Uma Pessoa Zen

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Twitter da coincidência

Posted by Roberta Lessa em abril 18, 2011

Hoje aconteceu um daqueles fenômenos internéticos interessantes com a minha pessoa.

Tudo começou quando acordei hoje de manhã com a música “The Boxer” (da dupla de folk-rock Simon and Garfunkel, muito famosa na década de 1960, 1970, por aí) na cabeça: fui para a faculdade cantando “I’m just a poor boy, though my story’s seldom told…”, pensei, durante a aula, na reunião deles em 1981 naquele grande show no Central Park e voltei para a casa com o “la la lai, TCHUM, la la la la la la lai” martelando na minha mente.

Cheguei em casa, resolvi postar esse pequeno acontecido no Twitter. Às 10:29, tasquei lá:

BetaTotis
Acordei com Simon & Garfunkel na cabeça… The Boxer, especificamente. Adoro. LA LA LAI *TCHUM* LA LA LA LA LA LA LA LAI

Resolvi, então, jogar “Simon & Garfunkel” na busca do Twitter para ver como é a presença da dupla nos tweets, saber se as pessoas falam sobre eles no microblog e o que falam.

A busca me retorna, dentre outros, os dois seguintes tweets, de duas pessoas desconhecidas:

monterhodes
Woke this morning with a Simon & Garfunkel song in my head.

adambuckled
This morning is so Simon & Garfunkel.

O primeiro, dizendo “Acordei essa manhã com uma música de Simon & Garfunkel na cabeça”, foi postado às 10:13; o segundo, dizendo “Essa manhã está tão Simon & Garfunkel”, às 10:14.

Deu até medinho.

Agora, me diz, não é um put* fenômeno proporcionado pela Internet? Sabe aquela vontade que a gente tem, ao fazer alguma coisa, de saber quantas outras pessoas no mundo estão fazendo a mesma coisa que a gente, naquele mesmo momento? É, é coisa de maluco, mas aposto minha conta desativada no MySpace que você já teve esse sentimento!

Comecei a seguir os dois, só para registrar. Mas provavelmente darei unfollow daqui a alguns dias.

Agora, pra você ver: hoje em dia é possível tomar conhecimento das coincidências mais absurdas e aleatórias.

Deus, como eu amo o século XXI.

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Hora da verdade: chega de proteção aos estudantes

Posted by Roberta Lessa em novembro 8, 2010

Vamos lá. ENEM.



“Não pode levar relógio, lápis, borracha, ai, meu Deus, que injusto.”

Besteira. Vários concursos públicos proíbem esses apetrechos. Algum concursando reclama? Não porque, geralmente, são maiores de 18 anos e têm mais maturidade para entender o funcionamento de um exame. Agora, na vez dos estudantes bobinhos, ficam de trelelê porque não sabem cronometrar seu tempo sem um relógio do lado (ou no pulso) nem fazer uma redação sem lápis. Faça-me o favor.

Problema no cabeçalho
O MEC já disse que vai criar um hotsite especial para quem marcou o cartão de forma ivertida poder sinalizar isso. Não tem nem o que argumentar: marcou certo, deixa quieto. Trocou, sinaliza. Esse erro não poder nem mais ser levado em conta nos argumentos para a realização de um novo exame.

Problema das provas amarelas
1- Erro dos candidatos, que não conferiram a prova antes de começar a resolvê-la. É de praxe você conferir todas as questões e folhas em qualquer concurso que faça.
2- Os que conferiram e solicitaram troca das provas (90%, segundo o Haddad) tiveram suas provas trocadas.
3- Os que, por algum motivo, não puderam trocas suas provas, terão direito a fazer uma nova avaliação. O que não pode é cancelar as provas de 3,3 milhões por causa de 2.100 pessoas (os 10% dos 21 mil que não conseguiram trocar as provas amarelas.)

Falta de isonomia numa segunda prova para os prejudicados
Ano passado, o ENEM não pode ser aplicado em algumas localidades do ES devido a fortes chuvas. Um exame diferenciado, então, foi realizado no dia 5 e 6 de janeiro (http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2009/12/05/enem-2009-cancelado-em-cidade-do-espirito-santo-que-esta-debaixo-agua-915072546.asp)

Ninguém reclamou que isso afetaria o TRI na época. Mas, esse ano, que a mídia tenta criar todo um sensacionalismo em cima de uma segunda prova diferente, as pessoas estão reclamando. Sem comentários sobre isso, ficou até enjoada.

“Segundo Haddad, o ministério irá explicar à juíza que o uso da TRI permite a comparabilidade no tempo de provas distintas.

– Nós vamos levar à consideração da juíza o que nos parece ser sua maior preocupação, que é o fato de que as pessoas estariam submetidas a provas diferentes quando o exame for reaplicado. Mas o TRI permite que elas sejam submetidas a questões de mesmo peso – disse o ministro.”

(http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/mat/2010/11/08/haddad-minimiza-problemas-no-enem-2010-descarta-anulacao-do-exame-922979844.asp)

Liminar
No pronunciamento de hoje mais cedo, o Haddad disse que o ENEM recebe liminares em todos os anos, mas, até hoje, foi bem sucedido em esclarescer seus argumentos e barrá-las. É por isso que creio que essa liminare dessa juíza do CE não resultará na anulação da prova, o que é correto, na minha opinião.

Não ao cancelamento, sim a oportunidade daqueles que foram prejudicados realizarem o exame novamente!

Um novo exame geral abalaria o psicológico daqueles que já o realizaram, com medo de não conseguirem alcançar o mesmo resultado que obtiveram na primeira prova.

Além disso, o atraso na correção e nos resultados seria péssimo para as instituições que dependem da nota do ENEM para selecionar seus futuros universitários.

Os que são contra o cancelamento, por favor, disseminem essa idéia. Twitter (#NÃOanulação), blogs, petições, tudo. Será algo para o MEC apresentar a seu favor, contra a liminar: o apoio da maioria dos estudantes.

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De Chico a Rick

Posted by Roberta Lessa em outubro 30, 2010

Não, não. Preciso comentar isso aqui.

Primeiro: dia 31, eu voto Dilma. Me matem, me esfolem, mas é isso aí.
Segundo: vi uma coisinha hoje na internet, e não pude deixar de rir muito, muito, muito.

Quem assistiu ao horário político dos dois candidatos, sabe que tipos de pessoa que apóiam um e outro. Na campanha da Dilma, tivemos várias vezes a aparição de Chico Buarque e Ziraldo, além de Oscar Niemeyer.

Agora, lendo essa notícia hoje, me deparei com os seguintes nomes na lista de apoio ao Serra: Rick & Renner e Sandy.

Não quer dizer muita coisa, mas eu não pude deixar de dar uma gargalhada sonora e relaxante.

Obs.: Será que o Rick não pode ter uma opinião diferente do Renner? Afetaria a imagem da dupla? AUHAUHAUHA, meu Deus.

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Hands All Over: faixa-a-faixa

Posted by Roberta Lessa em setembro 14, 2010

Nenhuma música com mais de quatro minutos, muitos gritinhos à lá Michael Jackson e um Maroon 5 reconhecível, mas, ainda assim, diferente dos outros dois álbuns anteriores: esse é o Hands All Over.

Álbum esperado há muito tempo por mim e por todos os fãs e com o lançamento marcado para 21 de setembro, foi vazado essa semana. Ruim para a banda, perfeito para satisfazer nossa ansiedade.

Como já disse antes, os carinhas mais uma vez conseguiram fazer algo diferente do que já haviam feito, mas sem perder a identidade. Ou então os ouvidos já se conformaram que não ouvirão mais nada igual o SAJ e estão abertos para novas sonoridades agora, sem preconceitos.

Vamos ao faixa-a-faixa:

Ainda não sei o que acho de Misery. Geralmente eu não consigo encaixar os primeiros singles dos álbuns que eu escuto com o resto do disco. Pelo fato dele ser lançado antes, eu nunca consigo enxergar o primeiro single e as outras músicas do mesmo jeito. Ao mesmo tempo que eu gosto de Misery e sempre me pego cantando, eu não ponho ela para tocar, não tenho vontade de ouvi-la, sabe? Gruda, mas enjoa.
Nota: 2

Give a Little More me lembra “Undisclosed Desires”, do Muse. A batidinha, acho. É algo meio que misturando Muse e Vampire Weekend. E de alguma forma também me lembrou “Chorando Se Foi”, hauahuha, acho que a melodia. Na primeira vez que ouvi o disco, fui escrevendo um brainstorm para fazer esse post, e, para essa música, cheguei anotar “If I Can’t Have You”, dos Bee Gees, mas não consigo mais ver nenhuma semelhança. Xi. Enrola um pouco a língua falar “Give a Little More”, é lecau. E olha a síndrome de Michael Jackson com o gritinho do final, hauhauha.
Nota: 3

Acho que o gritinho à lá Michael Jackson no final de Give a Little More é intencional para puxar Stutter, que lembra um pouco “The Way You Make Me Feel”. E é legal esperar o momento da música de fazer o “s-s-s-stutter”. E o “I really need to knoooow” fica na cabecinha, né. A bridge me lembra aquela musiquinha ridícula do final do pastelão “Super Herói 2”, na cena que aparecem todos os personagens cantando.
Nota: 3

Don’t Know Nothing é mistura de nada com nada. Tudo que é de fato aproveitável na música se encontra nos primeiros quinze segundos. Depois não inova muito não. Para mim é uma mix de “Spotlight (Twilight Remix)”, do Mute Math, com Xuxa. Os “uh, uh, uh, uh, uh” me passam uma idéia indiana, egípcia, sei lá.
Nota: 1

Sou suspeita para falar das lentas do Maroon, né. Never Gonna Leave This Bed é “Won’t Go Home Without You” parte dois, porque lembra muito (apesar de eu só ter percebido isso numa segunda ouvida). É algo que eu vejo saindo da boca da Taylor Swift. Vai dizer que não podia ser dela? Tem carinha de bside, daquelas que você ouve num dia de chuva, de fossa. E cantar o “take, take it all, take all that I have” é a coisa mais diliça desse álbum. É aquele momento no show que todos levantam seus isqueiros/celulares e cantam juntam com o Adam
Nota: 5

O que uma música da Joss Stone faz num álbum do Maroon 5? Vai dizer que I Can’t Lie não é a cara dela? E, claro, é uma música completamente Songs About Jane. Sonho com o dia que eles retornarão inteiramente ao estilo do SAJ. Enquanto isso não acontece, a gente se diverte com uma ou outra para relembrar os bons tempos. A bridgezinha de tecladinho é “Sunday Morning”, só que de leve, mais quieta. No meu brainstorming tá escrito Alanis, mas não consigo lembrar onde eu vi dedo de dona Morissette aqui, xi. E ainda tem um orgaozinho no fim, fofíssimo. Reggae-rock-pop feliz, adoro.
Nota: 5

Não sei se é porque eu tô viciadérrima em Glee, mas eu consigo ver o Will Schuester, personagem de Matthew Morrison, cantando Hands All Over na série. Me lembrou a cena dele “seduzindo” a Sue, cantando “Tell Me Something Good”. Encaixaria absurdamente ali. É meio The Police? Ou não? E dá vontade de tocar no Guitar Hero. É música que dá pra remexer o popozão, só no requebrado. Gosto disso, hauhauhaa.
Nota: 5

How é mais uma lentinha feliz. Me lembrou alguma música do próprio Maroon, mas ainda não identifiquei qual. Refrão gostoso. Poderia ser single. Nada inovador, nada que as pessoas vão ouvir e dizer “nooosa, que diferente.” É mais do mesmo. Mas é bom. Meio Kings of Leon. Ou não. Não gosto do final sumindo. A música evapora, não gosto disso.
Nota: 5

Get Back In My Life é super tendência, super engraçada. Sério, dá vontade de rir. Parece música de joguinho, sabe? Ou trilha-sonora de desenho, algo assim. Bem diferente. Tanto o instrumentalzinho engraçado quanto a vozinha do Adam. O refrão podia ser melhor quando observamos o nível dos versos. Algo de Gwen Stefani (?) Me gusta os graves da bridge, eles garantiram o 5 para a música, só pela criatividade.
Nota: 5

A mistura (não muito) perfeita entre Songs About Jane e It Won’t Be Soon Before Long. Lembra Glee. Lembra Michael Jackson. Repetitiva é a palavra certa para Just a Feeling. Não acrescenta muita coisa as nossas vidas, mas é boa para as mesmas ocasiões que Never Gonna Leave This Bed. Coloca as duas seguidas na playlist e seja feliz em seu momento depressivo, paradoxalmente falando.
Nota: 3

Runaway segue a linha de Hands All Over e Get Back In My Life, né, toda grave, toda dark. No início só, porque no refrão tudo fica colorido novamente. Refrão esse muito precipitado. Não gosto de música que corre no verso para chegar logo no chorus. Calma, pô. Acho que vou gostar mais dela quando tiver saco de prestar atenção na letra, que me parece boa.
Nota: 1

Out Of Goodbyes serve para dançar bolero até cansar, encaixa. É relax. É zen. É paz. Mas é aquela que te põe para ninar quando você não tá conseguindo dormir. É aquela que, quando você deita para ouvir música com seus fonezinhos nos ouvidos, te faz cair no sono. Mas cumpre a proposta. Ganha um 3 porque dá pra dançar.
Nota: 3

Amy Winehouse e “Mercy”, da Duffy, me vem à cabeça quanto eu ouço os “uh, uh” de Last Chance. Aquela coisa bem retro, bem 60s, bem “eu perguntava do you wanna dance, e te abraçava do you wanna dance”. Consigo ver o Travolta cantando/dançando isso numa musical. Claro, o Travolta de algumas década atrás.
Nota: 3

A bateria me conquistou, valeu a faixa toda para mim. É a música menos Maroon 5 já feita por eles. É algo meio One Republic com Timbaland, meio Evanescence, meio Muse (de novo). Enxerguei até guitarra de “Decode”, do Paramore, aí. E, de novo, parece a musiquinha ridícula do “Super Herói 2”. Tem alma de Coldplay. Resumindo: No Curtain Call é uma mistura do caramba. Outra que eu vou gostar mais quando vir a letra.
Nota: 4

Never Gonna Leave This Bed em sua versão acústica parece ser a demo que eles gravaram da música. Super parece. Não vou dar nota, porque é a mesma música, então, né.

Misery acústica é outra que parece ter sido assim originalmente. Acho que ela foi criada dessa forma e eles, ao perceberem que tava faltando animação e up-tempo no álbum, fizeram uma transformação nela. Gosto mais dela assim, mas gosto que a outra exista.

Quando ouvi If I Ain’t Got You pela primeira vez, logo vi que não era Maroon. Mas gostei. Pesquisando agora, vi que é da Alicia Keys. Poucas palavras: prefiro essa aqui. Só não dou nota por ser cover.

Provavelmente, algumas opiniões minhas quanto essas faixas ainda vão mudar muito. Assim que saiu o It’s Not Me, It’s You, da Lily Allen, eu não gostei da maioria das músicas. Hoje em dia, as que eu menos ouço são as que eu mais gostei na primeira ouvida. Vai entender!

Ainda tenho que ver as letras e ainda tenho que criar familiaridade com as musiquinhas. Aí, daqui a alguns meses, eu volto com as minhas opiniões definitivas sobre cada uma delas.

P.S.: Agora que reparei que a capa combinar absurdos com as cores do layout, hauhau. Ficou lindo!

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O futuro dos atores Potterianos

Posted by Roberta Lessa em setembro 7, 2010

Harry Potter e o Enigma do Príncipe (que eu cismo de chamar de Príncipe Mestiço desde o lançamento do livro) estreou sábado agora na HBO. Não pude ver no dia, porque tava tendo festa de aniversário do Marcelinho aqui em casa, então fiquei com um olho na tela e o outro no parabéns, rs. Hoje, depois do almoço, o filme estava sendo exibido novamente. Aí sim eu pude ver, junto com minha mãe e meu irmão.

Mesmo assistindo a EdP pela terceira vez, ainda me surpreendo com a (quase) total falta de expressão do Daniel Radcliffe e com a expressão (totalmente) exagerada da Emma Watson. Alguém já disse para eles que há muito eles não acertam o tom?

Me pergunto se isso é problema de direção. No primeiro e no segundo filmes, o trio era perfeito. À medida que o tempo foi passando (e os diretores sendo trocados), Rupert foi ficando em segundo plano (o que, graças a Deus, não comprometeu a sua atuação), as sobrancelhas da Emma foram ganhando vida própria e os ombros do Dan perderem a mobilidade.

Sério, reparem só. Assistam aos filmes e, a cada momento que o Daniel mostrar total domínio de expressão corporal com os próprios braços, anotem um tracinho em um papel. Ao finais dos seis filmes, vejam a quantidade de tracinhos no papel de vocês. Rá. Não que eu tenha feito isso, mas imagino.

Ao contrário dos poucos tracinhos de Daniel, se você for anotar cada movimento desnecessário da sobrancelha da Emma, rá. Vai acabar com cinco folhas de papel ofício na mão. Frente e verso.

Não estou querendo dizer que os dois são maus atores: nunca vi o trabalho deles fora da série HP. Mentira, vi Emma em Ballet Shoes, não reparando nada fora do comum com ela. Enfim, tenho minhas dúvidas quanto o problema ter a ver com a direção, porque acho os filmes e os outros atores, em geral, bem dirigidos, tanto pelo Newell quanto pelo Yates (deixemos o Cuarón de fora, por favor). Mas não consigo imaginar mais nenhum motivo para eles terem travado a espontaneidade da atuação deles: o Dan com reações de menos e a Emma, demais.

Tudo isso me fez pensar: agora que eles finalmente terminaram todo esse processo HPzístico, que durou dez anos, será que algum deles vai vingar numa carreira legal e digna?

É tão comum vermos atores mirins completamente anônimos anos depois daquelas obras que lhe deram sucesso… Acho que seria muito triste caso isso acontece com os potterianos, mas também muito provável. Posso estar errada, mas, dos jovens, acho que os que tem verdadeiro potencial para engrenar seriam o Tom Felton e, apesar de eu ser suspeita para falar dele, o Rupert Grint. Um porque tem cara de ator sério; o outro, porque, apesar de às vezes se mostrar imóvel como os outros dois coleguinhas, sabe ser mais desprendido. Fora a veia cômica e as caras de pamonhão que ele faz, que são um máximo. Se não cair na de ficar só fazendo comédia, tem futuro.

Evanna Lynch também pode despontar. Se aquele jeito “ã” da Luna é próprio da atriz, esquece. Agora, se é tudo atuação, se ela realmente criou e viveu a personagem, aí sim, foi um p*** trabalho.

Posso estar falando um bano de besteira, posso estar acertando tudo: é esperar para ver, né.

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I could really use a wish right now

Posted by Roberta Lessa em setembro 6, 2010

É impressão minha ou a black music americana tá voltando a fazer sentido? Claro, não conheço a fundo essa porção do mundo da música, então me refiro apenas aos artistas e músicas black que costumam ficar no topo das paradas: tá tudo tão… comportado!

Lá por 2004, 2005, eu me amarrava em Usher, em BEP e afins. Foi quando eu descobri Beyoncé e todo esse mundo de R&B e Hip-Hop. Gostava mesmo das músicas, até que em 2007, 2008, as coisas ficaram repetitivas demais. Era 50 Cent, Snoop Dogg, T.I., T-Pain, Lil’ Wayne, Flo Rida e Akon cantando somente vulgaridades, ou então músicas sem nenhuma letra, só servindo de base para clipes apelativos. Todo material que vinha deles era igual, sempre tratando as mulheres como se fossem objetos.

Fiquei tão pê da vida a ponto de ficar com nojo de olhar para cara de todos eles e me sentir indignada de, ao assistir o VMA, ter que ficar olhando a cuequinha ridícula do Lil’ Wayne aparecendo por cima daquela calça frouxa. Blergh.

Dessa forma, eu acabei me afastando um pouco desse gênero musical. Foi em 2008, quando eu comecei a dar uma chance ao “rock”: passei a ouvir Paramore, descobri Oasis e me aprofundei em Maroon 5.

Agora, em 2010, eu percebo uma guinada no rumo dessa história. Vendo o VH1 Mega Hits, me deparo com B.O.B, Kid Cudi, Drake, K’naan e mais alguns que eu não lembro o nome. Aí eu paro, e penso: “oh, Deus. Finalmente.”

Não conheço a carreira de nenhum dos carinhas que citei acima, mas, pelos clipes que vi, percebi que eles seguem mais a linha Chris Brown / Ne-Yo. Antes, esses dois eram minorias na black music porque faziam músicas com um estilinho mais “romântico”, com algum conteúdo. Eram bons cantores E dançarinos, privilegiavam o lado artístico da coisa toda.

Desses todos, eu dou destaque ao B.o.B. Nunca tinha ouvido falar do dito, até que soube que a Hayley Williams (vocalista do Paramore) ia fazer uma colaboração com um rapper. Achei esquisito, porque não tinha nada a ver com nada. A música saiu, eu ouvi só a parte dela e não dei atenção para o resto da canção. Ok.

Até que um dia, em casa, começa o clipe de Airplanes no VH1. E eu decido parar para ver. E, como a TV estava com o Closed Caption ativado, eu fui lendo a letra. E me apaixonei pelo sentimento, pelo significado que ela passa, a ponto de me inspirar para vir escrever isso aqui.

Não sei de que forma essa mudança brusca aconteceu.

Talvez a morte de Michael Jackson tenha feito os jovens talentos repensarem o estilo que eles estavam adotando para chegar ao sucesso. Ou quem sabe Michael, ao morrer, tenha reavivado na mente do público o que é realmente um jovem talentoso.

Talvez a Copa do Mundo tenha mudado a cabeça desses cantores e rappers ao fazer os artistas negros de todo o mundo entrarem em contato com suas raízes, com ritmos e gêneros que são arte de verdade

Talvez tenha sido o sucesso do Justin Bieber (rá!) todo bobinho e romântico mas, ainda assim, bem sucedido.

Não sei o que ocasionou o resgate desses valores e a aposentadoria dos outros. Sei que não vai durar muito até que surja outra “onda”. Enquanto isso, aproveitemos esses novos talentos. E que eles não deixem os velhacos machistas voltarem.

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Projeto de Lei “Ficha Limpa”

Posted by Roberta Lessa em agosto 13, 2010

Bem, é o seguinte: acabei de fazer um simulado do ENEM no portal educacional da minha escola, e o tema da redação era o Projeto de Lei Ficha Limpa. Fiz o texto, e acho que ficou bem legalzinho. E aí vai ele, rs:

Corrupção e desonestidade são dois conceitos frequentes na mente do brasileiro quando se trata dos cidadãos que ocupam cargos governamentais por todo o país. A cada dia, novos casos de ilegalidades em instituições federais, estaduais e municipais são mostrados nos noticiários, chocando e indignando a opinião pública.

O Projeto de Lei Ficha Limpa surge nesse contexto como uma tentativa de, se não exterminar, diminuir o poder daqueles que adotam o cinismo como principal arma e, mesmo tendo seus nomes envolvidos em atos ilegais, insistem em se candidatar e pedir votos dos cidadãos que procuram alguém para representá-los. Em teoria, o projeto é um grande passo desenvolvimentista tanto no que diz respeito à conscientização do povo quanto ao seu papel na sociedade como votantes, quanto à melhora do processo de seleção daqueles que formam o cenário político brasileiro.

Na prática, no entanto, a grande questão é a incerteza quanto à forma que essa lei, já em vigor, será aplicada. Deixando de lado a hipocrisia e analisando a História, percebe-se que, no Brasil, é comum a utilização do sistema de burocracia como subterfúgio para as mais diversas ilegalidades existentes. Entre elas, a impunição de indivíduos envolvidos em episódios escandalosos e ilícitos, dos quais somente um ou dois saem pagando devidamente a pena cuja todos deveriam receber.

Para que a nova lei surta efeito da maneira que se espera, é imprescindível que ela não seja esquecida: homens e mulheres brasileiros que esperam um futuro melhor para sua nação não podem apenas cruzar os braços e esperar que os problemas administrativos do país se resolvam sozinhos. Os governantes são a voz do povo, mas este deve sempre se manter informado quanto aos atos deles, para que, da união do Estado com a população, surja uma sociedade mais justa.

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As Brumas de Avalon

Posted by Roberta Lessa em junho 27, 2010

E lá vou eu mais uma vez tentar condensar quilos de ideias (sem acento, agora, né) em poucas linhas de texto (ou não). Sério, se pensamento pesasse, minha balança explodiria a cada vez que eu subisse nela. Mas não exageremos: nem tenho muita reflexões a serem feitas hoje. Só elogios. Acho.

Há anos que ouço falar de “As Brumas de Avalon”, série literária de Marion Zimmer Bradley. Há muito anos mesmo, desde que eu era pequena suficiente para achar que era somente o nome de um filme e confundi-lo com “As Bruxas de Salém”.

Há uns dois ou três anos, li Avalon High, de Meg Cabot. E achei super fuderoso, algo que realmente me agradou à beça e despertou meu interesse na lenda do Rei Arthur. Até então, o único contato que eu tivera com a história fora com o desenho da Disney, “A Espada Era a Lei”, mesmo. Ou seja, nada, praticamente.

Depois de terminar Avalon High, eu percebi que todo esse Lance de Lancelote (que trocadilho ridículo, meu Deus), Artur, Guinevere, enfim, dessa negada toda, era completamente desconhecido de minha pessoa, e que eu precisava mudar isso urgentemente, para então ler novamente o livro, entendendo-o mais a fundo.

Começou, então, minha busca do saber. Comecei a ler alguns textos pela internet (Wikipédia: a salvação) sobre o “período arturiano,” mas nada que fosse completo ou que, de fato, me satisfizesse. Eu queria mais: queria um livro, ou uma série destes, que me contasse tim-tim por tim-tim do que aconteceu. Não do que aconteceu, porque é uma lenda, mas, ah, vocês entenderam.

Passei um tempo pesquisando algumas obras sobre o assunto em livrarias on-line, mas não vi nada que me agradasse, que fosse definitivo. Cheguei até a passar por “Brumas”, mas o fato de ser narrado do ponto de vista feminino, pelas personagens mulheres da história, fez com que eu desse menos credibilidade à série. Até hoje me pergunto como eu, feminista como sou, posso ter pensado algo desse nível. Burra, burra, burra.

Acabei deixando tudo de lado. A vida é corrida, e outras coisas foram tomando o lugar desta em meus pensamentos.

Até que um dia, no colégio, uma colega minha me contou que descobriu uma super promoção no site Submarino: todos os livros da séria “Brumas” por vinte reais. Não, não cada um deles por vinte. Todos por vinte. Como grande fã, ela não pensou duas vezes antes de adquirir os quatro. E me avisou, porque pensou que eu já tivesse lido. Achei aquilo bem bacana, mas nada dentro de mim se acendeu, nem o desejo consumista de comprar quatro livros por vinte reais nem o desejo de conhecimento, para enfim ler um livro sobre Artur e Cia. Realmente, às vezes eu não me reconheço, rs.

Até que (outro) um dia, um colega nosso pediu emprestada a série a essa minha amiga, que levou o primeiro livro para escola. Não sei como, nem porque, o livro veio parar em minha mesa. Eu estava entediada, sem fazer nada, e resolvi pegá-lo para dar uma olhadinha inocente.

E então aconteceu. Se você já se apaixonou, sabe como é. Não por uma pessoa, não, isso é bem maior: é o momento mágico no qual você começa a ler um livro e ele de repente parece começar a brilhar, a pesar, a soar, como música. Que romântico isso, até chorei. Mentira, chorei não.

Enfim, eu fui lendo, fui lendo, fui lendo e, ai meu Deus. É emoção, é vibração, é tudo. Ao começar, estranhei, porque, como pude perceber mais tarde, antes de começar a contar a história da época do Rei Artur, propriamente dita, o livro nos apresenta gente que veio antes dele e que foi essencial para que sua lenda acontecesse.

(Uma pequena nota: olha a quantidade vírgulas que tem no parágrafo acima. Tudo culpa da Marion! Fico besta como eu pego o estilo de escrita do autor que eu esteja lendo no momento, impressionante, cara.)

As Brumas de Avalon

Enfim, nos tempos de aula que fiquei com o livro de minha colega, li até a página cinquenta, ou algo assim, e já fora tocada pelo dilema de Igraine, já ficara puta com o poder persuasivo de Viviane e já reconhecera o primeiro elemento dali que me era familiar, o Merlin Taliesin. Mas o que mais me chamara atenção (e o que mais me agradou, mais tarde) foi o que anteriormente tinha me afastado a vontade de ler a série: a narração feminina. Achei que, vendo através dos olhos das mulheres da história, perderia os principais lances (olha o trocadilho bobo de novo) da história, dos conflitos, das batalhas. Depois, parei para pensar com calma: que graça teria se fosse somente isso? E os dramas? E os conflitos não armados, mas emocionais? Isso, com certeza, fica a cargo das mulheres. Sempre. E é isso que tem graça, não é mesmo?

Então, naquele mesmo dia, cheguei em casa, loguei no Submarino e fiz meu boleto lindo e arrasante. Acabou dando R$33,00 com o frete, mas ainda assim, é barato, tendo em vista que, em outros sites, cada livro custa R$36,00. Ô loco, meu.

Os livros chegaram na semana passada, e, desde então, venho devorando, calma e silenciosamente, como uma sacerdotisa de Avalon, cada um deles.

(Olha o excesso de vírgulas aí de novo, rs.)

Uma das coisas que mais me surpeendeu foi a existência da personagem Morgana, que eu, vergonhosamente, era a única do meu círculo cultural-familiar a nunca ter ouvido falar. E agora me parece completamente injusto que a maioria das pessoas menos cultas conheçam a Gwenhyfar bestalhuda e nem tenham ideia (sem acento, novamente) de quem seja a pequena e morena sacerdotisa. Ainda não terminei de ler a série, estou na metade do terceiro livro, mas dói ver a injustiça que rege a vida de Morgana. E a sorte, apesar de não reconhecida, que paira sobre a chatinha da Gwenhyfar.

(Outra pequena nota: Lancelote é Galahad, Artur é Gwydion, quando Gwenhyfar vira Guinevere? Ou não vira?)

Enfim, é isso. Estou lendo, me envolvendo com e amando a série. E insistindo para minha mãe ler junto comigo, como sempre faço quando gosto de um livro, ao passo que ela continua me ignorando. Sofro com isso, amigos, rs.

Assim que terminar o último, pretendo correr na Blockbuster e alugar a adptação cinematográfica, de 2001, com Ajelica (com “j” mesmo) Houston. Espero não confundir, então, com “As Bruxas de Salém”. Hahahaha.

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No blog, a solução

Posted by Roberta Lessa em maio 3, 2010

Desde que voltei de viagem (já há quase um ano, meu Deus), tenho muita vontade de escrever sobre as situação pelas quais passei, sobre os lugares que visitei e por aí vai.

Na verdade, eu levei meu diário dentro da mala e pretendia fazer algo como um diário de bordo mesmo, escrevendo a cada dia que passasse, com as lembranças e emoções ainda fresquinhas na mente.

Assim que cheguei no Charles de Gaulle, enquanto minha tia ia trocar alguns Traveler’s Checks, eu escrevi algumas palavrinhas sobre minha experiência no avião e pans. Mas nos outros dias… quem disse que eu tive ânimo/fôlego/tempo de fazer isso quando chegava no hotel? Era chegar, jantar, falar com a família, decarregar as fotos no laptop, colocar a máquina para carregar e CAMA!

Fui, vi, conheci, diverti e voltei. Quando cheguei em casa, depois de (quase) duas semanas fora, a vontade de escrever só aumentou, porque agora eu tinha, de fato, o conteúdo. O problema era: como eu ia fazer isso? Abordar a viagem de que forma?

Já pensei em fazer um livro de ficção: personagens fictícios, história fictícia, mas aproveitando as situações pelas quais eu passei para contruir a narrativa. Mas não deu muito certo não.

Tentei também escrever relatos de cada dia: detalhar cada uma das coisas que aconteceram, como se eu tivesse escrito ainda lá. Mas fica muito extenso, casa pra caramba, e eu não tive saco suficiente, rs.

Então eu pensei: o que fazer? Crônicas sobre situações interessantes? Poesias sobre a beleza do lugares (haha, até parece)? Passei os últimos meses nessa indecisão, a ansiedade crescendo cada vez mais porque sei que, a cada dia que passa, com certeza eu vou deixando de lembrar algo que aconteceu e que, na hora, foi muito legal, mas que com o tempo acabou se apagando da memória.

Eis que surge a solução: vou fazer pequenos posts sobre cada assunto que eu tenha vontade de comentar sobre aquelas duas semanas! É para isso que servem blogs afinal, hauhauhaha.

E assim começa mais uma série de posts do Uma Pessoa Zen (sendo que nenhuma das outras teve mais de duas postagens, hauhauahua). Será que dessa vez vai? Aguarde o próximo capítulo…

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Conhecem o Skoob?

Posted by Roberta Lessa em dezembro 2, 2009

Meu Deu, vou fazer spam no meu blog. Mas ok.

Vocês conhecem o site Skoob? Pois é. Nele você pode montar uma estante virtual, fazendo resenhas e comentando os livros, macarndo quais já leu, quais pretende ler, quais deseja ter, além de marcar seu paginômetro. É muito bacana meeesmo para quem gosta de ler.

Esse site agora está com uma promoção: o usuário que indicar mais amigos concorrer a 10 livros, caso os amigos se cadastrem no site. Então venho por meio desta pedir que vocês se cadastrem no site através do meu link:

http://www.skoob.com.br/promocao/codigo/1480

Se cadastrando, vocês também podem concorrer!

Bem, é isso, muito obrigada 😀

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Blablas inúteis.

Posted by Roberta Lessa em outubro 13, 2009

Estou com coceira na mãozinha. Já escrevi esse início quinhentas vezes, mas nenhuma tentativa deu certo. Vamos ver se agora presta, rs.

O último post foi tenso. Preciso de algo relaxante agora.

Pedro do Chip
Pô, acharam o Pedro do chip, né. Maneiro. Coitado do cara. Ex-namorada barraqueira, que vergonha. Mas virou celebridade virtual. Ponto para ele.

Separação do Oasis
Triste. Eu sabia que, se eu não fosse no show do Rio, eles iam se separar logo depois. Não deu outra. Mas é válido porque possibilitou a criação do vídeo do Hitler reclamando da situação. Muito bom mesmo. Catem no You Tube: “hitle oasis”. Em inglês.

Jornal Nacional: Modo de Fazer
Muito bacana. É claro, para ser absolutamente bacana, o Bonner teria que ter se aprofundado muito mais nos detalhes, mas esse nem era o objetivo. O objetivo é contar as principar notícias ocorridas no Brasil e no mundo com pluralidade, isenção, e, UHAUHAUHA, tá parei (quem leu entende). O objetivo é informar o povão de como maisoumenos é feito o jornal. E cumpre a tarefa de forma bem divertida. O caso da entrevista com o Lula é fantástico. E o das freiras em Roma também.

Prova de Geografia hoje
A matéria da minha prova de Geo hoje é a coisa mais gostosa de ser estudada: movimentos separatistas. Iugoslávia, Tchecoslováquia, caso dos Bascos, dos Curdos, de Quebec, do Norte e Sul da Itália, nossa, amo isso. Graças a Deus as específicas de Jornalismo na UFRJ são história e geografia. Já a prova de Biologia… não vamos voltar a esse assunto, certo? Rs.

toystoryToy Story 3
Primeiro trailer de Toy Story 3 foi lançado, aeaeae. Gente, esse filme super fez parte da minha infância. Emocionei horrores vendo agora. Se você nasceu depois de 1985, clica, clica, clica!

Depois e uma séria de notinhas desconexas tentando imitar o Ancelmo Góis, digo tchau.

Tchau.

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Guerra à Biologia

Posted by Roberta Lessa em outubro 13, 2009

Preciso… não, preciso não, péssimo começo.

NECESSITO URGENTEMENTE começar meu curso de graduação.

Não pode ser para ano que vem, nem para mês que vem, nem semana que vem. Quero para ontem.

Gosto do colégio, sim. Vou sentir saudades, sim. Mas se tiver que fazer mais uma prova de Biologia (leia-se: decorar 300 nomenclaturas que não vão servir para muita coisa na minha vida), eu vou explodir.

É, minha implicância é com Biologia sim.

Pense: Física, Química e Matemática, basta entender. Se você entender, decorar fórmulas não é necessidade, é consequência. Quando você sabe como chegar nela, a fórmula não precisa ser decorada.

A mesma coisa para a área de humanas: História, Geografia, Sociologia e Filosofia meio que se fundem numa coisa só, uma depende da outra. Quando você tem um pouco de inteligência e bom senso, consegue entender e dominar todas. E, mais uma vez, se você entende, nomes acabam sendo gravados como consequência.

Sobra, então, Biologia e a área de línguas, onde temos Português, Literatura, Inglês e Espanhol.

Português e Inglês para mim não é dificuldade, porque estão dentro do meu sangue. Acerto por intuição, sei a matéria por intuição, não preciso decorar nem me preocupar muito.

Literatura é meio non-sense, mas é gostoso viajar nas doideiras literárias.

O meu problema, então, ficaria sendo Espanhol, língua a qual não sou muito chegada. Mas interpretação de texto acaba me seduzindo, então ponto para Espanhol por, simplesmente, ser uma linguagem.

Agora sobra a Biologia. Ah, a Biologia…

Não vou dizer que é totalmente desinteressante, porque algumas coisas são até legais de saber e tudo mais.

Exatamente como eu disse: ALGUMAS coisas são legais de saber.

Agora, você já deu uma olhada na matéria de biologia do Ensino Médio no Brasil? Pois é.

É MUITA informação, MUITAS nomenclaturas que se confundem em características muito parecidas.

Diferente das outras matérias, em Biologia você TEM que decorar para aprender. Não existem revoluções com motivos justificáveis (ou não) em Biologia. Não existem fórmulas que você comprova com experimentos.

Não. É só muito blábláblá sobre agnathas, glândulas uropigianas, triblásticos e por aí vai.

Esse é o tipo de informação que não é mais necessário ser passado a alunos do Ensino Médio porque qualquer um deles que tenha acesso a Internet terá essas informações.

(Decoreba é o tipo de coisa que deveria, nos tempos atuais, ser proibída.)

Claro, é importante entender as relações entre os seres vivos no meio-ambiente, mas isso não acontece.

Alunos do Ensino Médio decorando a matéria 5 minutos antes da prova

Não sei se devido ao sistema falho de ensino, mas hoje em dia temos turmas inteiras tentando decorar aqueles nomes difíceis apenas minutos antes da prova.

Decoram os nomes, não entendem nada. Apenas reproduzem aqueles nomes nas provas e, pasmem! Conseguem notas boas. E são aprovados.

Então para que continuar essa hipocrisia que tem alguém aprendendo alguma coisa, de fato, dentro das salas?

Diminuam logo a quantidade de matéria de Biologia do Ensino Médio. O excesso de informação prejudica o aprendizado. Se fossem menos tópicos abordados, o aproveitamento seria muito maior.

Vamos entender, povinho, não apenas decorar. Biologia sendo a excessão, lógico 😉

P.S.: Quando digo “Guerra à Biologia” e nas outras tantas vezes que utilizei o termo durante o texto, me refiro à matéria escolar apenas. Acho o trabalho dos biólogos sérios fascinante e de extrema importância para o futuro do nosso planeta.

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Meu Deus

Posted by Roberta Lessa em outubro 5, 2009

Logo após chegar do curso de inglês hoje, há 20 minutos atrás, eu sento no computador e vou checar e-mail e Orkut.

Quando na comunidade da Beyoncé, eis que surge o tópico com a seguinte notícia:

Morre galinha depois de botar ovo gigante

Até aí tudo bem. Mas experimentem clicar na notícia e ler tudo.

HAUHAUHUAH, super identifiquei, oi.

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Re-analisando It’s Not Me, It’s You

Posted by Roberta Lessa em setembro 22, 2009

Depois de mais de meio ano ouvindo as músicas, prestando atenção nas letras e depois de ido ao show da Lily, vendo tudo saindo da boca dela e dos instrumentos da banda dela, aqui vai a minha nova análise das músicas, já que eu não acho mais que são todas (tanto) iguais:

Everyone’s At It
Como já tinha dito antes, ótima pra abrir álbum. E se revelou ótima pra abri o  show também: super sensação a cortina caindo com ela começando a cantar depois do “oh, oh, oh”. A letra muito real, anti-hipocrisia, tudo de bom.

The Fear
Continua não sendo a que eu não consigo gostaaaaar daquele jeito, mas também não é pulável. O assunto é mais restrito, só se relaciona quem também passa pelas situações descritas, ou seja, famous people.

Not Fair
Muito boa. Uma das preferidas, agora. O clipe é tuuudo de bom. E a letra é uma obra-prima, ahuhuhuhaua. Muito interessante e, mais uma vez, bem realista para grande parte da população feminina do mundo. Acho.

22
Trilha de novela agora, aeaeae. Escrita para a irmã de Lily. Triste, mas verdade, como diz a música. Pessoas promissoras às vezes escolhem caminho errados e seus sonhos são destruídos.

I Could Say
Subiu no meu conceito depois de eu ver a letra. A típica música-da-libertação, que vemos em todos os álbuns hoje em dia, qualquer que seja seu gênero. Algo como I Will Survive do tempo atual, rs.

Back to the Start
Muuuuito boa a letra, nossa. Super identifiquei, em vários momentos. A gente sente o sentimento (!) nela, demais. E o ritmozinho do início já bota a casa toda à baixo.

Never Gonna Happen
Aquilo que eu disse, lembra o primeiro álbum pela criativade, pela inovação. Lembra básica em discos femininos, super verdade também. Refrão do ABBA, continuo achando.

Fuck You
Como disse a Lily no show, para cantar para aqueles que dizem o que você deve ou não ser, apoiados somente no ponto de vista deles. Fuck You very, very, very much, rs. Carpenters o início, sim.

Who’d Have Known
Linda demais essa. Fofa, fofa, fofa. O “today you accidentally called me baby” é a coisa mais CUTE desse mundo. Não acho muito Beatles agora.

Chinese
Já gostava antes de saber a origem. Sabendo que foi escrita pela Lily para sua mãe, achei perfeita. É aconchegante. “Nada melhor que colo de mãe” é o resumo dela.

Him
Melodia bonita. A letra faz chorar. Falar sobre esse assunto é uma coisa delicada, e ela fez com maestria. Lindo.

He Wasn’t There
Música na qual ela esculacha o pai dela só um pouquinho, mas depois “everything’s fine” ^^

Disco bom. Disco muito bom. GO, LILY!

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E não é que eu cheguei?

Posted by Roberta Lessa em agosto 11, 2009

Depois de dois anos e cacetada do meu primeiro post “Um dia eu chego lá”, tenho a satisfação de informar que, rufem os tambores, eu cheguei, aeeaeaeaea 😀

Depois de alguns contratempos como o inverno europeu rigoroso (que fez minha viagem ser passada para o verão), minha falta de identidade e minha falta de passaporte (que foram devidamente tirados) e a compra da casa da minha tia (que foi devidamente efetuada), minha tia e meu pai foram enfim na agência, fecharam a viagem e no último dia 20 de julho lá estava minha pessoa, no Aeroporto do Galeão, embarcando, ehe 😀

Fomos de Air France e, depois de +/- 11 horas de vôo, chegamos em Paris, aeroporto Charles de Gaulle, no dia 21, às nove da manhã, horário local.

Andamos muito, desidratamos muito, mas também nos divertimos, nos emocionamos e nos realizamos demais.

Dia 28 foi nosso último dia turístico em Paris: no dia 29, acordamos bem cedo para ir direto para o aeroporto pegar o vôo para Roma. Esse não chegou a durar nem duas horas, porque as cidades são relativamente perto uma da outra.

Mais quatro dias de muita caminhada e felicidade passaram, com a adição que em Roma o verão estava com cara de verão, rs, diferente de Paris, que ventava geladamente.

No dia 2, nós encaminhamos para o Aeroporto Leonardo da Vinci e pegamos novamente um vôo de mais ou menos 11 horas. Dormi o tempo todo desta vez, hoho, só acordava para comer.

Chegamos no Aeroporto do Galeão, no Rio, às 5 da manhã, de um dia ensolarado, diferente do chuvoso dia em que partimos.

Ao chegar em casa, a família preparou um belo de um churrasco para nossa recepção. Ficamos a tarde toda vendo as fotos na sala aqui de casa, rs.

Esse foi um pequeno resumo bem resumido demais da viagem, mas se eu me empolgar muito eu escrever detalhes, pff, danou-se, não saio daqui hoje, rs.

Eu e Moulin Rouge

Então é isso 😀

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Os Delírios de Consumo de Becky Bloom

Posted by Roberta Lessa em abril 23, 2009

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Jovem jornalista tem a oportunidade de conquistar o emprego dos seus sonhos em uma famosa revista nova-iorquina, mas antes deve vencer dificuldades como a sua compulsão por compras para atingir o seu objetivo e melhorar sua vida profissional e pessoal.
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Kristin Scott Thomas, Joan Cusack, John Goodman
Status: nos cinemas
Gênero: comédia romântica
Adaptação do livro homônimo de Sophie Kinsella.

Pode parecer apenas mais uma comédia-romântica-mulherzinha-sapatos mas… ah, a quem eu quero enganar, esse filme é, de fato, isso tudo, hauhauha. Diferente do livro. Bem diferente.

Mesmo assim, amei muito. É óbvio que, como todas as adaptações cinematográficas de obras literárias, não tem como ficar uma coisa perfeita. E no filme foram mudadas muitas coisas em relação ao livro, mas ele cumpriu seu papel e com certeza divertiu quem leu e quem não leu.

É bacana por que, por trás das grifes e dos fru-frus, existe toda a trama das empresas e companhias e pans. Isso fica muito melhor explicado no livro, sim, mas também pode ser percebido no longa.

Hugh Dancy lindo, preciso nem comentar. Graças a DEUS não tiraram o sotaque britânico do personagem. Isla supreendendo, nem a conhecia antes… E, pasmem, ela é esposa do Sacha Baron Cohen, cruz. Joan Cusack ficando velha. John Goodman idem. O resto é meio resto. Ah, a Kristin fodástica, como sempre.

Pode ter gente que acha babaquice, mas essas pessoas compulsivas por compras (shopaholics) são realmente doentes. É um vício como qualquer outro, que não pode ser ignorado e deve ser tratado. Mas não do jeito que vemos no filme, hauahuha 😛


Não é o que você está pensando: é muito mais legal que Legalmente Loira, ok?

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Até quis, mas não deu

Posted by Roberta Lessa em abril 20, 2009

Olá, pessoas!

Tá, eu sei que não existem essas pessoas às quais eu me refiro. Mas pelo menos o Huguinho lê o blog, u.u

Querildos, eu realmente queria postar algo produtivo hoje, mas a crise de rinite que cai sobre a pessoa que vos fala tá flórida, para não usar linguajar feio.

Sexta-feira vi dois filmes sobre os quais eu quero comentar aqui (e vou, assim que meu olho não estiver mais com a sensação de estar pegando fogo): O Menino do Pijama Listrado e Os Delírios de Consumo de Becky Bloom. Vi o primeiro na aula de literatura na escola e o segundo no cinema. Amei os dois *-* Chorei litros com o primeiro e me tornei mais shopaholic com o segundo, fatão.

E acho que esqueci meu Eclipse na escola, em baixo da carteira. Logo agora que eu tinha engatado na leitura, drogs >.< Espero que devolvam.

Agora deixem-me ir antes que eu morra de dor de cabeça, 😉

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Quase assisti

Posted by Roberta Lessa em abril 15, 2009

Hoje, na hora do almoço, coloquei na HBO e vi que estava preste a começar o filme “O Clube de Leitura de Jane Austen.” Já tinha visto o DVD na locadora há um tempo atrás, achei interessante e fiquei com vontade de ver.

bookclub
Queria ter um clube de leitura também… =/

Ok, deixei no canal. Começou o filme, que é com o perfeito *0* Hugh Dancy e a perfeita *0* Emiliy Blunt (que tá a CARA da Katy Perry nesse filme, mais que a Zooey Deschanel, que é outro clone da Katy, rs). Conforme o filme foi indo, o tal clube de leitura formado pelas personagens foi discutindo os livros da Jane Austen. E entregando as histórias.

Aí eu pensei comigo: calma lá. Acho que tenho que ler os livros antes de ver esse filme, hauahuah. E assim, eu mudei o canal, fula da vida =)

Mas já passou.

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Those summer nights…

Posted by Roberta Lessa em abril 13, 2009

Apresento a todos os desinformados desse mundo, um dos filmes que eu mais amo nessa vida:

grease2
Grease – Nos Tempos da Brilhantina

Musical do final dos anos 70, com o mega-ultra-hiper-super xuxu John Tavolta (amo ele até hoje, tá. E não enche u.u) e com a Olivia Newton-John, que não fez mais nada de bom na vida depois do filme, mas nele, pelo menos, fez seu papel muito bonitinhamente.

Adoro tudo. Desde a época, das roupas, dos costumes, do climinha até as músicas. Principalmente as músicas, trilha-sonora perfeita. Nessas horas que tu para e pensa: pqp, nasci na época errada.

Recomendo para quem gosta de musical. Para quem não gosta, vai um recado: deixa de ser DESALMADO e passe a gostar! Tenho dito u.u

Obs: Post sem sentido. Tá, já deu pra sacar que hoje eu tô afim de escrever, néam?

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Um dia eu chego lá – Parte II

Posted by Roberta Lessa em abril 13, 2009

Apresento a vocês a mais bela, a mais linda a mais perfeita praça de Paris (ao meu ver, pelo menos): a digníssima Place de La Concorde (ou Praça da Concórdia. Nossa, ela ficaria quase feia com esse nome, se isso fosse possível, rs).

placedela

Vamos a nossa querida Wikipédia?

A Praça da Concórdia (em francês Place de la Concorde) situa-se no final da Avenida Champs-Élysées em Paris, França. É a segunda maior praça da do país (a primeira é a Place des Quinconces, em Bordéus). Desta forma, é a maior praça da capital francesa, uma das mais famosas e palco de importantes acontecimentos históricos.

A praça foi concebida por Ange-Jacques Gabriel em 1755 como um octágono limitado pela Champs-Élysées e pelo Jardim das Tulherias. As fontes acrescentadas por Hittorff são inspiradas pelas da Basílica de São Pedro em Roma.

A principal particularidade da Praça da Concórdia é que ela é delimitada pelo “vazio” em três lados (contrariamente à maior parte das praças que são delimitadas por edifícios de todos os lados): a Champs-Élysées, o Jardim Tulleries e o rio Sena.

Básico do básico isso.

Eu AMOO ela de paixão, e não faço a mínima idéia do porque. O contraste do verde com o dourado das esculturas, a fonte, nossa. Acho muito lindo. Daquelas coisas que vem de dentro, sabe? Adoro.

Obs: Tudo bem que a parte II chegou um ano e dois dias depois da um, AHUAHUAH, mas tá valendo. Acho.

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Coisas necessárias

Posted by Roberta Lessa em abril 13, 2009

Outro dia bati um papo sobre as coisas da vida com alguns amigos meus. Depois de litros de conversa, elaborei uma lista de coisas imprescindíveis (que isso, gastei agora) para se viver bem:

001- Empatia
Se colocar no lugar do outro é absolutamente necessário. Antes de criticar o próximo, dá uma verificada se o errado não é você.

002- Falsidade
Ninguém sobrevive no mundo atual sendo autêntico. Pode-se até tentar, mas você não vai conseguir: desiste. Ser falso, em grande parte das vezes, é a melhor solução. Não mentir; apenas omitir o que você realmente pensa, a fim de evitar desintendimentos desnecessários.

003- Educação
Essa já vem meio que no mesmo pacote da falsidade. Às vezes uma pede a outra, e a outra pede a uma. Respeito entra por aqui também.

004- Silêncio
Esse vale ouro sim. A famosa “cara de paisagem” ajuda nessas horas, onde ficar quieto é o melhor discurso que você tem a fazer.

005- Capacidade de dizer “Não!”
Não se comprometa com aquilo que você sabe que não vai conseguir realizar. Não aceite coisas que são desconfortáveis para você só para agradar o próximo. É claro, se for um pequeno sacrifício por alguém que você ama, tudo bem. Mas favores incontáveis para aquele seu colega folgado… Bem, vocês entendem.

006- Noção de que tudo é relativo (Flexibilidade)
Nenhuma das regras dessa lista poderão ser aplicada em 100% dos casos. Tudo merece e até mesmo requer uma avaliação muito bem estudada da situação.

007- Noção de que a vida nem sempre é justa
Não é mesmo. Não significando que isso é ruim. Às vezes a injustiça nos dá força para lutar mais pelo que queremos, e alcançar nossos objetivos ainda mais rápido.

Esses são os primeiros itens. Pretendo chegar a 100, mas só depois de muito experiência de vida. Não vou sair inventando só para chegar num número redondo; só adiciono um item quando sinto que aprendi a dita lição.

Sim, esse post ficou parecendo um texto sobre Direito, rs. Mas eu supero 😉

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Um ano de blog!

Posted by Roberta Lessa em abril 12, 2009

MEU DEUS, agora que percebi!

No último 17 de março, Uma Pessoa Zen fez um ano! Deus, como passa rápido.

Me recuso a repassar toda a minha trajetória blogueira como costumava fazer em outros blogs, então hoje ficaremos somente com um “Feliz primeiro ano de vida”, rs


Sim, eu ia colocar desenho de bolinho, mas não achei nada que prestasse, então… uhul² para os fogos \o/

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Pensamentos

Posted by Roberta Lessa em abril 12, 2009

Algumas migalhinhas de por onde meus pensamentos andam por esses dias:

ENEM – Por que raios inventaram de mudar o método de aplicação do ENEM/vestibular logo na minha vez? Desde 1911 que é tudo do mesmo jeito, tinha que ser alterado logo no meu ano? Ainda bem que as mudanças parecem ser para melhor. Mas ainda quero estudar direitinho esse assunto para decidir se concordo ou não com isso. Tenho fortes indicações de que será melhor para mim.

Viagem – Faltam 97 dias para minha viagem e eu nem estou com meu passaporte ainda. Hora de entrar em pânico. Ok, não entrar em pânico, mas de começar a se preocupar mais um pouquinho.

Livros – Lendo 5 ao mesmo tempo. Sem paciência de terminar nenhum, though. Mas um dia eu chego lá.

Um dos livros que eu tenho que terminar, mas não tenho paciência. Enrolo com Eclipse, com Horizonte Perdido, com Os Sete, com Água Para Elefantes e com… qual é o outro mesmo? Ah, sim, O Caso do Hotel Bertram, que parece ser o melhor de todos. Só por ser da Agatha Christie, já sai ganhando disparado, rs. Stephenie Gorda Meyer who? Agatha sim sabia prender o leitor, dica 😉 Os Sete também é bem maneirinho, mas a semana de provas tirou meu pique. Com Horizonte Perdido eu ainda não consegui engatar e com Água Para Elefantes eu já perdi o pique há muito tempo, terei que ler tudo desde o início. Acho.

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Crise. Hein?

Posted by Roberta Lessa em março 24, 2009

Ontem, os dois últimos últimos tempos de aula da minha turma foram de história.

Por estarmos estudando a quebra da bolsa de 1929, o professor abriu uma brecha em sua explicação para falar sobre a atual crise econômica que vem atingindo o mundo nos últimos tempos.

Só tenho uma coisa a dizer: é coisa de doido!

No início da explicação do professor, a turma toda prestava atenção. Para o fim, somente eu e mais, o que? 5 alunos estavam de queixos caídos com a complexidade do assunto.

Economia é muito interessante, mas é para gente maluca. Acho que fico mais feliz fazendo minha Comunicação Social mesmo, rs

Não que eu tenha dúvidas quanto a o que eu vou escolher, mas é sempre bom pensar outras possibilidades. Já cogitei Química também, mas é outra coisa de doido.

Eu gosto bastante desses dois campos, mas não sei se aguentaria ouvir falar de átomos, estequiometria, massa, seguradoras, ações e holdings para toda a vida, hauhauaaha.

Prefiro jornalismo mesmo, porque, dentro dele, fala-se de tudo e mais um pouco.

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Acho

Posted by Roberta Lessa em março 7, 2009

Acho que acordei em Vegas. Ou dormi em Tokyo?

Waking Up In Vegas – Katy Perry
Tokyo Drift – Teriyaki Boyz

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The Musical Is Back

Posted by Roberta Lessa em fevereiro 26, 2009

Escrevi um artigo para meu site sobre a cantora Beyoncé, o http://beyoncenow.net, mas ele ficou tão interessante que não resisiti, e postarei-o, na íntegra, aqui ^^

Amei a apresentação de Beyoncé e Hugh Jackman na última edição do Oscar, então, tive muita inspiração para redigi-lo. Lá vai:0

“Se você procurar bastante, talvez ache alguém que não tenha gostado da performance de Beyoncé na 81ª edição da entrega de prêmios mais importante de Hollywood, os Academy Awards, popularmente conhecidos como “Oscars”.

Tendo já se apresentado na festa em 2005, com três músicas, e em 2007, com mais três, dessa vez a cantora estrelou, ao lado de Hugh Jackman, Amanda Seyfried e Dominic Cooper (Mamma Mia!) e Zac Efron e Vanessa Hudgens (High School Musical) uma homenagem aos musicais mais famosos de todos os tempos.

Com coreografias empolgantes, os atores, também cantores, ou vice-versa, animaram o público com sucessos de Fred Astaire até o recente Mamma Mia.

Os fãs de Beyoncé, muito logicamente, amaram seu brilhante desempenho, mas muitos ainda não tiveram a oportunidade de assistir a todos os musicais.

Tentando ajudar, nós, do Beyoncé Now, preparamos um pequeno artigo, destacando os pontos mais interessantes de cada um dos filmes que foram relembrados na noite do dia 22. Entre nessa viagem musical agora mesmo!

O Picolino (Top Hat) – 1935
No elenco deste musical, estão Fred Astaire e Ginger Rogers, o casal mais querido na América na época. Apesar de não se darem bem na vida pessoal, os dois combinavam na tela, em suas coreografias sapateadas. O filme, de 1935, conta a história de Jerry Travers, um dançarino que vai a Londres para tentar sua carreira artística. Lá, ele conhece Dale, e os dois se apaixonam, dando início a uma sequência de belos números musicais e situação divertidas. Concorreu, em 1936, aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção de Arte, Melhor Canção (Cheek to Cheek) e Melhor Sequência de Dança. A música que o representou na performance de Beyoncé foi “Top Hat, White Ties and Tails”.

O Mágico de Oz (The Wizard Of Oz) – 1939
Já tendo tido várias versões e inúmeras paródias, O Mágico de Oz é um dos musicais mais conhecidos de Hollywood. Tendo concorrido, em 1940, aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Especiais e ganho os de Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original, o musical é sobre Dorothy, uma garota que é levada por um tornado no Kansas e acaba chegando a uma terra fantástica de bruxas, de leões covardes, de espantalhos falantes e outras criaturas. Imortalizada na voz da, na época, pequena Judy Garland, “Somewhere Over The Rainbow” foi cantada por Beyoncé na apresentação do 81º Oscar, que já havia se apresentado anteriormente com a mesma canção em um outro evento cinematográfico.

Cantando na Chuva (Singing In The Rain) – 1952
Estrelado por Gene Kelly, este é, com certeza, o musical mais famoso de todos os tempos, pois até os mais jovens reconhecem as cenas do ator cantando e dançando na chuva com seu guarda-chuva. Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood e seus filmes são um verdadeiro sucesso de público. Mas uma novidade no mundo cinematográfico chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Don e Lina, então, precisam superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada. “Singing In The Rain” foi rapidamente interpretada por Hugh Jackman, na apresentação dos Oscars.

Amor, Sublime Amor (West Side Story) – 1961
Uma versão “moderna” de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, este filme é uma adptação de um musical da Broadway, assim como tantos outros. Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e ganhador das categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição, Melhor Figurino, Melhor Fotografia, Melhor Mixagem de Som e Melhor Trilha Sonora, o musical conta a história de Tony e María, dois jovens que se apaixonam mas não podem viver seu amor por conta da rivalidade entre as suas respectivas gangues. Música representante na 81ª edição dos Oscars, “Maria”.

A Noviça Rebelde (The Sound Of Music) – 1965
Baseado na história real da família de cantores Trapp, A Noviça Rebelde é o mais belo musical de todos. Estrelando a ainda moça Julie Andrews, foi indicado aos Oscars de Melhor Atriz, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino e venceu nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora, Melhor Mixagem e Melhor Filme. No fim da década de 1930, quando o nazismo estava prestes a se instaurar na Áustria, a noviça Maria, que vive num convento de Salzburgo, mas não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp, que tem sete filhos, é viúvo e os educa com rigor militar. A chegada da noviça modifica drasticamente a vida da família von Trapp, ao trazer alegria e conquistar o carinho e o respeito das crianças. Uma adptação teatral brasileira está atualmente em cartaz. Durante o ano passado, o papel do Capitão Von Trapp esteve com o ator Herson Capri. “How You Solve a Problem Like Maria?” foi brevemente cantada por Hugh Jackman durante os Oscars 2009.

Sweet Charity – 1969
Estrelado por Shirley McLane, este filme também é uma adptação de um musical da Broadway. Sweet Charity se passa em New York, no final dos anos 60. Charity é uma dançarina de cabaré que sempre acaba se aproximando do homem errado. Depois de algumas desilusões amorosas, pensa em mudar de vida e procura a Associação Cristã de Moços para assistir uma palestra, mas fica presa no elevador ao lado de Oscar Lindquist, que sofre de claustrofobia. Com seu jeito delicado, a dançarina acalma o rapaz, que pede para vê-la novamente. A partir desse momento, sua vida muda de rumo. Foi indicado, em 1970, aos Oscars de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora. A adptação teatral brasileira teve Cláudia Raia no papel de Charity, em um espetáculo mega-produzido. Outra curiosidade interessante é que Beyoncé tirou a inspiração para seu clipe Get Me Bodied da cena chamada “The Rich Man’s Frug”, deste mesmo filme. A música cantada na performance foi “Big Spender”.

Jesus Cristo Superstar (Jesus Christ Superstar) – 1973
Por ter sido produzido em 73, este musical tem um “quê” de hippie. Tendo concorrido ao Oscar de Melhor Trilha Sonora, o filme é a versão musical da Paixão de Cristo. Apesar de ter recebido críticas negativas de grupos religioso, o longa teve boa aceitação do público. É um adaptação de uma ópera-rock, que esteve nos palcos de teatro durante bastante tempo. A música que o representou na apresentação dos Oscars de 2009, I Don’t Know How To Love Him, foi apresentada por Beyoncé. A estrela canta somente a frase-título da canção.

Grease (Grease – Nos Tempos da Brilhantina) – 1978
Passado na Califórnia na década de 50, Grease é o musical mais animado e contagiante de todos os tempos. Danny (John Travolta) e Sandy (Olivia Newton-John), um casal de estudantes, trocam juras de amor durante as férias de verão, mas acabam se separando, pois ela volta para seu país natal. Entretanto, os planos mudam e Sandy por acaso se matricula na mesma escola de Danny. Quando os dois se reencontram, Danny finge não gostar de Sandy, somente para manter a pose de durão em sua gangue. O que se segue é uma história de encontros e desencontros do casal. O enredo de Grease é muito similar ao de High School Musical, que veio mais de 20 anos depois do primeiro, e muitas comparações foram feitas entre os dois na época. Grease teve uma continuação, mas, por não ter uma qualidade tão boa quanto o primeiro, foi um fracasso de audiência. Indicado ao Oscar de Melhor Canção. A música representante nos Oscars, You’re The One That I Want, foi cantada por Beyoncé e Hugh Jackman.

Evita – 1996
Evita conta a história de Evita Perón, primeira-dama da Argentina que fez muito pelo seu povo e que é, até hoje, muito querida no país. A escolha de Madonna para interpretá-la causou grande agitação entre os argentinos, que não queriam que a imagem polêmica da cantora fosse misturada com a de sua heroína. O filme, inteiramente musical, também conta com a participação de Antônio Banderas. Indicado aos Oscars de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som e vencedor de Melhor Música. Beyoncé canta rapidamente um pedaço de “Don’t Cry For Me, Argentina,” durante sua apresentação na 81ª edição dos Oscars.

Moulin Rouge! (Moulin Rouge! – Amor Em Vermelho) – 2001
Depois de anos sem musicais de grande repercussão, Baz Luhrman, diretor de Moulin Rouge, fez o gênero voltar com força total com este filme. Passado em Paris, durante a virada do século XIX para o XX, o longa conta a história de Christian, um jovem poeta recém saído da casa dos pais, que deseja fazer parte da Revolução Boêmia que acontecia na Europa. Ele vai morar no vilarejo de Montmartre, onde se localiza o cabaré mais famoso do mundo – o Moulin Rouge. Lá, ele conhece Satine, uma bela cortesã e se apaixona por ela. Mas esse amor é proibído, e uma série de obstáculos impedirá o casal de permanecer juntos. Considerado o marco para a volta dos musicais a Hollywood, Moulin Rouge! foi indicado aos Oscars de Melhor Atriz, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Maquiagem, Melhor Filme, Melhor Mixagem de Som e ganhou os de Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Na trilha-sonora, nomes como David Bowie, Madonna, Queen, Paul McCartney, Christina Aguilera, Pink e Bono Vox. A música representante nos Oscars 2009 foi Lady Marmalade, cantada por Beyoncé, Amanda Seyfried e Vanessa Hudgens.

Chicago (Chicago) – 2002
Chicago foi um dos primeiros filmes a participar da nova era de musicais em Hollywood. Contando com um elenco estelar, com as participações de Catherine Zeta-Jones, Renée Zellwegger, Richard Gere e Queen Latifah, conta a história de uma mulher que, após assassinar seu marido, vai presa e é será condenada à morte. Depois de alguns arranjos, ela encontra um jeito de escapar de seu destino e acaba de tornando famosa. Indicado aos Oscars de Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Fotografia, Melhor Diretor, Melhor Música e Melhor Roteiro Adaptado e tendo ganho os de Melhor Atriz Coadjuvante (Catherine Zeta-Jones), Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Filme e Melhor Mixagem de Som, Chicago foi um sucesso de público. Beyoncé e Hugh Jackman cantaram “All That Jazz” nos Oscars 2009 e Beyoncé se inspirou na cena “Cell Block Tango” para criar a introdução de “Ring The Alarm” na sua tunê The Beyoncé Experience.

Dreamgirls (Dreamgirls – Em Busca de Um Sonho) – 2006
Primeiro musical na carreira de Beyoncé, teve sua história baseada em uma produção da Broadway que, por sua vez, foi baseada na vida da cantora Diana Ross e de seu grupo, The Supremes. Dreamgirls foi indicado aos Oscars de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Música (3x), Melhor Ator Coadjuvante, e ganhou os de Melhor Mixagem de Som e Melhor Atriz Coadjuvante. A música cantada por Beyoncé e Hugh Jackman nos Oscars doi One Night Only, também interpretada por Beyoncé na trilha sonora do filme.

Hairspray (Hairspray – Em Busca da Fama) – 2007
Outra adptação da Broadway, Hairspray conta a história de uma garota um pouco acima do peso que sonha em alcançar a fama. A história se torna um pouco mais densa quando o preconceito passa a ser um dos temas discutidos no longa. Com grande elenco, incluindo John Travolta, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken, Zac Efron, Queen Latifah e Amanda Bynes, não foi indicado a nenhum Academy Award, ficando abaixo das expectativas que havia criado. “You Can’t Stop The Beat” foi a música representante na 81ª edição dos Oscars.

High School Musical 3 – 2008
HSM 3 é a segunda continuação do sucesso de 2006, o musical adolescente High School Musical. Com história muito similar a de Grease, o filme da Disney foi febre entre crianças e jovens do mundo todo nos últimos 3 anos. Este terceiro filme foi o único da franquia a ter exibição nos cinemas de todo o mundo. “Last Chance” foi a música representante nos Oscars 2009, cantada pelos próprios Zac Efron e Vanessa Hudgens, que interpretam o casal principal, Troy e Gabriella e são namorados na vida real.

Cadillac Records – 2008
Cadillac Records, o segundo musical de Beyoncé, conta a história da gravadora de discos Chess Records e de seu dono. Apesar da cantora aparecer somente no final do filme, interpretando Etta James, ela apresenta uma considerável melhora na sua atuação quanto aos filmes anteriores. Ao contrário das expectativas, Cadillac Records não teve nenhum indicação aos Oscars, mas também foi lembrado na recente performance de Beyoncé, onde ela cantou At Last, que, infelizmente, não figurou entre as indicadas ao Oscar em 2009 por não ser uma música feita especialmente para o musical.

Mamma Mia! (Mamma Mia!) – 2008
Uma das peças de maior sucesso do mundo todo finalmente ganha sua versão em 2008, 9 anos depois de sua estréia nos teatros londrinos. Sophie vai se casar, mas não sabe quem é seu pai. Isso a incomoda, mas quando ela acha o diário que a mãe mantinha quando era mais nova e descobre que ela tem três possíveis pais, ela fará de tudo para saber sua verdadeira identidade. Com a atuação brilhante de Meryl Streep, Mamma Mia! conseguiu bater o recorde de bilheteria de Titanic (1998) no Reino Unido. O mais interessante sobre esse musical, tanto o filme como a peça, é que todas as canções apresentadas durante a história são músicas do grupo pop sueco Abba, que fez muito sucesso durantes os anos 1970, interpretada pelos próprios atores. A música cantada na 81ª edição dos Oscars foi a canção título, Mamma Mia.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sweet_Charity
http://www.imdb.com/title/tt0027125/
http://www.imdb.com/title/tt0065054/awards
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u64310.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/West_Side_Story
http://www.imdb.com/title/tt0055614/
http://www.imdb.com/title/tt0032138/
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Wizard_of_Oz_(1939_film)
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Wizard_of_Oz_(1939)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Singin%27_in_the_Rain
http://www.imdb.com/title/tt0045152/awards
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Sound_of_Music
http://www.imdb.com/title/tt0059742/awards
http://en.wikipedia.org/wiki/Jesus_Christ_Superstar_(film)
http://www.imdb.com/title/tt0070239/awards
http://www.imdb.com/title/tt0077631/awards
http://www.imdb.com/title/tt0116250/awards
http://www.imdb.com/title/tt0203009/awards
http://www.imdb.com/title/tt0299658/awards
http://www.imdb.com/title/tt0443489/awards
http://www.imdb.com/title/tt0427327/awards
http://pt.wikipedia.org/wiki/High_School_Musical
http://www.imdb.com/title/tt1042877/

Como disse Hugh Jackman ao fim da performance, the musical is back!

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Lily Allen – It’s Not Me, It’s You

Posted by Roberta Lessa em fevereiro 3, 2009


SIM! Graças a Deus, vazou ontem o novo álbum da Lily *-* Anos esperando, e, pam! Do nada, finalmente! Dei uma primeira ouvida e, como sempre, achei todas as músicas iguais, he. Mas isso sempre acontece, toda vez que eu ouço um disco pela primeira vez. Bem, minhas impressões sobre as músicas, depois de ouvir pela terceira vez cada uma, hihi:

01 – Everyone’s At It
O início para mim é do Panic At The Disco, haha. É bacaninha, lembra um POUQUÍSSIMO Friday Night do Alright, Still. Boazinha. Boa de abrir álbum.

02 – The Fear
Apesar de ser o primeiro single, ainda não me conquistou completamente. Boa para ouvir na estrada. A letra é legal para os fãs, que acompanharam algumas coisas chatas da vida da Lily ultimamente.

03 – Not Fair
Não é country, mas parece uma coisa meu faroeste, bang-bang. Dá vontade de cavalgar, hauahuaha. O refrão é totalmente bate-pé, rs

04 – 22
Acho que essa é a tal música para a irmã dela. Boa pela letra também; musicalmente é muito comum.

05 – I Could Say
Parece muito The Fear. Ainda está em observação.

06 – Back To The Start
Uma das preferidas! Realmente, Lily traiu o movimento, ahuahuah ^^ Eletropop total isso. Mas com um pianinho bom. O refrão rapidinho grita “se joga, amiga”.

07 – Never Gonna Happen
Uma das preferidas, se não for a favorita. Essa sanfoninha AHAZA e traz o que eu gostava no Alright, Still: a inovação e originalidade. O refrão é do Abba, total.

08 – Fuck You
Carpenters TOTAL o pianinho do início. Atóron *-* E NUNCA vi alguém mandar um “Fuck You!” com tanta doçura na minha vida. Lindo, hauhauha. Ah, foi escrita para o Bush, fikdik.

09 – Who’d Have Known
Beatles, oi? Me lembrou um pouco, hm. A letra, que eu ainda não vi, parece ser boa também.

10 – Chinese
Não pega muito até o refrão “num sei o que Chinese and watch TV”. Meio Cold Play. Tenho que ver a letra ainda.

11 – Him e 12 – He Wasn’t There
Como meu WMP junta o final de uma música com o início da outra, eu nem notei quando mudei. Ainda estão em observação também.

O It’s Not Me, It’s You não superou o Alright, Still. Nem de longe. Mas foi melhor do que eu esperava, depois da Lily passar por tanta coisa. Acho que me agradou mais que o IASF, da Bey, porque a expectativa era menor mesmo. Gostei. Vale por Fuck You e Never Gonna Happen, hoho *-*
 

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Meu colete

Posted by Roberta Lessa em janeiro 30, 2009

Como prometida, uma foto do colete que eu fiz:

Parece até roupa de gente mesmo, né? AHUHAUA ^^
Nada melhor do que vocês mesma fazer suas coisas. Além de super gostoso de fazer, sai mil vezes mais barato e você faz do jeito que quizer! Atóron *-*

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Teimosia

Posted by Roberta Lessa em janeiro 30, 2009

Tiops anssim: como as pessoas são teimosas e mente fechada, não? Meu Deus.

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Costura

Posted by Roberta Lessa em janeiro 26, 2009

Explicando o último post: continuo na batalha para conseguir escrever um livro. Ou um artigo. Ou uma crônica que seja. É, tá difícil.

Morri horrores agora há pouco lendo meu post sobre o BBB no ano passado. Engraçado, meu sentimento continua o mesmo!!

Tô pensando em voltar a escrever no meu diário, o de papel mesmo. Mas dá uma preguiça :S Aqui é muito mais rápido. O que eu demoro 1 minuto para ecsrever aqui, levo triplo para escrever lá. Não que eu tenha feito o teste para contar o tempo, mas deve ser mais ou menos isso. E por causa dessa demora, eu acabo abandonando o caderninho e venho para o tecladinho 🙂 Tenho que aprender a ser mais direta, fatobásico.

Menina, nem te conto. Achei que minhas férias seriam só jogar cartas e pans, mas nem! Retomei meus trabalhos em crochê, e agora estou aprendendo a costurar, a-tó-ron *-*

Semana passada, como não tínhamos nenhum pano em casa, minha mãe (e também professora de costura xD) pegou um lençol (!) para eu fazer uma blusinha basiquinha. Com um ajudinha aqui (mentira, ajudona) e uma ajudinha ali, eu fiz uma blusinha fresquinha de alcinhas *-* Não ficou a coisa mais fashion do mundo, mas, para treino, valeu.


Não, não é minha máquina, é só para ilustrar, -dik.

No início dessa semana, mamãe comprou um pano preto, para eu fazer um colete de um molde que ela tem há anos. Comecei no sábado, ontem passei na máquina e hoje já vai dar para finalizar os acabamentos *-* Assim que tiver pronto, com bolsinhos e botõeszinhos, eu tiro foto e ponho aqui .D

Add: MORRO litros de rir com fulanos e fulanas colocando “Cullen” no sobrenome, HAUAHAHUHAUA. Animal.

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Escrever

Posted by Roberta Lessa em janeiro 14, 2009

Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever.

Oi.

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Férias: yeah!

Posted by Roberta Lessa em novembro 30, 2008


Eu sei que lá pelo meio de dezembro eu já vou estar morrendo de tédio e saudades da escola, mas esse inicinho de férias é muito bom.

Dormir até meio-dia, ver filmes o dia inteiro e ficar até 3 da madrugada jogando buraco com a família e falando muita mer… besteira? Não tem preço, cara, não tem *-*

É claro, ir no cinema algumas vezes está na minha programação, mas empurra isso um pouco mais para lá: por enquanto eu quero ficar só no relax.

Dia 19 próximo tem a estréia de Crepúsculo, mas, devido à grande procura de ingressos, eles já estão sendo vendidos. Vou comprar o meu terça de manhã, não quero perder o primeiro dia, poxa 😉

Mal posso esperar para ouvir Decode no cinema *-* Tá, eu sei, era para eu estar na expectativa por causa do filme e sim, eu já VI Decode ao vivo de fato, no show do Para, mas a sensação de ouvir uma música que você gosta na sala de cinema é muito boa, rs

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Do conteúdo das postagens

Posted by Roberta Lessa em novembro 27, 2008

Tá. Essa porcaria tá desatualizada pra caramba por que, para variar, eu tenho medo de escrever aqui. É, medo.

Já li em 150 milhões de blogs, sites, e pans que não devemos fazer de nossos blogs nosso diários, que ninguém vai se interessar se você foi na casa da Mariazinha ou da Clarinha, até porque ninguém que vai ler seu blog sequer conhece as duas. E os meus primeiros blogs, back in 2005, eram todos assim. Talvez até um pouco mais inúteis, mas seguiam essa linha de “Querido Diário”.

E o que eu estou acostumada a ver em blogs por aí, hoje em dia, são textos cabeças. Reflexivos. Filosóficos. Eu até tentei ser um pouco assim, não nego, mas acabo de perceber que não dá.

Percebi que nem sempre vou ter um assunto interessante e universal para escrever sobre, mas a vontade de bater nas teclinhas e postar aqui está sempre presente. Então, porque não continuar a linha do “Querido Diário”?

Outra coisa que andei reparando sobre minha pessoa foi que eu não guardo memórias. Até guardo, mas por, no máximo, dois ou três meses. Outro dia, um colega de infância veio me falar sobre um epísodio que ocorreu eu nossa escola uma vez, quando tínhamos 6 ou 7 anos, e eu não consegui me lembrar, apesar de que, pelo jeito que ele falava, era uma coisa que todos que passaram por teriam obrigação de lembrar.

Nem preciso ir tão longe: se meus amigos atuais comentam alguma coisa qualquer sobre o início do ano letivo de 2008, eu lembro muito vagamente. E fico triste vendo isso acontecer, porque esse ano foi bom, e eu já esqueci muita coisa dele.

Acho nesse problemas mais um motivo para escrever aqui que hoje eu fui na casa da Mariazinha e da Clarinha, para que, no futuro, possa me lembrar dessas visitas, visto que agora sou a pessoa mais desmemoriada que eu conheço.

E é dessa forma grossa e tosca que eu termino meu post de hoje 🙂

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Maroon 5

Posted by Roberta Lessa em outubro 7, 2008

Para quem não conhece, os 5 carinhas acima formam o Maroon 5, banda que mais amo na vida e quem vem ao Brasil em novembro para três shows: um no Rio, um em São Paulo e outro em Belo Horizonte. Como disse anteriormente, eu tinha dúvidas quanto à classificação etária do show, e se eu poderia realizar esse sonho ou não, maaass… Yeah, babe, I’ve got the tickets!

Alguns dias antes da abertura das vendas, minha mãe ligou para a HSBC Arena para saber sobre a censura: a atendente disse que as informações estariam disponíveis no site da empresa responsável pelos ingressos, a Live Pass. Acessei o tal site na véspera de ir comprá-los, e vi que a censura, para minha enorme felicidade, era 14 anos!

No dia 29 de outubro eu finalmente consegui! Saí de manhã com a família e, à tarde, meus pais me levaram até a Arena para comprar o meu ingresso e o da minha mãe (sim, ela também vai *-*). Não dei ataque nem chilique como dei quando comprei o do Paramore porque não achei adequado, rs, mas logo depois de entrar no carro dei um berro bem lecau, hoho. Pobre do meu irmão que estava do lado.

Mas é uma felicidade muito grande mesmo ver esse mega sonho realizado. Depois de anos e anos sem que nenhum artista que eu goste venha fazer shows por aqui, vou a dois concertos de dois das minhas bandas favoritas num espaço de apenas duas semanas. Amei!

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Novo layout!

Posted by Roberta Lessa em outubro 6, 2008

Finalmente consegui personalizar um layout do pronto de um jeito que eu goste. Os já prontos não estão com nada, e eu ainda não tinha tido inspiração suficiente para criar algo. Mas agora foi 🙂

Escolhi, como topo, uma foto promocional com todo o elenco principal do musical “Mamma Mia!”, do qual eu já falei anteriormente. Pelo cenário, pela iluminação e pela locação, uma tranquilidade muito grande é passada a nós enquanto assistimos ao filme. E quer coisa melhor para se relacionar ao nome do blog e ao conceito dele? Há. Adorei .D

É isso, hoje é curtinho: ainda estou lutando pelo computador próprio. Mas, fazer o que, um dia eu chego lá 😉

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Resumo dos últimos meses

Posted by Roberta Lessa em setembro 23, 2008

1- Estou sem PC, logo, impossibilitada de viver minha vida virtual normalmente.
2- Paramore: sim, amo, acabo de descobrir (mentira, foi em abril) e sim, vou ao show. Adóro *-*
3- Maroon 5: ainda sofrendo por não saber se tendo menos idade do que a censura pemite (16, tenho 15), posso entrar com responsável. Mas, se Deus quiser, 7 de novembro tô eu lá xD
4- Kylie: não vai dar, só em SP. Droga.
5- Twilight, Crespúsculo: muito bom, aguardando o filme e o segundo livro ansiosamente.

Por último, e mais importante, “Mamma Mia!” MUITO bom, perfeito, excelente, e, uau. Fui ver três vez, coleciono ingressos e pretendo ir mais.

Resumo bem sintetizado, espero ter tempo e paciência para desenvolver cada uma das idéias de forma mais clara.

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Enquanto isso, durante o surto…

Posted by Roberta Lessa em abril 22, 2008

Tá. Não é novidade para mim que me inspiro para escrever logo após surtos de emoções fortes. Mas acho que nunca escrevi durante esse surtos, muito menos um de fúria, como eu vou fazer agora.

Não sei porque escolhi fazer jornalismo. Minto, sei sim. Porque quero me tornar escritora, e começar como jornalista vai me dar o status que eu preciso para conseguir lançar o primeiro livro. Mas não é somente isso.

Amo escrever, sim, e descobri que realmente gosto de escrever textos jornalísticos. Nada com muitos números e porcentagens, pois o texto fica meio que sem alma, mas crônicas devem ser um máximo.

Mas vamos nos concentrar no que eu quero falar, na verdade: jornalismo na sua essência. Um indivíduo que toma conhecimento do fato, anota os principais pontos, e redige um texto para que ele seja veiculado em meios de comunicação, com o propósito de informar e alertar as pessoas.

Isso costumava ser a definição de jornalismo. Mas cada vez acho mais que é apenas a definição da palavra.

Vou acabar chegando num assunto que não queria comentar aqui: o caso Nardoni. Não quero comentar por, 1) ser totalmente clichê, 2) ser uma atrocidade e uma falta de respeito ficar falando sobre isso como se fosse um caso de filme policial, como muitos andam fazendo e 3) minha opinião diverge da maioria esmagadora dos brasileiros. Oi? É.

Mas minha opinião não vem ao caso. Então, o que vem?

A porcaria do sensacionalismo feito pela imprensa. Ok, digam o que quiser: o casal é culpado. Mas o sensacionalismo feito por exatamente todos os canais e jornais é tanto quanto eles.

Inúmeros réporteres comentam o seguinte sobre a entrevista do casal acusado no Fantástico: “Eles, durante a entrevista, falam as mesmas coisas que nos depoimentos, sempre as mesmas frases.” Agora, me diga: se eles falassem outras coisas, o mundo inteiro não os chamaria de divergentes e inconstantes?

Um exemplo que prova isso: o promotor do caso, que, por sinal, parece ser um excelente promotor, diz: “Eles na entrevista ao programa choraram, mas, nos depoimentos na delegacia, não mostraram esse tipo de emoção.” Afinal, o que vocês querem? Que eles se mantenham sempre iguais, ou que variem?

Realmente, eu não acho que sejam inocentes: quem de nós é? Mas não sei se os acho culpados, também. Estou com, o que poderíamos chamar com o termo legal, a dúvida razoável. Acredito na perícia, mas não acredito em vizinhos que, com certeza, estão morrendo para aparecer na Globo. Mas esse não é o assunto, então, por favor.

Espero que um dia eu consiga transformar algo, por menor que seja, nessa indústria relativa à mídia. Claro, nem tudo será revertido, mas esse exagero dos fatos e todas essas “alfinetadas” feitas por jornalistas que eu considerava sérios está cada vez me desgastando mais.

Ufa, fiquei até tonta agora. Desculpem se fui incoerente ou confusa em algum momentos, mas, vocês sabem: é o calor do surto 😉

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Um dia eu chego lá! – Parte I

Posted by Roberta Lessa em abril 11, 2008

Acho que ainda não falei sobre aqui, mas saibam desde já: eu tenho um fogo terrível para viajar. Amo a minha casa, mas conhecer vários lugares do mundo deve ser formidável. Nada de viagem de férias para a cidade vizinha, não. Para outro país mesmo, outro continente.

Por isso, começarei esse especial aqui no blogson: Um Dia Eu Chego Lá. Inspirado em um álbum meu do Orkut, colocarei fotos e informações dos lugares que eu gostaria… aliás, amaria visitar. Começando com a preferida: minha querida tour Eiffel *-* Fichinha básica da dita:

Localização: Paris, França
Construção: 1887 a 1889
Planejador: Gustave Eiffel
Altura: 317 metros

Um pouco da história:
A Torre Eiffel é uma torre de ferro construída no Campo de Marte, ao lado do Rio Sena, em Paris. A torre tornou-se um ícone mundial da França e é uma das mais conhecidas estruturas do mundo.

Inaugurada em 31 de março de 1889, a Torre Eiffel foi construída para honrar o centenário da Revolução Francesa. O Governo da França planejou uma exposição mundial e anunciou uma competição de design arquitetônico para um monumento que seria construído no Champ-de-Mars, no centro de Paris. Mais de cem designs foram submetidos ao concurso. O comitê do Centenário escolheu o plano de Gustave Eiffel, que nada mais era que uma torre com uma estrutura metálica.

No início, os parisienses rejeitaram a idéia, achando feio o seu conceito e afirmando que aquele monstro de ferro agredia a beleza e o glamour de sua cidade. Mesmo assim, ela foi construída, e hoje só aumenta o brilho de Paris.

À época que foi construída, a torre se tornou a construção mais alta então já construída pelo homem, com seus 317 metros de altura e pesando 7300 toneladas. Atualmente, seu peso total já deve passar das 10 mil toneladas, já que restaurantes, museus, lojas, entre outras coisas, foram construídas dentro da torre.

Eiffel, um notável construtor de pontes, era um mestre nas construções de metais e tinha sido o desenhista da armação da Estátua da Liberdade, que tinha sido erguida recentemente no porto de Nova York. Quando o contrato de vinte anos do terreno da exposição mundial (de 1889) expirou, em 1909, a Torre Eiffel quase foi demolida, mas o seu valor como antena de transmissão de rádio a salvou. A torre é visitada anualmente por 6,9 milhões de pessoas.

Fontes:
http://fr.wikipedia.org/wiki/Tour_Eiffel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_Eiffel
http://en.wikipedia.org/wiki/Eiffel_Tower

Adaptação:
A que vos escreve =)

Agora, vamos parar um pouco com esse Wikipediarada. O que você sente quando olha para a torre? Eu não sei porque eu sinto isso, mas, quando olho para qualquer foto, de qualquer lugar na França, principalmente da torre, eu sinto como se fosse… saudade. Sou kardecista, mas não vou entrar nesse mérito aqui no blog (ainda).

Acho que a pequena torrinha me passa uma sensação de superação. De sobrevivência. É, a torre Eiffel é uma sobrevivente. Apesar de ter ganho o concurso, ela era tida como feia por muitos. E mesmo assim foi erguida, mostrando sua superioridade. Tentaram derrubá-la, mas alguns já estavam percebendo o quanto bonita e útil ela era; não deixaram.

Hoje em dia é considerada um dos principais símbolos daquela cidade que um dia a rejeitou, mas agora tem um orgulho imenso da mesma.

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Ser mau na Internet

Posted by Roberta Lessa em abril 11, 2008

É, engraçado. Eu adoro estar inspirada para escrever. Só que eu só me inspiro quando fico extremamente feliz ou meio triste. Eu gosto de estar extremamente feliz. Logo, eu também gosto de estar triste? OMG, não posso estar virando EMO, Deus, não deixe que isso aconteça x.x

Anyway, vamos ao assunto do post 😀 Ser mau na Internet. Oi? É.

Ó frequentadores e frequentadoras de comunidades do Orkut! Quem nunca passou pela seguinte experiência:

Você acaba de criar seu primeiro Profile no Orkut. Sabe que é a onda do momento, que as pessoas que não têm são excluídas dos círculos sociais, que é mais uma grande invenção virtual, enfim, que o barato é da hora.

Ainda sem muita experiência, coloca uma foto basiquinha no perfil, vai completando todos os campos da descrição pessoal, mente na hora do “Aparência”. Começa a procurar seus amigos mais próximos e familiares. Deixa (e recebe) seu primeiro Scrap. Até que você repara num detalhe a mais, que só tinha ouvido falar bem vagamente: comunidades.

Todos os seus conhecidos sempre falam “Ah, fiz uma comunidade pro fulano!”, mas, como não tinha Orkut, boiava completamente. Uau, agora você tem, e pode explorar! Mas, calma, ainda é seu primeiro dia.

Durante a primeira semana de vida de seu Eu Virtual, algum dos 20 amigos que já te adicionaram te manda o seguinte recado:

“Fla, lesskk !! Cara , entra aew na minah comu, num é vírus naum!!
Bjaum, colega!”

E um link. Comu, você deduz rapidamente, abreviação de comunidade. Uau², enfim, você vai saber que raios é isso. E clica no link.

Uma nova página do site de relacionamentos é aberta. Logo de cara, você vê a foto do seu amigo com uma cara/pose engraçada do lado esquerdo da tela, e o título “Eu amo/conheço/adoro/venero/idolatro/odeio o Fulaninho de Tal”. Observando por mais tempo, vê mais amigos seus em comum com o Fulaninho ali do lado -> são os membros da comu. Pessoas que amam/conhecem/adoram, enfim, o pequeno de Tal.

Você vai descendo a página. Tópicos. O que? Clica no link, oras!

Clicou. Título do primeiro: “Defina de Talzinho com uma palavra!” Aí você pensa, “ah, é como se fosse um chat… mas as pessoas não estão conversando em tempo real, como no MSN… pra que serve isso?”. Volta pra capa da comu, clica no segundo tópico “hauaha, eu AMO esse lesk!”. Mais um monte de baboseira inútil de friend to friend.

Então, chega a decepção. Achou que atrás daquela tela azul se escondia um mundo divertido, interativo e emocionante, pra agora encontrar um monte de gente babando ovo dum cara chato pra caríolas? x.x

Revoltado, você desloga. Seu Orkut fica lá, parado, durante mais de um mês. Até que um dia, como aquele negócio é um vício, mesmo para quem ainda não conhece, você volta a ter a curiosidade de explorar, não consegue aceitar que aquilo seja tão desinteressante assim. Algo deve ser legal!

Você loga de nova. Quase nenhum recado novo e uns 3 pedidos de aceitação de amigo. Tudo ok. Agora começa a sua jornada de explorador do novo mundo: ao invés de clicar em links que te mandam, que tal sair clicando em tudo? Seja o que o senhor Büyükkökten quiser!

Como sua curiosidade era por comunidades, você clica nesta palavra no menuzinho azul ali de cima, que nem tinha reparado que existia da primeira vez que esteve ali. Então, uma busca aparece! Você pensa: o que raios eu tenho que escrever na busca? Hmmm. “Nossa, sempre fui fã de Seinfeld. Vou jogar, e ver no que dá!”

Eis que aparece o seguinte como resultado da busca:

“Seinfeld Brasil
18.710 membros
Seinfeld – A melhor comédia de todos os tempos.
Regras:
Regra nº 1) Sem telefonemas no dia seguinte…. “

Pera lá! 18 mil membros? Mas, mas, mas… a comunidade do Fulaninho tinha 43! Mais de 18 mil pessoas possuem Orkut (sim, agora parece bobeira, mas eu duvido que você nunca tenha pensando nada parecido)??

É link? Clica.

Passa pelo mesmo processo no qual você fez anteriormente na comu do de Talzinho. Só que, dessa vez, nota uma diferença: os tópicos. Sim! Tópicos legais, divertidos, um excesso gigantesco de informação! Uau, que bacana!!

Naquele momento, várias idéias vêm a sua cabeça! Você pensa “Nossa, quantos fãs da série como eu! Só que eu tenho uma dúvida: qual é o nome do cara que fazia o gordinho? Vou perguntar para essas pessoas, elas são tão legais e informadas!”

É agora que o caminho desse iniciante no mundo Orkutal se divide em dois: dois destinos diferentes.

Tipo 1:
Nosso querido iniciante é uma pessoa altamente possuidora de senso. Ele já percebeu que, na descrição da comunidade, existem regras. E, dentre elas, a proibição de abrir um tópico para tirar dúvidas: já existe um tópico “oficial“, seja lá o que o for, para tal ação. Você clica no link, chega lá, faz sua pergunta. É totalmente bem recebido, e começa uma linda história de amizade com os membros, de amor com a comunidade e de vício com o Orkut.

Tipo 2:
Nosso querido iniciante está no calor da descoberta, o calor do momento! Está tão feliz por ter finalmente descoberto a nova terra, que passa despercebido pela descrição da comunidade: é óbvio que ali só deve estar escrito “para quem gosta dessa série legal,” assim como era na comu do Fulano!

Não sabendo da proibição que o tipo 1 conseguiu tomar conhecimento, ele abre o seguinte tópico:

“Gente, me ajuda aew!
como é o nome do carinha que faz aquele personagen gordinho engraçadão? vlw, fuiz!”

No auge da sua excitação, você não vai sair dali enquanto não te responderem. Fica dando F5, só esperando pela sua primeira interação Orkutal.

Eis que o membro Joãozinho te responde:

“É personagem –‘”

Você acha aquilo estranho, mas leva na esportiva por causa do emotion bonitinho. Muito educadamente, responde ao Joãozinho:

“Pow, cara, foi malz! Mas dava pra você responder a minha dúvida?”

Quando acaba de enviar essa nova mensagem, outras três já estão no tópico:

Marieta:
–‘ [2]

Juliene:
–‘ [3]

Marquinhos:
–‘ [4]

Ora, por que aquele monte de gente tá falando a mesma coisa e colocando um número nada a ver do lado do que disse? Você sente que algo não está bom. Já se sentindo envergonhado, posta:

“Gente, alguém poderia ajudar?”

Dali a 5 minutos, a resposta:

Paulinho:
Aff, a inclusão digital… Marquinhos, qq vc fez no feriado?

E daí em diante, começa um chat entre o Marquinhos e o Paulinho. Um pergunta pela mãe do outro, que fala da irmã do vizinho e assim vai. E a tua dúvida, {PALAVRÃO}? Você, se sentindo excluído com aquela situação, escreve, desesperado e desamparado, em Caps Lock:

“CARAMBA, GENTE, DAVA PRA ALGUEM ME RESPONDER, PO!”

Aí vem o Marquinhos:
Ih, gente, revoltou a criança. Vai jogar Game Boy vai ;*

Impressionado, triste, envergonhado, humilhado e assustado com tamanha hostilidade, você desloga do Orkut. Fica ainda alguns segundos olhando para a tela, sem entender o por que das pessoas terem sido tão rudes contigo. Fecha o browser e desliga o PC. Dali em diante, vai entrar no Orkut pra trocar scraps e joinar nas comunidades dos Fulaninhos da vida: pelo menos elas são seguras.

Acredito que eu não esteja falando nenhuma mentira. O intuito do post é alertar os mais experientes no Orkut: POR QUÊ ficar sacaneando e humilhando os novatos? “Ah, eles nem se dão o trabalho de ler as regras…” RAIOS! Eles nem sabem que isso existe, e onde achá-las! É claro, quando a pessoa erra uma vez, é avisada, e erra outra, já podemos começar a dar uma zoadinha, porque ela não é idiota de não entender o recado: obviamente se fez de desentendida. Mas quando é a primeira falha dela?

É muito comum hoje em dia encontrar milhares de “–‘” e “AFFs” espalhados por esse tipo de situação. É difícil ser compreensivo com quem está começando agora?

Vamos rever nossos atos. Nós julgamos e às vezes esculachamos legal as pessoas sem nem saber o como, quando e onde. Vamos tentar ser um pouco mais pacientes, e dar uma chance aos que estão chegando agora.

Eu já até cometi alguns pequenos atos como esse por aqui. Mas logo vi que não tinha nada a ver, pelos motivos citados acima. Hoje em dia fico irritada, e, dependendo da situação, enojada de ver o tratamento que certas pessoas dão aos “newbies”. Ser mau na Internet já deixou de ter graça há muito tempo. Vamos parar, ?

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Não subestime os feinhos

Posted by Roberta Lessa em março 22, 2008

Essa vai para as menininhas por aí, na faixa dos 11 aos 17 anos: não subestimem os rapazinhos feinhos que queiram algo com vocês.

Acredito que todas já passaram pela seguinte situação: você conhece aquele garoto super legal, educado, romântico, inteligente, respeitoso, enfim, ele tem N qualidades. Só tem um problema: ele não é atraente fisicamente. Tem os dentes tortinhos, ou é um pouquinho acima do peso, ou usa um óculos completamente sem noção de moda, ou todas as acima. E as pessoas começam a comentar que ele é gamado em você. Ou até ele mesmo vem te falar sobre isso.

E agora, Joséia, o que você faz? As reações possíveis são as seguintes:

a) Dar um fora boniiiiito nele, daqueles com direito a palavrões inimagináveis;
b) Parar totalmente de falar com ele, para a criatura se mancar e ver que não tem nenhuma chance com você;
c) Se afastar um pouco dele, mas manter contato e ser educada, para não magoar o pobrezinho;
d) Conversar com ele numa boa, tentar aumentar a auto-estima dele dando umas dicas sobre certas coisas e assuntos da vida.

As duas primeiras são, com certeza, as mais ocorrentes. Pelo menos pela minha experiência de vida e observação de outrem, sei que elas são.

Agora, vamos ao ponto: acho melhor você se ligar enquanto há tempo. Oi? É.

Vamos pensar nos contos de fadas, no sapos que viram príncipes. E se isso acontece na vida real também? Pois eu te digo que acontece. Muito.

Tudo ok você não querer nada com ele, às vezes nem só por ele ser sem graça, mas por você realmente não sentir nada por ele. Mas não custa nada ser educada, caso, no futuro, as coisas venham a mudar.

Um exemplo conhecido. Contemplem a pequena pessoa abaixo:

Não role a página ainda. Tente adivinhar como é esse menininho gordinho e sem gracinha de Stand By Me hoje em dia. Com certeza você o conhece, principlamente se for fã de séries. Ops, já estou falando demais. Pensou? Eu te mostro como ele é agora:

Ficou :O? Pois é. Todo mundo fica. Para mais fotos e informações, taca Jerry O’Connell no Google ^^ Sim, é o Woody, da agora finalizada série Crossing Jordan. Morram todas que o sacanearam e/ou zombaram dele quando o mesmo era mais cheinho.

Outro exemplo que me deixou de queixo caído recentemente é um pouquinho mais atual: Josh Peck.

Sim, é o Josh, do seriado juvenil Drake e Josh. Todos o conhecem assim, gordinho. Mas vocês já deram uma olhada em como ele está atualmente? Vejam:

Mais uma vez: morram. Informações, o Grande Google está aí para vocês 😉

Acho que deu para vocês pegarem a idéia do post, não é mesmo? É claro, nós devemos respeitar as pessoas SEMPRE, independente de como elas são ou serão. Mas como eu sei que tem muita menina com a cabeça vazia por aí, não custa nada tentar ensinar algo a elas de uma forma, digamos, diferente 😀 Encerrando de um jeito que também não tem muito a ver comigo, mas atingirá o “público-alvo”:

“He was a skater boy
She said ‘see you later, boy’
He wasn’t good enough for her
Now he’s a super star
Slamin’ on his guitar
Does your pretty face see what he’s worth?”

Sk8r Boi – Avril Lavigne

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A única que pode

Posted by Roberta Lessa em março 20, 2008

Imagem acima: a capa do novo álbum da Madonna, “Hard Candy”. Combinando totalmente com o título, temos tia Mad vestida de pugilista (hard), com o fundo infantil de docinho (candy).

Depois do dançante e arrasante Confessions on a Dance Floor, a rainha do pop volta ao cenário musical mais na moda. Oi? É.

O disco, que será lançado dia 29 de abril desse ano, tem faixas produzidas por ninguém mais, ninguém menos que Timbaland, garantia de sucesso hoje em dia. O primeiro single (música de trabalho) do novo projeto é 4 Minutes, uma música com batida forte, refrão grudento e participação de Justin Timberlake, o queridinho do Timbo. Quer mais?

Eu dou mais. Trecho de um post de um da Madonna em sua maior comunidade no Orkut:

“O álbum Hard Candy é um sucesso! Isso é o que o site Amazon.com nos mostrou hoje ao ter Hard Candy, o novo album da Madonna, sem nenhum single, nenhuma divulgação e nenhum clipe, ao atingir a posição #35 na parada de CDs mais vendidos do site (a principal) sendo isso, sim senhoras e senhores, (mesmo faltando mais de 1 mês para o CD chegar as lojas) o melhor desempenho da Madonna em toda história do Amazon.com em menor tempo de tempo e divulgação, um sucesso que não se via há tempos. Com a capa divulgada hoje e isso tendo causado um verdadeiro estrondo em centenas e centenas de sites internacionais e nacionais o CD disparou mais de 120 posições e agora está em #35, rumando para o #1, provavelmente em poucas semanas com o lançamento do clipe, ou talvez uma bela subida quando 4 Minutes, o primeiro dos 3 supostos singles confirmados até agora (inclua as incrivelmente elogiadas Give It 2 Me & Miles Away nisso), chegar às rádios daqui 2 dias.”

Uau. Eu, que nem sou fã tiete da Mad, já estou ficando nervosa para o lançamento tão esperado do disco. Tracklist, para os curiosos:

01. Candy Shop
02. 4 Minutes
03. Give It 2 Me
04. Heartbeat
05. Miles Away
06. She’s Not Me
07. Incredible
08. Beat Goes On
09. Dance 2night
10. Spanish Lessons
11. Devil Wouldn’t Recgonize You
12. Voices

E Beat Goes On contará com a participação de Kanye West. Desculpem o uso da palavra, mas esse álbum será fodid* (com censura, para não ficar tão feio, rs).

Porque ela é uma das duas únicas pessoas no mundo que sabem fazer carão depois dos 40 anos de idade. A outra é Tina Turner 😉

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Modas passageiras… que duram!

Posted by Roberta Lessa em março 19, 2008

Estou feliz de ter criado esse blog, porque agora posso desabafar coisas que não saiam de mim só falando com meus amigos. O assunto de hoje será minha indignação com o que chamo de “Modas Passageiras Que Duram Mais Que o Esperado.” Oi? É.

Existem certas coisas no mundo cultural atual, que, para mim, assim que surgiram, seriam modas rápidas, que logo cairíam no esquecimento, mas duram até hoje, incrível e estranhamente. Vamos a elas ^^

Desenhos animados de bichinhos
Hoje fui ao cinema ver Horton e o Mundo dos Quem, mais para acompanhar minha mãe e meu irmão, de nove anos, do que para assitir ao desenho. Não estou criando o post para avaliar o filme, que até foi bonitinho, mas seu gênero: desenho animado de bichinho.

Essa é a primeira moda passageira que eu quero falar sobre. Começou com Formiguinhaz e Vida de Inseto, em 1990 e final do século, e dura até hoje.

A Pixar e a Dreamworks, os dois maiores estúdios de animação de todos os tempos, vêm, desde esses dois filmes, competindo para ver quem leva mais crianças que amam ver animaizinhos falando às salas de cinema. Só que eles andam pecando pelo exagero. Madagascar, por exemplo: seria uma cópia de Selvagem? Tá Dando Onda foi na onda do sucesso de Happy Feet? Os Sem Floresta seria igual a O Bicho Vai Pegar? E que tal Nem Que a Vaca Tussa, Bee Movie, Por Água Abaixo, Procurando Nemo, Ratatouille?

Vocês conseguiram perceber a overdose de criaturinhas falantes presente nas telas nos últimos tempo? Além do cinema ter praticamente virado um zôo, as histórias vem sempre duplicadas: um filme da Pixar e outro da Dreamworks, com o mesmo enredo e as mesmas espécies :S

Não estou dizendo que não gosto desses filmes. Ok, alguns realmente não me atraem, mas a maioria “distrai”, como diz minha mãe. Mas o exagero mata.

Cada vez que vou ao cinema, para ver qualquer filme que seja, sempre tem um trailer de filme de animalzinho falante passando. Pode ser legal para os de 2 a 10 anos, mas, para mim, já cansou 😛

Funk
Assunto delicado: não condeno nem julgo quem gosta. Pelo contrário: você gosta de ouvir e dançar? Seja feliz fazendo-o, porque só se leva da vida a vida que se leva 😉 Mas não me obrigue a curtir junto contigo.

Em 2000 e início do século, surgiram coisas como um bonde de um certo rapaz apelidado de tigrão, um tapinha que não doía, uma dança de uma motocicleta e uma atolada (seria uma mulher ou uma baleia? :x). No início dessa “onda”, eu pensava “WTF????” (what the fuck – se não sabe a tradução, melhor continuar sem saber ^^). Era estranho mas eu aceitava, pois não tinha contato com a coisa, afinal, tinha apenas 7 aninhos, rs. O tempo foi passando, mudei da minha escola pequena para “O Grande Santa Mônica”. E aí que o negócio ficou estranho.

Comecei a frequentar as festinhas que o pessoal que cresceu em colégios grandes já estava acostumado. A gente chegava na festa, o pessoal ainda tava se familiarizando com o local. Iam se soltando aos poucos, dançando um pouco de Beyoncé ali, Avril aqui, Britney acolá. Tocava um pouquinho de axé, Ivete, Babado e derivados. E então chegava “o” momento: ao primeiro som de uma batida de funk, a pista simplesmente lotava. Até então, eu não tinha presenciado nada igual: meninas de sainha, com a mão no joelho, balançando a derriere para lá e para cá. Não de um jeito igual ao do Tcham; uma coisa bem mais estranha. E as letras? Prefiro nem comentar, e também acredito que vocês todos saibam do que eu estou falando, rs.

Estranhei no início, cheguei a tentar fazer também, e consegui. Consegui aparentemente, mas não gostava daquilo: cada vez que eu jogava a perna pra cima, virava de lado, colocava a mão no joelho e abaixava, me sentia “não eu”, falsa, desconfortável e deslocada. Fora a dor desesperante que aquilo dava nas minhas pernas (devo convensar: é um ótimo exercício). Pensava, mais uma vez, “WTF?”. De tanto passar por essas experiências, eu me toquei que simular movimentos sexuais durante uma dança em uma festa não era para mim.

Nem me abalei: sabia que aquela moda ia passar logo, como todas as outras do mundo. Cara, estou até hoje esperando entrar numa festa e não ouvir as palavras “abaixa”, “abre”, “segura” e “relaxa” com conotação sexual. E o pior: se ainda fosse como alguns anos atrás… O funk costumava ser um dos momentos das festas. Agora, ele é o tempo todo.

Nas últimas que fui, no máximo 10 músicas internacionais foram tocadas. Talvez umas 5 de axé, mais uns 2 forrós e o “momento flashback”, que anda sendo composto por músicas dos anos 90. Que flashback o que, da década que nós nascemos? C’mon, povo!

Além de tocar o tempo todo, as coreografias e a letras andam cada vez mais explícitas e vergonhosas. Numa festa que fui ano passado, eu estava descansando, sentada em uma das mesas, conversando, quando olhei para o lado e me deparei com uma bunda. É, uma bunda. Balançando, para lá e para cá. Não dava para ver nada da pessoa. Só a região traseira. Imagina a situação embaraçosa quando vi que era uma conhecida minha? Morri de vergonha: por mim, por ela, pelo mundo.

Meninos fazem o “vem quicando” uns com os outros. Meninas se “engancham” e fazem sei-lá-o-que. Medo. Sério mesmo, fico com medo de certos momentos nas festas.

Repetindo: não tenho nada contra quem gosta! Estão certíssimos de fazerem o que querem e gostam, desde que não prejudiquem a vida deles e de outrem. Mas realmente gostaria que a moda passasse, para que eu pudesse voltar a me divertir nas horas dançantes das festas.

Big Brother Brasil
Tá. Agora podem me apedrejar de vez, mas acho BBB o FIM da picada mais “finalista” do mundo.

Um exemplo curto: noutro dia eu estava assistindo ao show do MSN da Beyoncé, em Tokyo, no canal Multishow. Tudo lindo, maravilhoso, dispensando comentários. De repente, um aviso é mostrado na tela: a programação seria interrompida para que fossem exibidos 20 minutos de BBB. Pensei em tirar do canal, mas o controle estava looonge, então, morri de preguiça. Deixei no mudo, afinal, o que eram 20 minutos?

Assim que a imagem de dentro da casa começou a ser exibida, entrei em choque. Eram duas participantes cortando tomate na cozinha. Só. Simples. Nada misturado com nada. Tá ok. Vim mexer no PC. Passados 10 minutos, olhei para a TV de novo. As duas participantes cortando outra coisa (não lembro o que era). Legal, útil à beça. Mais 10 minutos, hora em que meu show deveria voltar a ser exibido. Olho para a televisão: as duas estão jogando os tomatinhos dentro da panela. Mais 10 minutos. Ops, soma tudo. Meia hora? Haam, não eram “20 minutinhos”? Mais 10. Já chingando, enfurecida, eu resolvo parar para ouvir a conversa. A coisa mais inútil do mundo. Quando estava quase desistindo, cortam a imagem daquelas duas infelizes, e a televisão volta a mostrar a minha diva. Oh, gosh.

BBB foi legal no primeiro, que era novidade. No segundo, eu via só alguns dias da semana. No terceiro, só os paredões. No quarto, só vi a final. No quinto, só soube dos finalistas. Agora, a partir do sexto, a parada cansou horrores. Dá até enjôo chegar na quarta-feira na escola e N número fulanos e fulanas virem perguntar para mim “e aí, quem saiu ontem?” Olho para pessoa e respondo: “e eu tenho cara de que vê Big Brother?” Aí a criatura diz “ah…” e já me olha com uma cara de quem diz “sem cultura”. Será que a sem cultura sou eu mesmo? Pergunta se a pessoa conhece Beatles, se conhece Chico Buarque, se conhece Alfred Hitchcock ou Steven Spielberg. Ou se já leu Jane Austen, ou Machado de Assis, ou Agatha Christie? Não conhecer algum desses, tudo bem, mas dou a minha cara a tapa que a pessoa não faz a mínima idéia de quem seja nenhum deles.

Claro, uma pessoa pode ver BBB, à vontade. Mas não fala que é cultura não. Não fala que é educativo não. Porque não é. Então eles dão a desculpa “ah, mas a televisão serve para entretenimento e diversão!” Sua diversão é ver gente cortando tomate? Dá uma volta na cozinha da casa de algum conhecido, garanto que tem alguém lá que corta um de vez em quando 😉

Mais uma vez: nada tenho contra quem gosta das coisas citadas acima. As pessoas têm que fazer o que gostam, desde que não prejudiquem a si mesmos nem a outros. Mas eu começo a me sentir deslocada nesse mundo no qual todos gostam de ir ao cinema para ver bichinho falando, ouvir e dançar “vou pro baile sem calcinha” e assistir gente cozinhando, rs.

Escrevi demais (para variar) 😡

Momento Fotolog:

Bruna, eu, Dessa e Natasha

Churrasco de níver da Dessa! Parabéns, Xuxu ^^

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Deu a louca em Hollywood (Epic Movie)

Posted by Roberta Lessa em março 18, 2008

Quando a gente pensa que existe tanta informação no mundo, que nada a partir de agora será original, vem alguma coisa e muda inteiramente o nosso pensamento. O filme Deu a Louca em Hollywood (Epic Movie) é um exemplo disso, pelo menos para mim.

A cada filme da franquia Tá Todo Mundo em Pânico (Scary Movie) que ia sendo lançado, eu ficava espantada com a criativade das paródias exibidas nos filmes. Apesar de serem quatro deles, nenhum ficou repetitivo ou cansativo, não perdeu a linha cômica e nem apelou demais, como outros filmes do gênero costumam fazer.

Depois de ver o quarto longa da série, saí da sala (não de cinema, de casa mesmo :P), pensando: “Nossa. Vai demorar para conseguirem inventar uma série de paródias tão boa quanto essa.”

Eu realmente acreditava nessa idéia. Haha, como estava enganada, rs.

Ontem, eu estava no meu quarto, e minha mãe gritou da sala: “Roberta, põe no 64”.

64, aqui em casa, é o canal Telecine Pipoca. Já fiquei meio desanimada, pois lá só são exibidos filmes dublados, e eu não sou muito chegada a eles. Mas coloquei, em consideração a minha mãe, rs.

Antes mesmo da imagem aparecer, eu já sabia do que se tratava, porque temos NET Digital aqui, e a barra de informações já tinha aparecido: Deu a Louca em Hollywood. Em um primeiro momento, eu pensei “ah, que droga, aquele filme…”, pois já tinha ouvido falar dele, e já tinha me convencido que ele seria chato e que nunca chegaria aos pés dos Scary Movies.

Só que, na hora que a imagem apareceu, estava passando exatamente a cena que parodiava o filme Piratas do Caribe: O Baú da Morte (Pirates of the Caribbean – Dead Man’s Chest). Eu, como fã³² da trilogia bucaneira, resolvi, então, prestar atenção, e dar uma chance ao filme.

Menina, não é que eu gostei? A atuação do cara que faz a paródia de Johnny Depp como Jack Sparrow estava muuuito boa! Engraçada e realmente parecida com a do Johnny. Enfim, gostei bastante.

O filme já estava pela metade, e eu odeio³² ver filmes começados, mas, como já disse antes, resolvi dar uma chance a este. Smart choice, Robeta!

Adorei todas as cenas que vieram depois, desde a tapada da Lucy, que, aliás, é interpretada pela totalmente sonsa e engraçada Jayma Mays (te cuida, Anna Faris!), passando pelo Willy Wonka-mutado-em-quase-Michael-Jackson, até os X-Men. Hoje, tive a oportunidade de ver legendado (graças a Deus), no Telecine Premium. Muito² melhor: até o jeito de falar de Darrell Hammond estava igual ao de Johnny Depp. Além de rever o sumido Crispin Glover, eterno George McFly, de De Volta Para o Futuro (Back to the Future). Perfeito!

É um filme totalmente nonsene? É. Quem não gosta de filmes de besteira pura vai gostar? Não. Mas quem adora³ se acabar de rir com paródias dos blockbusters mas vistos dos últimos anos, não poder perder. Acredite: não chega a bater, mas consegue se igualar ao nível dos meus queridos Scary Movies. Também, é dos mesmos criadores 😛

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Enfim, o primeiro post!

Posted by Roberta Lessa em março 17, 2008

Uau. Tenho que admitir: tive dificuldades em aceitar esse novo modelo ou sei-lá-como-se-chama de layouts do Blogger. Não tenho um blog há muito tempo, então nem tinha noção de como andavam as coisas por esse “mundo”. O Orkut me roubou totalmente para o lado do mal, rs.

Gosto de escrever, mantive um blog durante dois anos (mas já foi há bastante tempo), e todos os outros que abri depois deste, falharam. Acho que quando eu começava a postar, eu já estava de saco cheio, pelo tanto de tempo que ficava montando o layout.

Resolvi, desta vez, então, utilizar um modelinho já pronto. Bem mais simples, e eu me foco só na escrita ;D

Vamos ver se dessa vez dá certo ^^

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