Uma Pessoa Zen

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Archive for the ‘livros’ Category

As Brumas de Avalon

Posted by Roberta Lessa em junho 27, 2010

E lá vou eu mais uma vez tentar condensar quilos de ideias (sem acento, agora, né) em poucas linhas de texto (ou não). Sério, se pensamento pesasse, minha balança explodiria a cada vez que eu subisse nela. Mas não exageremos: nem tenho muita reflexões a serem feitas hoje. Só elogios. Acho.

Há anos que ouço falar de “As Brumas de Avalon”, série literária de Marion Zimmer Bradley. Há muito anos mesmo, desde que eu era pequena suficiente para achar que era somente o nome de um filme e confundi-lo com “As Bruxas de Salém”.

Há uns dois ou três anos, li Avalon High, de Meg Cabot. E achei super fuderoso, algo que realmente me agradou à beça e despertou meu interesse na lenda do Rei Arthur. Até então, o único contato que eu tivera com a história fora com o desenho da Disney, “A Espada Era a Lei”, mesmo. Ou seja, nada, praticamente.

Depois de terminar Avalon High, eu percebi que todo esse Lance de Lancelote (que trocadilho ridículo, meu Deus), Artur, Guinevere, enfim, dessa negada toda, era completamente desconhecido de minha pessoa, e que eu precisava mudar isso urgentemente, para então ler novamente o livro, entendendo-o mais a fundo.

Começou, então, minha busca do saber. Comecei a ler alguns textos pela internet (Wikipédia: a salvação) sobre o “período arturiano,” mas nada que fosse completo ou que, de fato, me satisfizesse. Eu queria mais: queria um livro, ou uma série destes, que me contasse tim-tim por tim-tim do que aconteceu. Não do que aconteceu, porque é uma lenda, mas, ah, vocês entenderam.

Passei um tempo pesquisando algumas obras sobre o assunto em livrarias on-line, mas não vi nada que me agradasse, que fosse definitivo. Cheguei até a passar por “Brumas”, mas o fato de ser narrado do ponto de vista feminino, pelas personagens mulheres da história, fez com que eu desse menos credibilidade à série. Até hoje me pergunto como eu, feminista como sou, posso ter pensado algo desse nível. Burra, burra, burra.

Acabei deixando tudo de lado. A vida é corrida, e outras coisas foram tomando o lugar desta em meus pensamentos.

Até que um dia, no colégio, uma colega minha me contou que descobriu uma super promoção no site Submarino: todos os livros da séria “Brumas” por vinte reais. Não, não cada um deles por vinte. Todos por vinte. Como grande fã, ela não pensou duas vezes antes de adquirir os quatro. E me avisou, porque pensou que eu já tivesse lido. Achei aquilo bem bacana, mas nada dentro de mim se acendeu, nem o desejo consumista de comprar quatro livros por vinte reais nem o desejo de conhecimento, para enfim ler um livro sobre Artur e Cia. Realmente, às vezes eu não me reconheço, rs.

Até que (outro) um dia, um colega nosso pediu emprestada a série a essa minha amiga, que levou o primeiro livro para escola. Não sei como, nem porque, o livro veio parar em minha mesa. Eu estava entediada, sem fazer nada, e resolvi pegá-lo para dar uma olhadinha inocente.

E então aconteceu. Se você já se apaixonou, sabe como é. Não por uma pessoa, não, isso é bem maior: é o momento mágico no qual você começa a ler um livro e ele de repente parece começar a brilhar, a pesar, a soar, como música. Que romântico isso, até chorei. Mentira, chorei não.

Enfim, eu fui lendo, fui lendo, fui lendo e, ai meu Deus. É emoção, é vibração, é tudo. Ao começar, estranhei, porque, como pude perceber mais tarde, antes de começar a contar a história da época do Rei Artur, propriamente dita, o livro nos apresenta gente que veio antes dele e que foi essencial para que sua lenda acontecesse.

(Uma pequena nota: olha a quantidade vírgulas que tem no parágrafo acima. Tudo culpa da Marion! Fico besta como eu pego o estilo de escrita do autor que eu esteja lendo no momento, impressionante, cara.)

As Brumas de Avalon

Enfim, nos tempos de aula que fiquei com o livro de minha colega, li até a página cinquenta, ou algo assim, e já fora tocada pelo dilema de Igraine, já ficara puta com o poder persuasivo de Viviane e já reconhecera o primeiro elemento dali que me era familiar, o Merlin Taliesin. Mas o que mais me chamara atenção (e o que mais me agradou, mais tarde) foi o que anteriormente tinha me afastado a vontade de ler a série: a narração feminina. Achei que, vendo através dos olhos das mulheres da história, perderia os principais lances (olha o trocadilho bobo de novo) da história, dos conflitos, das batalhas. Depois, parei para pensar com calma: que graça teria se fosse somente isso? E os dramas? E os conflitos não armados, mas emocionais? Isso, com certeza, fica a cargo das mulheres. Sempre. E é isso que tem graça, não é mesmo?

Então, naquele mesmo dia, cheguei em casa, loguei no Submarino e fiz meu boleto lindo e arrasante. Acabou dando R$33,00 com o frete, mas ainda assim, é barato, tendo em vista que, em outros sites, cada livro custa R$36,00. Ô loco, meu.

Os livros chegaram na semana passada, e, desde então, venho devorando, calma e silenciosamente, como uma sacerdotisa de Avalon, cada um deles.

(Olha o excesso de vírgulas aí de novo, rs.)

Uma das coisas que mais me surpeendeu foi a existência da personagem Morgana, que eu, vergonhosamente, era a única do meu círculo cultural-familiar a nunca ter ouvido falar. E agora me parece completamente injusto que a maioria das pessoas menos cultas conheçam a Gwenhyfar bestalhuda e nem tenham ideia (sem acento, novamente) de quem seja a pequena e morena sacerdotisa. Ainda não terminei de ler a série, estou na metade do terceiro livro, mas dói ver a injustiça que rege a vida de Morgana. E a sorte, apesar de não reconhecida, que paira sobre a chatinha da Gwenhyfar.

(Outra pequena nota: Lancelote é Galahad, Artur é Gwydion, quando Gwenhyfar vira Guinevere? Ou não vira?)

Enfim, é isso. Estou lendo, me envolvendo com e amando a série. E insistindo para minha mãe ler junto comigo, como sempre faço quando gosto de um livro, ao passo que ela continua me ignorando. Sofro com isso, amigos, rs.

Assim que terminar o último, pretendo correr na Blockbuster e alugar a adptação cinematográfica, de 2001, com Ajelica (com “j” mesmo) Houston. Espero não confundir, então, com “As Bruxas de Salém”. Hahahaha.

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Blablas inúteis.

Posted by Roberta Lessa em outubro 13, 2009

Estou com coceira na mãozinha. Já escrevi esse início quinhentas vezes, mas nenhuma tentativa deu certo. Vamos ver se agora presta, rs.

O último post foi tenso. Preciso de algo relaxante agora.

Pedro do Chip
Pô, acharam o Pedro do chip, né. Maneiro. Coitado do cara. Ex-namorada barraqueira, que vergonha. Mas virou celebridade virtual. Ponto para ele.

Separação do Oasis
Triste. Eu sabia que, se eu não fosse no show do Rio, eles iam se separar logo depois. Não deu outra. Mas é válido porque possibilitou a criação do vídeo do Hitler reclamando da situação. Muito bom mesmo. Catem no You Tube: “hitle oasis”. Em inglês.

Jornal Nacional: Modo de Fazer
Muito bacana. É claro, para ser absolutamente bacana, o Bonner teria que ter se aprofundado muito mais nos detalhes, mas esse nem era o objetivo. O objetivo é contar as principar notícias ocorridas no Brasil e no mundo com pluralidade, isenção, e, UHAUHAUHA, tá parei (quem leu entende). O objetivo é informar o povão de como maisoumenos é feito o jornal. E cumpre a tarefa de forma bem divertida. O caso da entrevista com o Lula é fantástico. E o das freiras em Roma também.

Prova de Geografia hoje
A matéria da minha prova de Geo hoje é a coisa mais gostosa de ser estudada: movimentos separatistas. Iugoslávia, Tchecoslováquia, caso dos Bascos, dos Curdos, de Quebec, do Norte e Sul da Itália, nossa, amo isso. Graças a Deus as específicas de Jornalismo na UFRJ são história e geografia. Já a prova de Biologia… não vamos voltar a esse assunto, certo? Rs.

toystoryToy Story 3
Primeiro trailer de Toy Story 3 foi lançado, aeaeae. Gente, esse filme super fez parte da minha infância. Emocionei horrores vendo agora. Se você nasceu depois de 1985, clica, clica, clica!

Depois e uma séria de notinhas desconexas tentando imitar o Ancelmo Góis, digo tchau.

Tchau.

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Os Delírios de Consumo de Becky Bloom

Posted by Roberta Lessa em abril 23, 2009

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Jovem jornalista tem a oportunidade de conquistar o emprego dos seus sonhos em uma famosa revista nova-iorquina, mas antes deve vencer dificuldades como a sua compulsão por compras para atingir o seu objetivo e melhorar sua vida profissional e pessoal.
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Kristin Scott Thomas, Joan Cusack, John Goodman
Status: nos cinemas
Gênero: comédia romântica
Adaptação do livro homônimo de Sophie Kinsella.

Pode parecer apenas mais uma comédia-romântica-mulherzinha-sapatos mas… ah, a quem eu quero enganar, esse filme é, de fato, isso tudo, hauhauha. Diferente do livro. Bem diferente.

Mesmo assim, amei muito. É óbvio que, como todas as adaptações cinematográficas de obras literárias, não tem como ficar uma coisa perfeita. E no filme foram mudadas muitas coisas em relação ao livro, mas ele cumpriu seu papel e com certeza divertiu quem leu e quem não leu.

É bacana por que, por trás das grifes e dos fru-frus, existe toda a trama das empresas e companhias e pans. Isso fica muito melhor explicado no livro, sim, mas também pode ser percebido no longa.

Hugh Dancy lindo, preciso nem comentar. Graças a DEUS não tiraram o sotaque britânico do personagem. Isla supreendendo, nem a conhecia antes… E, pasmem, ela é esposa do Sacha Baron Cohen, cruz. Joan Cusack ficando velha. John Goodman idem. O resto é meio resto. Ah, a Kristin fodástica, como sempre.

Pode ter gente que acha babaquice, mas essas pessoas compulsivas por compras (shopaholics) são realmente doentes. É um vício como qualquer outro, que não pode ser ignorado e deve ser tratado. Mas não do jeito que vemos no filme, hauahuha 😛


Não é o que você está pensando: é muito mais legal que Legalmente Loira, ok?

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Pensamentos

Posted by Roberta Lessa em abril 12, 2009

Algumas migalhinhas de por onde meus pensamentos andam por esses dias:

ENEM – Por que raios inventaram de mudar o método de aplicação do ENEM/vestibular logo na minha vez? Desde 1911 que é tudo do mesmo jeito, tinha que ser alterado logo no meu ano? Ainda bem que as mudanças parecem ser para melhor. Mas ainda quero estudar direitinho esse assunto para decidir se concordo ou não com isso. Tenho fortes indicações de que será melhor para mim.

Viagem – Faltam 97 dias para minha viagem e eu nem estou com meu passaporte ainda. Hora de entrar em pânico. Ok, não entrar em pânico, mas de começar a se preocupar mais um pouquinho.

Livros – Lendo 5 ao mesmo tempo. Sem paciência de terminar nenhum, though. Mas um dia eu chego lá.

Um dos livros que eu tenho que terminar, mas não tenho paciência. Enrolo com Eclipse, com Horizonte Perdido, com Os Sete, com Água Para Elefantes e com… qual é o outro mesmo? Ah, sim, O Caso do Hotel Bertram, que parece ser o melhor de todos. Só por ser da Agatha Christie, já sai ganhando disparado, rs. Stephenie Gorda Meyer who? Agatha sim sabia prender o leitor, dica 😉 Os Sete também é bem maneirinho, mas a semana de provas tirou meu pique. Com Horizonte Perdido eu ainda não consegui engatar e com Água Para Elefantes eu já perdi o pique há muito tempo, terei que ler tudo desde o início. Acho.

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