Uma Pessoa Zen

Just another WordPress.com weblog

Archive for the ‘cultura’ Category

I could really use a wish right now

Posted by Roberta Lessa em setembro 6, 2010

É impressão minha ou a black music americana tá voltando a fazer sentido? Claro, não conheço a fundo essa porção do mundo da música, então me refiro apenas aos artistas e músicas black que costumam ficar no topo das paradas: tá tudo tão… comportado!

Lá por 2004, 2005, eu me amarrava em Usher, em BEP e afins. Foi quando eu descobri Beyoncé e todo esse mundo de R&B e Hip-Hop. Gostava mesmo das músicas, até que em 2007, 2008, as coisas ficaram repetitivas demais. Era 50 Cent, Snoop Dogg, T.I., T-Pain, Lil’ Wayne, Flo Rida e Akon cantando somente vulgaridades, ou então músicas sem nenhuma letra, só servindo de base para clipes apelativos. Todo material que vinha deles era igual, sempre tratando as mulheres como se fossem objetos.

Fiquei tão pê da vida a ponto de ficar com nojo de olhar para cara de todos eles e me sentir indignada de, ao assistir o VMA, ter que ficar olhando a cuequinha ridícula do Lil’ Wayne aparecendo por cima daquela calça frouxa. Blergh.

Dessa forma, eu acabei me afastando um pouco desse gênero musical. Foi em 2008, quando eu comecei a dar uma chance ao “rock”: passei a ouvir Paramore, descobri Oasis e me aprofundei em Maroon 5.

Agora, em 2010, eu percebo uma guinada no rumo dessa história. Vendo o VH1 Mega Hits, me deparo com B.O.B, Kid Cudi, Drake, K’naan e mais alguns que eu não lembro o nome. Aí eu paro, e penso: “oh, Deus. Finalmente.”

Não conheço a carreira de nenhum dos carinhas que citei acima, mas, pelos clipes que vi, percebi que eles seguem mais a linha Chris Brown / Ne-Yo. Antes, esses dois eram minorias na black music porque faziam músicas com um estilinho mais “romântico”, com algum conteúdo. Eram bons cantores E dançarinos, privilegiavam o lado artístico da coisa toda.

Desses todos, eu dou destaque ao B.o.B. Nunca tinha ouvido falar do dito, até que soube que a Hayley Williams (vocalista do Paramore) ia fazer uma colaboração com um rapper. Achei esquisito, porque não tinha nada a ver com nada. A música saiu, eu ouvi só a parte dela e não dei atenção para o resto da canção. Ok.

Até que um dia, em casa, começa o clipe de Airplanes no VH1. E eu decido parar para ver. E, como a TV estava com o Closed Caption ativado, eu fui lendo a letra. E me apaixonei pelo sentimento, pelo significado que ela passa, a ponto de me inspirar para vir escrever isso aqui.

Não sei de que forma essa mudança brusca aconteceu.

Talvez a morte de Michael Jackson tenha feito os jovens talentos repensarem o estilo que eles estavam adotando para chegar ao sucesso. Ou quem sabe Michael, ao morrer, tenha reavivado na mente do público o que é realmente um jovem talentoso.

Talvez a Copa do Mundo tenha mudado a cabeça desses cantores e rappers ao fazer os artistas negros de todo o mundo entrarem em contato com suas raízes, com ritmos e gêneros que são arte de verdade

Talvez tenha sido o sucesso do Justin Bieber (rá!) todo bobinho e romântico mas, ainda assim, bem sucedido.

Não sei o que ocasionou o resgate desses valores e a aposentadoria dos outros. Sei que não vai durar muito até que surja outra “onda”. Enquanto isso, aproveitemos esses novos talentos. E que eles não deixem os velhacos machistas voltarem.

Posted in cultura, música | Leave a Comment »

As Brumas de Avalon

Posted by Roberta Lessa em junho 27, 2010

E lá vou eu mais uma vez tentar condensar quilos de ideias (sem acento, agora, né) em poucas linhas de texto (ou não). Sério, se pensamento pesasse, minha balança explodiria a cada vez que eu subisse nela. Mas não exageremos: nem tenho muita reflexões a serem feitas hoje. Só elogios. Acho.

Há anos que ouço falar de “As Brumas de Avalon”, série literária de Marion Zimmer Bradley. Há muito anos mesmo, desde que eu era pequena suficiente para achar que era somente o nome de um filme e confundi-lo com “As Bruxas de Salém”.

Há uns dois ou três anos, li Avalon High, de Meg Cabot. E achei super fuderoso, algo que realmente me agradou à beça e despertou meu interesse na lenda do Rei Arthur. Até então, o único contato que eu tivera com a história fora com o desenho da Disney, “A Espada Era a Lei”, mesmo. Ou seja, nada, praticamente.

Depois de terminar Avalon High, eu percebi que todo esse Lance de Lancelote (que trocadilho ridículo, meu Deus), Artur, Guinevere, enfim, dessa negada toda, era completamente desconhecido de minha pessoa, e que eu precisava mudar isso urgentemente, para então ler novamente o livro, entendendo-o mais a fundo.

Começou, então, minha busca do saber. Comecei a ler alguns textos pela internet (Wikipédia: a salvação) sobre o “período arturiano,” mas nada que fosse completo ou que, de fato, me satisfizesse. Eu queria mais: queria um livro, ou uma série destes, que me contasse tim-tim por tim-tim do que aconteceu. Não do que aconteceu, porque é uma lenda, mas, ah, vocês entenderam.

Passei um tempo pesquisando algumas obras sobre o assunto em livrarias on-line, mas não vi nada que me agradasse, que fosse definitivo. Cheguei até a passar por “Brumas”, mas o fato de ser narrado do ponto de vista feminino, pelas personagens mulheres da história, fez com que eu desse menos credibilidade à série. Até hoje me pergunto como eu, feminista como sou, posso ter pensado algo desse nível. Burra, burra, burra.

Acabei deixando tudo de lado. A vida é corrida, e outras coisas foram tomando o lugar desta em meus pensamentos.

Até que um dia, no colégio, uma colega minha me contou que descobriu uma super promoção no site Submarino: todos os livros da séria “Brumas” por vinte reais. Não, não cada um deles por vinte. Todos por vinte. Como grande fã, ela não pensou duas vezes antes de adquirir os quatro. E me avisou, porque pensou que eu já tivesse lido. Achei aquilo bem bacana, mas nada dentro de mim se acendeu, nem o desejo consumista de comprar quatro livros por vinte reais nem o desejo de conhecimento, para enfim ler um livro sobre Artur e Cia. Realmente, às vezes eu não me reconheço, rs.

Até que (outro) um dia, um colega nosso pediu emprestada a série a essa minha amiga, que levou o primeiro livro para escola. Não sei como, nem porque, o livro veio parar em minha mesa. Eu estava entediada, sem fazer nada, e resolvi pegá-lo para dar uma olhadinha inocente.

E então aconteceu. Se você já se apaixonou, sabe como é. Não por uma pessoa, não, isso é bem maior: é o momento mágico no qual você começa a ler um livro e ele de repente parece começar a brilhar, a pesar, a soar, como música. Que romântico isso, até chorei. Mentira, chorei não.

Enfim, eu fui lendo, fui lendo, fui lendo e, ai meu Deus. É emoção, é vibração, é tudo. Ao começar, estranhei, porque, como pude perceber mais tarde, antes de começar a contar a história da época do Rei Artur, propriamente dita, o livro nos apresenta gente que veio antes dele e que foi essencial para que sua lenda acontecesse.

(Uma pequena nota: olha a quantidade vírgulas que tem no parágrafo acima. Tudo culpa da Marion! Fico besta como eu pego o estilo de escrita do autor que eu esteja lendo no momento, impressionante, cara.)

As Brumas de Avalon

Enfim, nos tempos de aula que fiquei com o livro de minha colega, li até a página cinquenta, ou algo assim, e já fora tocada pelo dilema de Igraine, já ficara puta com o poder persuasivo de Viviane e já reconhecera o primeiro elemento dali que me era familiar, o Merlin Taliesin. Mas o que mais me chamara atenção (e o que mais me agradou, mais tarde) foi o que anteriormente tinha me afastado a vontade de ler a série: a narração feminina. Achei que, vendo através dos olhos das mulheres da história, perderia os principais lances (olha o trocadilho bobo de novo) da história, dos conflitos, das batalhas. Depois, parei para pensar com calma: que graça teria se fosse somente isso? E os dramas? E os conflitos não armados, mas emocionais? Isso, com certeza, fica a cargo das mulheres. Sempre. E é isso que tem graça, não é mesmo?

Então, naquele mesmo dia, cheguei em casa, loguei no Submarino e fiz meu boleto lindo e arrasante. Acabou dando R$33,00 com o frete, mas ainda assim, é barato, tendo em vista que, em outros sites, cada livro custa R$36,00. Ô loco, meu.

Os livros chegaram na semana passada, e, desde então, venho devorando, calma e silenciosamente, como uma sacerdotisa de Avalon, cada um deles.

(Olha o excesso de vírgulas aí de novo, rs.)

Uma das coisas que mais me surpeendeu foi a existência da personagem Morgana, que eu, vergonhosamente, era a única do meu círculo cultural-familiar a nunca ter ouvido falar. E agora me parece completamente injusto que a maioria das pessoas menos cultas conheçam a Gwenhyfar bestalhuda e nem tenham ideia (sem acento, novamente) de quem seja a pequena e morena sacerdotisa. Ainda não terminei de ler a série, estou na metade do terceiro livro, mas dói ver a injustiça que rege a vida de Morgana. E a sorte, apesar de não reconhecida, que paira sobre a chatinha da Gwenhyfar.

(Outra pequena nota: Lancelote é Galahad, Artur é Gwydion, quando Gwenhyfar vira Guinevere? Ou não vira?)

Enfim, é isso. Estou lendo, me envolvendo com e amando a série. E insistindo para minha mãe ler junto comigo, como sempre faço quando gosto de um livro, ao passo que ela continua me ignorando. Sofro com isso, amigos, rs.

Assim que terminar o último, pretendo correr na Blockbuster e alugar a adptação cinematográfica, de 2001, com Ajelica (com “j” mesmo) Houston. Espero não confundir, então, com “As Bruxas de Salém”. Hahahaha.

Posted in crítica, cultura, livros | Leave a Comment »

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom

Posted by Roberta Lessa em abril 23, 2009

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Jovem jornalista tem a oportunidade de conquistar o emprego dos seus sonhos em uma famosa revista nova-iorquina, mas antes deve vencer dificuldades como a sua compulsão por compras para atingir o seu objetivo e melhorar sua vida profissional e pessoal.
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Kristin Scott Thomas, Joan Cusack, John Goodman
Status: nos cinemas
Gênero: comédia romântica
Adaptação do livro homônimo de Sophie Kinsella.

Pode parecer apenas mais uma comédia-romântica-mulherzinha-sapatos mas… ah, a quem eu quero enganar, esse filme é, de fato, isso tudo, hauhauha. Diferente do livro. Bem diferente.

Mesmo assim, amei muito. É óbvio que, como todas as adaptações cinematográficas de obras literárias, não tem como ficar uma coisa perfeita. E no filme foram mudadas muitas coisas em relação ao livro, mas ele cumpriu seu papel e com certeza divertiu quem leu e quem não leu.

É bacana por que, por trás das grifes e dos fru-frus, existe toda a trama das empresas e companhias e pans. Isso fica muito melhor explicado no livro, sim, mas também pode ser percebido no longa.

Hugh Dancy lindo, preciso nem comentar. Graças a DEUS não tiraram o sotaque britânico do personagem. Isla supreendendo, nem a conhecia antes… E, pasmem, ela é esposa do Sacha Baron Cohen, cruz. Joan Cusack ficando velha. John Goodman idem. O resto é meio resto. Ah, a Kristin fodástica, como sempre.

Pode ter gente que acha babaquice, mas essas pessoas compulsivas por compras (shopaholics) são realmente doentes. É um vício como qualquer outro, que não pode ser ignorado e deve ser tratado. Mas não do jeito que vemos no filme, hauahuha 😛


Não é o que você está pensando: é muito mais legal que Legalmente Loira, ok?

Posted in cinema, crítica, cultura, livros, moda | 3 Comments »

Those summer nights…

Posted by Roberta Lessa em abril 13, 2009

Apresento a todos os desinformados desse mundo, um dos filmes que eu mais amo nessa vida:

grease2
Grease – Nos Tempos da Brilhantina

Musical do final dos anos 70, com o mega-ultra-hiper-super xuxu John Tavolta (amo ele até hoje, tá. E não enche u.u) e com a Olivia Newton-John, que não fez mais nada de bom na vida depois do filme, mas nele, pelo menos, fez seu papel muito bonitinhamente.

Adoro tudo. Desde a época, das roupas, dos costumes, do climinha até as músicas. Principalmente as músicas, trilha-sonora perfeita. Nessas horas que tu para e pensa: pqp, nasci na época errada.

Recomendo para quem gosta de musical. Para quem não gosta, vai um recado: deixa de ser DESALMADO e passe a gostar! Tenho dito u.u

Obs: Post sem sentido. Tá, já deu pra sacar que hoje eu tô afim de escrever, néam?

Posted in cinema, crítica, cultura, música | Leave a Comment »

Um dia eu chego lá – Parte II

Posted by Roberta Lessa em abril 13, 2009

Apresento a vocês a mais bela, a mais linda a mais perfeita praça de Paris (ao meu ver, pelo menos): a digníssima Place de La Concorde (ou Praça da Concórdia. Nossa, ela ficaria quase feia com esse nome, se isso fosse possível, rs).

placedela

Vamos a nossa querida Wikipédia?

A Praça da Concórdia (em francês Place de la Concorde) situa-se no final da Avenida Champs-Élysées em Paris, França. É a segunda maior praça da do país (a primeira é a Place des Quinconces, em Bordéus). Desta forma, é a maior praça da capital francesa, uma das mais famosas e palco de importantes acontecimentos históricos.

A praça foi concebida por Ange-Jacques Gabriel em 1755 como um octágono limitado pela Champs-Élysées e pelo Jardim das Tulherias. As fontes acrescentadas por Hittorff são inspiradas pelas da Basílica de São Pedro em Roma.

A principal particularidade da Praça da Concórdia é que ela é delimitada pelo “vazio” em três lados (contrariamente à maior parte das praças que são delimitadas por edifícios de todos os lados): a Champs-Élysées, o Jardim Tulleries e o rio Sena.

Básico do básico isso.

Eu AMOO ela de paixão, e não faço a mínima idéia do porque. O contraste do verde com o dourado das esculturas, a fonte, nossa. Acho muito lindo. Daquelas coisas que vem de dentro, sabe? Adoro.

Obs: Tudo bem que a parte II chegou um ano e dois dias depois da um, AHUAHUAH, mas tá valendo. Acho.

Posted in cultura, viagem | Leave a Comment »

Pensamentos

Posted by Roberta Lessa em abril 12, 2009

Algumas migalhinhas de por onde meus pensamentos andam por esses dias:

ENEM – Por que raios inventaram de mudar o método de aplicação do ENEM/vestibular logo na minha vez? Desde 1911 que é tudo do mesmo jeito, tinha que ser alterado logo no meu ano? Ainda bem que as mudanças parecem ser para melhor. Mas ainda quero estudar direitinho esse assunto para decidir se concordo ou não com isso. Tenho fortes indicações de que será melhor para mim.

Viagem – Faltam 97 dias para minha viagem e eu nem estou com meu passaporte ainda. Hora de entrar em pânico. Ok, não entrar em pânico, mas de começar a se preocupar mais um pouquinho.

Livros – Lendo 5 ao mesmo tempo. Sem paciência de terminar nenhum, though. Mas um dia eu chego lá.

Um dos livros que eu tenho que terminar, mas não tenho paciência. Enrolo com Eclipse, com Horizonte Perdido, com Os Sete, com Água Para Elefantes e com… qual é o outro mesmo? Ah, sim, O Caso do Hotel Bertram, que parece ser o melhor de todos. Só por ser da Agatha Christie, já sai ganhando disparado, rs. Stephenie Gorda Meyer who? Agatha sim sabia prender o leitor, dica 😉 Os Sete também é bem maneirinho, mas a semana de provas tirou meu pique. Com Horizonte Perdido eu ainda não consegui engatar e com Água Para Elefantes eu já perdi o pique há muito tempo, terei que ler tudo desde o início. Acho.

Posted in cultura, escola, livros, viagem | Leave a Comment »

The Musical Is Back

Posted by Roberta Lessa em fevereiro 26, 2009

Escrevi um artigo para meu site sobre a cantora Beyoncé, o http://beyoncenow.net, mas ele ficou tão interessante que não resisiti, e postarei-o, na íntegra, aqui ^^

Amei a apresentação de Beyoncé e Hugh Jackman na última edição do Oscar, então, tive muita inspiração para redigi-lo. Lá vai:0

“Se você procurar bastante, talvez ache alguém que não tenha gostado da performance de Beyoncé na 81ª edição da entrega de prêmios mais importante de Hollywood, os Academy Awards, popularmente conhecidos como “Oscars”.

Tendo já se apresentado na festa em 2005, com três músicas, e em 2007, com mais três, dessa vez a cantora estrelou, ao lado de Hugh Jackman, Amanda Seyfried e Dominic Cooper (Mamma Mia!) e Zac Efron e Vanessa Hudgens (High School Musical) uma homenagem aos musicais mais famosos de todos os tempos.

Com coreografias empolgantes, os atores, também cantores, ou vice-versa, animaram o público com sucessos de Fred Astaire até o recente Mamma Mia.

Os fãs de Beyoncé, muito logicamente, amaram seu brilhante desempenho, mas muitos ainda não tiveram a oportunidade de assistir a todos os musicais.

Tentando ajudar, nós, do Beyoncé Now, preparamos um pequeno artigo, destacando os pontos mais interessantes de cada um dos filmes que foram relembrados na noite do dia 22. Entre nessa viagem musical agora mesmo!

O Picolino (Top Hat) – 1935
No elenco deste musical, estão Fred Astaire e Ginger Rogers, o casal mais querido na América na época. Apesar de não se darem bem na vida pessoal, os dois combinavam na tela, em suas coreografias sapateadas. O filme, de 1935, conta a história de Jerry Travers, um dançarino que vai a Londres para tentar sua carreira artística. Lá, ele conhece Dale, e os dois se apaixonam, dando início a uma sequência de belos números musicais e situação divertidas. Concorreu, em 1936, aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção de Arte, Melhor Canção (Cheek to Cheek) e Melhor Sequência de Dança. A música que o representou na performance de Beyoncé foi “Top Hat, White Ties and Tails”.

O Mágico de Oz (The Wizard Of Oz) – 1939
Já tendo tido várias versões e inúmeras paródias, O Mágico de Oz é um dos musicais mais conhecidos de Hollywood. Tendo concorrido, em 1940, aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Especiais e ganho os de Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original, o musical é sobre Dorothy, uma garota que é levada por um tornado no Kansas e acaba chegando a uma terra fantástica de bruxas, de leões covardes, de espantalhos falantes e outras criaturas. Imortalizada na voz da, na época, pequena Judy Garland, “Somewhere Over The Rainbow” foi cantada por Beyoncé na apresentação do 81º Oscar, que já havia se apresentado anteriormente com a mesma canção em um outro evento cinematográfico.

Cantando na Chuva (Singing In The Rain) – 1952
Estrelado por Gene Kelly, este é, com certeza, o musical mais famoso de todos os tempos, pois até os mais jovens reconhecem as cenas do ator cantando e dançando na chuva com seu guarda-chuva. Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood e seus filmes são um verdadeiro sucesso de público. Mas uma novidade no mundo cinematográfico chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Don e Lina, então, precisam superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada. “Singing In The Rain” foi rapidamente interpretada por Hugh Jackman, na apresentação dos Oscars.

Amor, Sublime Amor (West Side Story) – 1961
Uma versão “moderna” de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, este filme é uma adptação de um musical da Broadway, assim como tantos outros. Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e ganhador das categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição, Melhor Figurino, Melhor Fotografia, Melhor Mixagem de Som e Melhor Trilha Sonora, o musical conta a história de Tony e María, dois jovens que se apaixonam mas não podem viver seu amor por conta da rivalidade entre as suas respectivas gangues. Música representante na 81ª edição dos Oscars, “Maria”.

A Noviça Rebelde (The Sound Of Music) – 1965
Baseado na história real da família de cantores Trapp, A Noviça Rebelde é o mais belo musical de todos. Estrelando a ainda moça Julie Andrews, foi indicado aos Oscars de Melhor Atriz, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino e venceu nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora, Melhor Mixagem e Melhor Filme. No fim da década de 1930, quando o nazismo estava prestes a se instaurar na Áustria, a noviça Maria, que vive num convento de Salzburgo, mas não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp, que tem sete filhos, é viúvo e os educa com rigor militar. A chegada da noviça modifica drasticamente a vida da família von Trapp, ao trazer alegria e conquistar o carinho e o respeito das crianças. Uma adptação teatral brasileira está atualmente em cartaz. Durante o ano passado, o papel do Capitão Von Trapp esteve com o ator Herson Capri. “How You Solve a Problem Like Maria?” foi brevemente cantada por Hugh Jackman durante os Oscars 2009.

Sweet Charity – 1969
Estrelado por Shirley McLane, este filme também é uma adptação de um musical da Broadway. Sweet Charity se passa em New York, no final dos anos 60. Charity é uma dançarina de cabaré que sempre acaba se aproximando do homem errado. Depois de algumas desilusões amorosas, pensa em mudar de vida e procura a Associação Cristã de Moços para assistir uma palestra, mas fica presa no elevador ao lado de Oscar Lindquist, que sofre de claustrofobia. Com seu jeito delicado, a dançarina acalma o rapaz, que pede para vê-la novamente. A partir desse momento, sua vida muda de rumo. Foi indicado, em 1970, aos Oscars de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora. A adptação teatral brasileira teve Cláudia Raia no papel de Charity, em um espetáculo mega-produzido. Outra curiosidade interessante é que Beyoncé tirou a inspiração para seu clipe Get Me Bodied da cena chamada “The Rich Man’s Frug”, deste mesmo filme. A música cantada na performance foi “Big Spender”.

Jesus Cristo Superstar (Jesus Christ Superstar) – 1973
Por ter sido produzido em 73, este musical tem um “quê” de hippie. Tendo concorrido ao Oscar de Melhor Trilha Sonora, o filme é a versão musical da Paixão de Cristo. Apesar de ter recebido críticas negativas de grupos religioso, o longa teve boa aceitação do público. É um adaptação de uma ópera-rock, que esteve nos palcos de teatro durante bastante tempo. A música que o representou na apresentação dos Oscars de 2009, I Don’t Know How To Love Him, foi apresentada por Beyoncé. A estrela canta somente a frase-título da canção.

Grease (Grease – Nos Tempos da Brilhantina) – 1978
Passado na Califórnia na década de 50, Grease é o musical mais animado e contagiante de todos os tempos. Danny (John Travolta) e Sandy (Olivia Newton-John), um casal de estudantes, trocam juras de amor durante as férias de verão, mas acabam se separando, pois ela volta para seu país natal. Entretanto, os planos mudam e Sandy por acaso se matricula na mesma escola de Danny. Quando os dois se reencontram, Danny finge não gostar de Sandy, somente para manter a pose de durão em sua gangue. O que se segue é uma história de encontros e desencontros do casal. O enredo de Grease é muito similar ao de High School Musical, que veio mais de 20 anos depois do primeiro, e muitas comparações foram feitas entre os dois na época. Grease teve uma continuação, mas, por não ter uma qualidade tão boa quanto o primeiro, foi um fracasso de audiência. Indicado ao Oscar de Melhor Canção. A música representante nos Oscars, You’re The One That I Want, foi cantada por Beyoncé e Hugh Jackman.

Evita – 1996
Evita conta a história de Evita Perón, primeira-dama da Argentina que fez muito pelo seu povo e que é, até hoje, muito querida no país. A escolha de Madonna para interpretá-la causou grande agitação entre os argentinos, que não queriam que a imagem polêmica da cantora fosse misturada com a de sua heroína. O filme, inteiramente musical, também conta com a participação de Antônio Banderas. Indicado aos Oscars de Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som e vencedor de Melhor Música. Beyoncé canta rapidamente um pedaço de “Don’t Cry For Me, Argentina,” durante sua apresentação na 81ª edição dos Oscars.

Moulin Rouge! (Moulin Rouge! – Amor Em Vermelho) – 2001
Depois de anos sem musicais de grande repercussão, Baz Luhrman, diretor de Moulin Rouge, fez o gênero voltar com força total com este filme. Passado em Paris, durante a virada do século XIX para o XX, o longa conta a história de Christian, um jovem poeta recém saído da casa dos pais, que deseja fazer parte da Revolução Boêmia que acontecia na Europa. Ele vai morar no vilarejo de Montmartre, onde se localiza o cabaré mais famoso do mundo – o Moulin Rouge. Lá, ele conhece Satine, uma bela cortesã e se apaixona por ela. Mas esse amor é proibído, e uma série de obstáculos impedirá o casal de permanecer juntos. Considerado o marco para a volta dos musicais a Hollywood, Moulin Rouge! foi indicado aos Oscars de Melhor Atriz, Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Maquiagem, Melhor Filme, Melhor Mixagem de Som e ganhou os de Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Na trilha-sonora, nomes como David Bowie, Madonna, Queen, Paul McCartney, Christina Aguilera, Pink e Bono Vox. A música representante nos Oscars 2009 foi Lady Marmalade, cantada por Beyoncé, Amanda Seyfried e Vanessa Hudgens.

Chicago (Chicago) – 2002
Chicago foi um dos primeiros filmes a participar da nova era de musicais em Hollywood. Contando com um elenco estelar, com as participações de Catherine Zeta-Jones, Renée Zellwegger, Richard Gere e Queen Latifah, conta a história de uma mulher que, após assassinar seu marido, vai presa e é será condenada à morte. Depois de alguns arranjos, ela encontra um jeito de escapar de seu destino e acaba de tornando famosa. Indicado aos Oscars de Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Fotografia, Melhor Diretor, Melhor Música e Melhor Roteiro Adaptado e tendo ganho os de Melhor Atriz Coadjuvante (Catherine Zeta-Jones), Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Filme e Melhor Mixagem de Som, Chicago foi um sucesso de público. Beyoncé e Hugh Jackman cantaram “All That Jazz” nos Oscars 2009 e Beyoncé se inspirou na cena “Cell Block Tango” para criar a introdução de “Ring The Alarm” na sua tunê The Beyoncé Experience.

Dreamgirls (Dreamgirls – Em Busca de Um Sonho) – 2006
Primeiro musical na carreira de Beyoncé, teve sua história baseada em uma produção da Broadway que, por sua vez, foi baseada na vida da cantora Diana Ross e de seu grupo, The Supremes. Dreamgirls foi indicado aos Oscars de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Música (3x), Melhor Ator Coadjuvante, e ganhou os de Melhor Mixagem de Som e Melhor Atriz Coadjuvante. A música cantada por Beyoncé e Hugh Jackman nos Oscars doi One Night Only, também interpretada por Beyoncé na trilha sonora do filme.

Hairspray (Hairspray – Em Busca da Fama) – 2007
Outra adptação da Broadway, Hairspray conta a história de uma garota um pouco acima do peso que sonha em alcançar a fama. A história se torna um pouco mais densa quando o preconceito passa a ser um dos temas discutidos no longa. Com grande elenco, incluindo John Travolta, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken, Zac Efron, Queen Latifah e Amanda Bynes, não foi indicado a nenhum Academy Award, ficando abaixo das expectativas que havia criado. “You Can’t Stop The Beat” foi a música representante na 81ª edição dos Oscars.

High School Musical 3 – 2008
HSM 3 é a segunda continuação do sucesso de 2006, o musical adolescente High School Musical. Com história muito similar a de Grease, o filme da Disney foi febre entre crianças e jovens do mundo todo nos últimos 3 anos. Este terceiro filme foi o único da franquia a ter exibição nos cinemas de todo o mundo. “Last Chance” foi a música representante nos Oscars 2009, cantada pelos próprios Zac Efron e Vanessa Hudgens, que interpretam o casal principal, Troy e Gabriella e são namorados na vida real.

Cadillac Records – 2008
Cadillac Records, o segundo musical de Beyoncé, conta a história da gravadora de discos Chess Records e de seu dono. Apesar da cantora aparecer somente no final do filme, interpretando Etta James, ela apresenta uma considerável melhora na sua atuação quanto aos filmes anteriores. Ao contrário das expectativas, Cadillac Records não teve nenhum indicação aos Oscars, mas também foi lembrado na recente performance de Beyoncé, onde ela cantou At Last, que, infelizmente, não figurou entre as indicadas ao Oscar em 2009 por não ser uma música feita especialmente para o musical.

Mamma Mia! (Mamma Mia!) – 2008
Uma das peças de maior sucesso do mundo todo finalmente ganha sua versão em 2008, 9 anos depois de sua estréia nos teatros londrinos. Sophie vai se casar, mas não sabe quem é seu pai. Isso a incomoda, mas quando ela acha o diário que a mãe mantinha quando era mais nova e descobre que ela tem três possíveis pais, ela fará de tudo para saber sua verdadeira identidade. Com a atuação brilhante de Meryl Streep, Mamma Mia! conseguiu bater o recorde de bilheteria de Titanic (1998) no Reino Unido. O mais interessante sobre esse musical, tanto o filme como a peça, é que todas as canções apresentadas durante a história são músicas do grupo pop sueco Abba, que fez muito sucesso durantes os anos 1970, interpretada pelos próprios atores. A música cantada na 81ª edição dos Oscars foi a canção título, Mamma Mia.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sweet_Charity
http://www.imdb.com/title/tt0027125/
http://www.imdb.com/title/tt0065054/awards
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u64310.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/West_Side_Story
http://www.imdb.com/title/tt0055614/
http://www.imdb.com/title/tt0032138/
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Wizard_of_Oz_(1939_film)
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Wizard_of_Oz_(1939)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Singin%27_in_the_Rain
http://www.imdb.com/title/tt0045152/awards
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Sound_of_Music
http://www.imdb.com/title/tt0059742/awards
http://en.wikipedia.org/wiki/Jesus_Christ_Superstar_(film)
http://www.imdb.com/title/tt0070239/awards
http://www.imdb.com/title/tt0077631/awards
http://www.imdb.com/title/tt0116250/awards
http://www.imdb.com/title/tt0203009/awards
http://www.imdb.com/title/tt0299658/awards
http://www.imdb.com/title/tt0443489/awards
http://www.imdb.com/title/tt0427327/awards
http://pt.wikipedia.org/wiki/High_School_Musical
http://www.imdb.com/title/tt1042877/

Como disse Hugh Jackman ao fim da performance, the musical is back!

Posted in cinema, cultura, música | 2 Comments »

Lily Allen – It’s Not Me, It’s You

Posted by Roberta Lessa em fevereiro 3, 2009


SIM! Graças a Deus, vazou ontem o novo álbum da Lily *-* Anos esperando, e, pam! Do nada, finalmente! Dei uma primeira ouvida e, como sempre, achei todas as músicas iguais, he. Mas isso sempre acontece, toda vez que eu ouço um disco pela primeira vez. Bem, minhas impressões sobre as músicas, depois de ouvir pela terceira vez cada uma, hihi:

01 – Everyone’s At It
O início para mim é do Panic At The Disco, haha. É bacaninha, lembra um POUQUÍSSIMO Friday Night do Alright, Still. Boazinha. Boa de abrir álbum.

02 – The Fear
Apesar de ser o primeiro single, ainda não me conquistou completamente. Boa para ouvir na estrada. A letra é legal para os fãs, que acompanharam algumas coisas chatas da vida da Lily ultimamente.

03 – Not Fair
Não é country, mas parece uma coisa meu faroeste, bang-bang. Dá vontade de cavalgar, hauahuaha. O refrão é totalmente bate-pé, rs

04 – 22
Acho que essa é a tal música para a irmã dela. Boa pela letra também; musicalmente é muito comum.

05 – I Could Say
Parece muito The Fear. Ainda está em observação.

06 – Back To The Start
Uma das preferidas! Realmente, Lily traiu o movimento, ahuahuah ^^ Eletropop total isso. Mas com um pianinho bom. O refrão rapidinho grita “se joga, amiga”.

07 – Never Gonna Happen
Uma das preferidas, se não for a favorita. Essa sanfoninha AHAZA e traz o que eu gostava no Alright, Still: a inovação e originalidade. O refrão é do Abba, total.

08 – Fuck You
Carpenters TOTAL o pianinho do início. Atóron *-* E NUNCA vi alguém mandar um “Fuck You!” com tanta doçura na minha vida. Lindo, hauhauha. Ah, foi escrita para o Bush, fikdik.

09 – Who’d Have Known
Beatles, oi? Me lembrou um pouco, hm. A letra, que eu ainda não vi, parece ser boa também.

10 – Chinese
Não pega muito até o refrão “num sei o que Chinese and watch TV”. Meio Cold Play. Tenho que ver a letra ainda.

11 – Him e 12 – He Wasn’t There
Como meu WMP junta o final de uma música com o início da outra, eu nem notei quando mudei. Ainda estão em observação também.

O It’s Not Me, It’s You não superou o Alright, Still. Nem de longe. Mas foi melhor do que eu esperava, depois da Lily passar por tanta coisa. Acho que me agradou mais que o IASF, da Bey, porque a expectativa era menor mesmo. Gostei. Vale por Fuck You e Never Gonna Happen, hoho *-*
 

Posted in crítica, cultura, música | Leave a Comment »

Maroon 5

Posted by Roberta Lessa em outubro 7, 2008

Para quem não conhece, os 5 carinhas acima formam o Maroon 5, banda que mais amo na vida e quem vem ao Brasil em novembro para três shows: um no Rio, um em São Paulo e outro em Belo Horizonte. Como disse anteriormente, eu tinha dúvidas quanto à classificação etária do show, e se eu poderia realizar esse sonho ou não, maaass… Yeah, babe, I’ve got the tickets!

Alguns dias antes da abertura das vendas, minha mãe ligou para a HSBC Arena para saber sobre a censura: a atendente disse que as informações estariam disponíveis no site da empresa responsável pelos ingressos, a Live Pass. Acessei o tal site na véspera de ir comprá-los, e vi que a censura, para minha enorme felicidade, era 14 anos!

No dia 29 de outubro eu finalmente consegui! Saí de manhã com a família e, à tarde, meus pais me levaram até a Arena para comprar o meu ingresso e o da minha mãe (sim, ela também vai *-*). Não dei ataque nem chilique como dei quando comprei o do Paramore porque não achei adequado, rs, mas logo depois de entrar no carro dei um berro bem lecau, hoho. Pobre do meu irmão que estava do lado.

Mas é uma felicidade muito grande mesmo ver esse mega sonho realizado. Depois de anos e anos sem que nenhum artista que eu goste venha fazer shows por aqui, vou a dois concertos de dois das minhas bandas favoritas num espaço de apenas duas semanas. Amei!

Posted in cultura, música | Leave a Comment »

Resumo dos últimos meses

Posted by Roberta Lessa em setembro 23, 2008

1- Estou sem PC, logo, impossibilitada de viver minha vida virtual normalmente.
2- Paramore: sim, amo, acabo de descobrir (mentira, foi em abril) e sim, vou ao show. Adóro *-*
3- Maroon 5: ainda sofrendo por não saber se tendo menos idade do que a censura pemite (16, tenho 15), posso entrar com responsável. Mas, se Deus quiser, 7 de novembro tô eu lá xD
4- Kylie: não vai dar, só em SP. Droga.
5- Twilight, Crespúsculo: muito bom, aguardando o filme e o segundo livro ansiosamente.

Por último, e mais importante, “Mamma Mia!” MUITO bom, perfeito, excelente, e, uau. Fui ver três vez, coleciono ingressos e pretendo ir mais.

Resumo bem sintetizado, espero ter tempo e paciência para desenvolver cada uma das idéias de forma mais clara.

Posted in cultura, vida | Leave a Comment »

Modas passageiras… que duram!

Posted by Roberta Lessa em março 19, 2008

Estou feliz de ter criado esse blog, porque agora posso desabafar coisas que não saiam de mim só falando com meus amigos. O assunto de hoje será minha indignação com o que chamo de “Modas Passageiras Que Duram Mais Que o Esperado.” Oi? É.

Existem certas coisas no mundo cultural atual, que, para mim, assim que surgiram, seriam modas rápidas, que logo cairíam no esquecimento, mas duram até hoje, incrível e estranhamente. Vamos a elas ^^

Desenhos animados de bichinhos
Hoje fui ao cinema ver Horton e o Mundo dos Quem, mais para acompanhar minha mãe e meu irmão, de nove anos, do que para assitir ao desenho. Não estou criando o post para avaliar o filme, que até foi bonitinho, mas seu gênero: desenho animado de bichinho.

Essa é a primeira moda passageira que eu quero falar sobre. Começou com Formiguinhaz e Vida de Inseto, em 1990 e final do século, e dura até hoje.

A Pixar e a Dreamworks, os dois maiores estúdios de animação de todos os tempos, vêm, desde esses dois filmes, competindo para ver quem leva mais crianças que amam ver animaizinhos falando às salas de cinema. Só que eles andam pecando pelo exagero. Madagascar, por exemplo: seria uma cópia de Selvagem? Tá Dando Onda foi na onda do sucesso de Happy Feet? Os Sem Floresta seria igual a O Bicho Vai Pegar? E que tal Nem Que a Vaca Tussa, Bee Movie, Por Água Abaixo, Procurando Nemo, Ratatouille?

Vocês conseguiram perceber a overdose de criaturinhas falantes presente nas telas nos últimos tempo? Além do cinema ter praticamente virado um zôo, as histórias vem sempre duplicadas: um filme da Pixar e outro da Dreamworks, com o mesmo enredo e as mesmas espécies :S

Não estou dizendo que não gosto desses filmes. Ok, alguns realmente não me atraem, mas a maioria “distrai”, como diz minha mãe. Mas o exagero mata.

Cada vez que vou ao cinema, para ver qualquer filme que seja, sempre tem um trailer de filme de animalzinho falante passando. Pode ser legal para os de 2 a 10 anos, mas, para mim, já cansou 😛

Funk
Assunto delicado: não condeno nem julgo quem gosta. Pelo contrário: você gosta de ouvir e dançar? Seja feliz fazendo-o, porque só se leva da vida a vida que se leva 😉 Mas não me obrigue a curtir junto contigo.

Em 2000 e início do século, surgiram coisas como um bonde de um certo rapaz apelidado de tigrão, um tapinha que não doía, uma dança de uma motocicleta e uma atolada (seria uma mulher ou uma baleia? :x). No início dessa “onda”, eu pensava “WTF????” (what the fuck – se não sabe a tradução, melhor continuar sem saber ^^). Era estranho mas eu aceitava, pois não tinha contato com a coisa, afinal, tinha apenas 7 aninhos, rs. O tempo foi passando, mudei da minha escola pequena para “O Grande Santa Mônica”. E aí que o negócio ficou estranho.

Comecei a frequentar as festinhas que o pessoal que cresceu em colégios grandes já estava acostumado. A gente chegava na festa, o pessoal ainda tava se familiarizando com o local. Iam se soltando aos poucos, dançando um pouco de Beyoncé ali, Avril aqui, Britney acolá. Tocava um pouquinho de axé, Ivete, Babado e derivados. E então chegava “o” momento: ao primeiro som de uma batida de funk, a pista simplesmente lotava. Até então, eu não tinha presenciado nada igual: meninas de sainha, com a mão no joelho, balançando a derriere para lá e para cá. Não de um jeito igual ao do Tcham; uma coisa bem mais estranha. E as letras? Prefiro nem comentar, e também acredito que vocês todos saibam do que eu estou falando, rs.

Estranhei no início, cheguei a tentar fazer também, e consegui. Consegui aparentemente, mas não gostava daquilo: cada vez que eu jogava a perna pra cima, virava de lado, colocava a mão no joelho e abaixava, me sentia “não eu”, falsa, desconfortável e deslocada. Fora a dor desesperante que aquilo dava nas minhas pernas (devo convensar: é um ótimo exercício). Pensava, mais uma vez, “WTF?”. De tanto passar por essas experiências, eu me toquei que simular movimentos sexuais durante uma dança em uma festa não era para mim.

Nem me abalei: sabia que aquela moda ia passar logo, como todas as outras do mundo. Cara, estou até hoje esperando entrar numa festa e não ouvir as palavras “abaixa”, “abre”, “segura” e “relaxa” com conotação sexual. E o pior: se ainda fosse como alguns anos atrás… O funk costumava ser um dos momentos das festas. Agora, ele é o tempo todo.

Nas últimas que fui, no máximo 10 músicas internacionais foram tocadas. Talvez umas 5 de axé, mais uns 2 forrós e o “momento flashback”, que anda sendo composto por músicas dos anos 90. Que flashback o que, da década que nós nascemos? C’mon, povo!

Além de tocar o tempo todo, as coreografias e a letras andam cada vez mais explícitas e vergonhosas. Numa festa que fui ano passado, eu estava descansando, sentada em uma das mesas, conversando, quando olhei para o lado e me deparei com uma bunda. É, uma bunda. Balançando, para lá e para cá. Não dava para ver nada da pessoa. Só a região traseira. Imagina a situação embaraçosa quando vi que era uma conhecida minha? Morri de vergonha: por mim, por ela, pelo mundo.

Meninos fazem o “vem quicando” uns com os outros. Meninas se “engancham” e fazem sei-lá-o-que. Medo. Sério mesmo, fico com medo de certos momentos nas festas.

Repetindo: não tenho nada contra quem gosta! Estão certíssimos de fazerem o que querem e gostam, desde que não prejudiquem a vida deles e de outrem. Mas realmente gostaria que a moda passasse, para que eu pudesse voltar a me divertir nas horas dançantes das festas.

Big Brother Brasil
Tá. Agora podem me apedrejar de vez, mas acho BBB o FIM da picada mais “finalista” do mundo.

Um exemplo curto: noutro dia eu estava assistindo ao show do MSN da Beyoncé, em Tokyo, no canal Multishow. Tudo lindo, maravilhoso, dispensando comentários. De repente, um aviso é mostrado na tela: a programação seria interrompida para que fossem exibidos 20 minutos de BBB. Pensei em tirar do canal, mas o controle estava looonge, então, morri de preguiça. Deixei no mudo, afinal, o que eram 20 minutos?

Assim que a imagem de dentro da casa começou a ser exibida, entrei em choque. Eram duas participantes cortando tomate na cozinha. Só. Simples. Nada misturado com nada. Tá ok. Vim mexer no PC. Passados 10 minutos, olhei para a TV de novo. As duas participantes cortando outra coisa (não lembro o que era). Legal, útil à beça. Mais 10 minutos, hora em que meu show deveria voltar a ser exibido. Olho para a televisão: as duas estão jogando os tomatinhos dentro da panela. Mais 10 minutos. Ops, soma tudo. Meia hora? Haam, não eram “20 minutinhos”? Mais 10. Já chingando, enfurecida, eu resolvo parar para ouvir a conversa. A coisa mais inútil do mundo. Quando estava quase desistindo, cortam a imagem daquelas duas infelizes, e a televisão volta a mostrar a minha diva. Oh, gosh.

BBB foi legal no primeiro, que era novidade. No segundo, eu via só alguns dias da semana. No terceiro, só os paredões. No quarto, só vi a final. No quinto, só soube dos finalistas. Agora, a partir do sexto, a parada cansou horrores. Dá até enjôo chegar na quarta-feira na escola e N número fulanos e fulanas virem perguntar para mim “e aí, quem saiu ontem?” Olho para pessoa e respondo: “e eu tenho cara de que vê Big Brother?” Aí a criatura diz “ah…” e já me olha com uma cara de quem diz “sem cultura”. Será que a sem cultura sou eu mesmo? Pergunta se a pessoa conhece Beatles, se conhece Chico Buarque, se conhece Alfred Hitchcock ou Steven Spielberg. Ou se já leu Jane Austen, ou Machado de Assis, ou Agatha Christie? Não conhecer algum desses, tudo bem, mas dou a minha cara a tapa que a pessoa não faz a mínima idéia de quem seja nenhum deles.

Claro, uma pessoa pode ver BBB, à vontade. Mas não fala que é cultura não. Não fala que é educativo não. Porque não é. Então eles dão a desculpa “ah, mas a televisão serve para entretenimento e diversão!” Sua diversão é ver gente cortando tomate? Dá uma volta na cozinha da casa de algum conhecido, garanto que tem alguém lá que corta um de vez em quando 😉

Mais uma vez: nada tenho contra quem gosta das coisas citadas acima. As pessoas têm que fazer o que gostam, desde que não prejudiquem a si mesmos nem a outros. Mas eu começo a me sentir deslocada nesse mundo no qual todos gostam de ir ao cinema para ver bichinho falando, ouvir e dançar “vou pro baile sem calcinha” e assistir gente cozinhando, rs.

Escrevi demais (para variar) 😡

Momento Fotolog:

Bruna, eu, Dessa e Natasha

Churrasco de níver da Dessa! Parabéns, Xuxu ^^

Posted in cultura, festa, vida | Leave a Comment »