Uma Pessoa Zen

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Archive for the ‘crítica’ Category

Hands All Over: faixa-a-faixa

Posted by Roberta Lessa em setembro 14, 2010

Nenhuma música com mais de quatro minutos, muitos gritinhos à lá Michael Jackson e um Maroon 5 reconhecível, mas, ainda assim, diferente dos outros dois álbuns anteriores: esse é o Hands All Over.

Álbum esperado há muito tempo por mim e por todos os fãs e com o lançamento marcado para 21 de setembro, foi vazado essa semana. Ruim para a banda, perfeito para satisfazer nossa ansiedade.

Como já disse antes, os carinhas mais uma vez conseguiram fazer algo diferente do que já haviam feito, mas sem perder a identidade. Ou então os ouvidos já se conformaram que não ouvirão mais nada igual o SAJ e estão abertos para novas sonoridades agora, sem preconceitos.

Vamos ao faixa-a-faixa:

Ainda não sei o que acho de Misery. Geralmente eu não consigo encaixar os primeiros singles dos álbuns que eu escuto com o resto do disco. Pelo fato dele ser lançado antes, eu nunca consigo enxergar o primeiro single e as outras músicas do mesmo jeito. Ao mesmo tempo que eu gosto de Misery e sempre me pego cantando, eu não ponho ela para tocar, não tenho vontade de ouvi-la, sabe? Gruda, mas enjoa.
Nota: 2

Give a Little More me lembra “Undisclosed Desires”, do Muse. A batidinha, acho. É algo meio que misturando Muse e Vampire Weekend. E de alguma forma também me lembrou “Chorando Se Foi”, hauahuha, acho que a melodia. Na primeira vez que ouvi o disco, fui escrevendo um brainstorm para fazer esse post, e, para essa música, cheguei anotar “If I Can’t Have You”, dos Bee Gees, mas não consigo mais ver nenhuma semelhança. Xi. Enrola um pouco a língua falar “Give a Little More”, é lecau. E olha a síndrome de Michael Jackson com o gritinho do final, hauhauha.
Nota: 3

Acho que o gritinho à lá Michael Jackson no final de Give a Little More é intencional para puxar Stutter, que lembra um pouco “The Way You Make Me Feel”. E é legal esperar o momento da música de fazer o “s-s-s-stutter”. E o “I really need to knoooow” fica na cabecinha, né. A bridge me lembra aquela musiquinha ridícula do final do pastelão “Super Herói 2”, na cena que aparecem todos os personagens cantando.
Nota: 3

Don’t Know Nothing é mistura de nada com nada. Tudo que é de fato aproveitável na música se encontra nos primeiros quinze segundos. Depois não inova muito não. Para mim é uma mix de “Spotlight (Twilight Remix)”, do Mute Math, com Xuxa. Os “uh, uh, uh, uh, uh” me passam uma idéia indiana, egípcia, sei lá.
Nota: 1

Sou suspeita para falar das lentas do Maroon, né. Never Gonna Leave This Bed é “Won’t Go Home Without You” parte dois, porque lembra muito (apesar de eu só ter percebido isso numa segunda ouvida). É algo que eu vejo saindo da boca da Taylor Swift. Vai dizer que não podia ser dela? Tem carinha de bside, daquelas que você ouve num dia de chuva, de fossa. E cantar o “take, take it all, take all that I have” é a coisa mais diliça desse álbum. É aquele momento no show que todos levantam seus isqueiros/celulares e cantam juntam com o Adam
Nota: 5

O que uma música da Joss Stone faz num álbum do Maroon 5? Vai dizer que I Can’t Lie não é a cara dela? E, claro, é uma música completamente Songs About Jane. Sonho com o dia que eles retornarão inteiramente ao estilo do SAJ. Enquanto isso não acontece, a gente se diverte com uma ou outra para relembrar os bons tempos. A bridgezinha de tecladinho é “Sunday Morning”, só que de leve, mais quieta. No meu brainstorming tá escrito Alanis, mas não consigo lembrar onde eu vi dedo de dona Morissette aqui, xi. E ainda tem um orgaozinho no fim, fofíssimo. Reggae-rock-pop feliz, adoro.
Nota: 5

Não sei se é porque eu tô viciadérrima em Glee, mas eu consigo ver o Will Schuester, personagem de Matthew Morrison, cantando Hands All Over na série. Me lembrou a cena dele “seduzindo” a Sue, cantando “Tell Me Something Good”. Encaixaria absurdamente ali. É meio The Police? Ou não? E dá vontade de tocar no Guitar Hero. É música que dá pra remexer o popozão, só no requebrado. Gosto disso, hauhauhaa.
Nota: 5

How é mais uma lentinha feliz. Me lembrou alguma música do próprio Maroon, mas ainda não identifiquei qual. Refrão gostoso. Poderia ser single. Nada inovador, nada que as pessoas vão ouvir e dizer “nooosa, que diferente.” É mais do mesmo. Mas é bom. Meio Kings of Leon. Ou não. Não gosto do final sumindo. A música evapora, não gosto disso.
Nota: 5

Get Back In My Life é super tendência, super engraçada. Sério, dá vontade de rir. Parece música de joguinho, sabe? Ou trilha-sonora de desenho, algo assim. Bem diferente. Tanto o instrumentalzinho engraçado quanto a vozinha do Adam. O refrão podia ser melhor quando observamos o nível dos versos. Algo de Gwen Stefani (?) Me gusta os graves da bridge, eles garantiram o 5 para a música, só pela criatividade.
Nota: 5

A mistura (não muito) perfeita entre Songs About Jane e It Won’t Be Soon Before Long. Lembra Glee. Lembra Michael Jackson. Repetitiva é a palavra certa para Just a Feeling. Não acrescenta muita coisa as nossas vidas, mas é boa para as mesmas ocasiões que Never Gonna Leave This Bed. Coloca as duas seguidas na playlist e seja feliz em seu momento depressivo, paradoxalmente falando.
Nota: 3

Runaway segue a linha de Hands All Over e Get Back In My Life, né, toda grave, toda dark. No início só, porque no refrão tudo fica colorido novamente. Refrão esse muito precipitado. Não gosto de música que corre no verso para chegar logo no chorus. Calma, pô. Acho que vou gostar mais dela quando tiver saco de prestar atenção na letra, que me parece boa.
Nota: 1

Out Of Goodbyes serve para dançar bolero até cansar, encaixa. É relax. É zen. É paz. Mas é aquela que te põe para ninar quando você não tá conseguindo dormir. É aquela que, quando você deita para ouvir música com seus fonezinhos nos ouvidos, te faz cair no sono. Mas cumpre a proposta. Ganha um 3 porque dá pra dançar.
Nota: 3

Amy Winehouse e “Mercy”, da Duffy, me vem à cabeça quanto eu ouço os “uh, uh” de Last Chance. Aquela coisa bem retro, bem 60s, bem “eu perguntava do you wanna dance, e te abraçava do you wanna dance”. Consigo ver o Travolta cantando/dançando isso numa musical. Claro, o Travolta de algumas década atrás.
Nota: 3

A bateria me conquistou, valeu a faixa toda para mim. É a música menos Maroon 5 já feita por eles. É algo meio One Republic com Timbaland, meio Evanescence, meio Muse (de novo). Enxerguei até guitarra de “Decode”, do Paramore, aí. E, de novo, parece a musiquinha ridícula do “Super Herói 2”. Tem alma de Coldplay. Resumindo: No Curtain Call é uma mistura do caramba. Outra que eu vou gostar mais quando vir a letra.
Nota: 4

Never Gonna Leave This Bed em sua versão acústica parece ser a demo que eles gravaram da música. Super parece. Não vou dar nota, porque é a mesma música, então, né.

Misery acústica é outra que parece ter sido assim originalmente. Acho que ela foi criada dessa forma e eles, ao perceberem que tava faltando animação e up-tempo no álbum, fizeram uma transformação nela. Gosto mais dela assim, mas gosto que a outra exista.

Quando ouvi If I Ain’t Got You pela primeira vez, logo vi que não era Maroon. Mas gostei. Pesquisando agora, vi que é da Alicia Keys. Poucas palavras: prefiro essa aqui. Só não dou nota por ser cover.

Provavelmente, algumas opiniões minhas quanto essas faixas ainda vão mudar muito. Assim que saiu o It’s Not Me, It’s You, da Lily Allen, eu não gostei da maioria das músicas. Hoje em dia, as que eu menos ouço são as que eu mais gostei na primeira ouvida. Vai entender!

Ainda tenho que ver as letras e ainda tenho que criar familiaridade com as musiquinhas. Aí, daqui a alguns meses, eu volto com as minhas opiniões definitivas sobre cada uma delas.

P.S.: Agora que reparei que a capa combinar absurdos com as cores do layout, hauhau. Ficou lindo!

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As Brumas de Avalon

Posted by Roberta Lessa em junho 27, 2010

E lá vou eu mais uma vez tentar condensar quilos de ideias (sem acento, agora, né) em poucas linhas de texto (ou não). Sério, se pensamento pesasse, minha balança explodiria a cada vez que eu subisse nela. Mas não exageremos: nem tenho muita reflexões a serem feitas hoje. Só elogios. Acho.

Há anos que ouço falar de “As Brumas de Avalon”, série literária de Marion Zimmer Bradley. Há muito anos mesmo, desde que eu era pequena suficiente para achar que era somente o nome de um filme e confundi-lo com “As Bruxas de Salém”.

Há uns dois ou três anos, li Avalon High, de Meg Cabot. E achei super fuderoso, algo que realmente me agradou à beça e despertou meu interesse na lenda do Rei Arthur. Até então, o único contato que eu tivera com a história fora com o desenho da Disney, “A Espada Era a Lei”, mesmo. Ou seja, nada, praticamente.

Depois de terminar Avalon High, eu percebi que todo esse Lance de Lancelote (que trocadilho ridículo, meu Deus), Artur, Guinevere, enfim, dessa negada toda, era completamente desconhecido de minha pessoa, e que eu precisava mudar isso urgentemente, para então ler novamente o livro, entendendo-o mais a fundo.

Começou, então, minha busca do saber. Comecei a ler alguns textos pela internet (Wikipédia: a salvação) sobre o “período arturiano,” mas nada que fosse completo ou que, de fato, me satisfizesse. Eu queria mais: queria um livro, ou uma série destes, que me contasse tim-tim por tim-tim do que aconteceu. Não do que aconteceu, porque é uma lenda, mas, ah, vocês entenderam.

Passei um tempo pesquisando algumas obras sobre o assunto em livrarias on-line, mas não vi nada que me agradasse, que fosse definitivo. Cheguei até a passar por “Brumas”, mas o fato de ser narrado do ponto de vista feminino, pelas personagens mulheres da história, fez com que eu desse menos credibilidade à série. Até hoje me pergunto como eu, feminista como sou, posso ter pensado algo desse nível. Burra, burra, burra.

Acabei deixando tudo de lado. A vida é corrida, e outras coisas foram tomando o lugar desta em meus pensamentos.

Até que um dia, no colégio, uma colega minha me contou que descobriu uma super promoção no site Submarino: todos os livros da séria “Brumas” por vinte reais. Não, não cada um deles por vinte. Todos por vinte. Como grande fã, ela não pensou duas vezes antes de adquirir os quatro. E me avisou, porque pensou que eu já tivesse lido. Achei aquilo bem bacana, mas nada dentro de mim se acendeu, nem o desejo consumista de comprar quatro livros por vinte reais nem o desejo de conhecimento, para enfim ler um livro sobre Artur e Cia. Realmente, às vezes eu não me reconheço, rs.

Até que (outro) um dia, um colega nosso pediu emprestada a série a essa minha amiga, que levou o primeiro livro para escola. Não sei como, nem porque, o livro veio parar em minha mesa. Eu estava entediada, sem fazer nada, e resolvi pegá-lo para dar uma olhadinha inocente.

E então aconteceu. Se você já se apaixonou, sabe como é. Não por uma pessoa, não, isso é bem maior: é o momento mágico no qual você começa a ler um livro e ele de repente parece começar a brilhar, a pesar, a soar, como música. Que romântico isso, até chorei. Mentira, chorei não.

Enfim, eu fui lendo, fui lendo, fui lendo e, ai meu Deus. É emoção, é vibração, é tudo. Ao começar, estranhei, porque, como pude perceber mais tarde, antes de começar a contar a história da época do Rei Artur, propriamente dita, o livro nos apresenta gente que veio antes dele e que foi essencial para que sua lenda acontecesse.

(Uma pequena nota: olha a quantidade vírgulas que tem no parágrafo acima. Tudo culpa da Marion! Fico besta como eu pego o estilo de escrita do autor que eu esteja lendo no momento, impressionante, cara.)

As Brumas de Avalon

Enfim, nos tempos de aula que fiquei com o livro de minha colega, li até a página cinquenta, ou algo assim, e já fora tocada pelo dilema de Igraine, já ficara puta com o poder persuasivo de Viviane e já reconhecera o primeiro elemento dali que me era familiar, o Merlin Taliesin. Mas o que mais me chamara atenção (e o que mais me agradou, mais tarde) foi o que anteriormente tinha me afastado a vontade de ler a série: a narração feminina. Achei que, vendo através dos olhos das mulheres da história, perderia os principais lances (olha o trocadilho bobo de novo) da história, dos conflitos, das batalhas. Depois, parei para pensar com calma: que graça teria se fosse somente isso? E os dramas? E os conflitos não armados, mas emocionais? Isso, com certeza, fica a cargo das mulheres. Sempre. E é isso que tem graça, não é mesmo?

Então, naquele mesmo dia, cheguei em casa, loguei no Submarino e fiz meu boleto lindo e arrasante. Acabou dando R$33,00 com o frete, mas ainda assim, é barato, tendo em vista que, em outros sites, cada livro custa R$36,00. Ô loco, meu.

Os livros chegaram na semana passada, e, desde então, venho devorando, calma e silenciosamente, como uma sacerdotisa de Avalon, cada um deles.

(Olha o excesso de vírgulas aí de novo, rs.)

Uma das coisas que mais me surpeendeu foi a existência da personagem Morgana, que eu, vergonhosamente, era a única do meu círculo cultural-familiar a nunca ter ouvido falar. E agora me parece completamente injusto que a maioria das pessoas menos cultas conheçam a Gwenhyfar bestalhuda e nem tenham ideia (sem acento, novamente) de quem seja a pequena e morena sacerdotisa. Ainda não terminei de ler a série, estou na metade do terceiro livro, mas dói ver a injustiça que rege a vida de Morgana. E a sorte, apesar de não reconhecida, que paira sobre a chatinha da Gwenhyfar.

(Outra pequena nota: Lancelote é Galahad, Artur é Gwydion, quando Gwenhyfar vira Guinevere? Ou não vira?)

Enfim, é isso. Estou lendo, me envolvendo com e amando a série. E insistindo para minha mãe ler junto comigo, como sempre faço quando gosto de um livro, ao passo que ela continua me ignorando. Sofro com isso, amigos, rs.

Assim que terminar o último, pretendo correr na Blockbuster e alugar a adptação cinematográfica, de 2001, com Ajelica (com “j” mesmo) Houston. Espero não confundir, então, com “As Bruxas de Salém”. Hahahaha.

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Re-analisando It’s Not Me, It’s You

Posted by Roberta Lessa em setembro 22, 2009

Depois de mais de meio ano ouvindo as músicas, prestando atenção nas letras e depois de ido ao show da Lily, vendo tudo saindo da boca dela e dos instrumentos da banda dela, aqui vai a minha nova análise das músicas, já que eu não acho mais que são todas (tanto) iguais:

Everyone’s At It
Como já tinha dito antes, ótima pra abrir álbum. E se revelou ótima pra abri o  show também: super sensação a cortina caindo com ela começando a cantar depois do “oh, oh, oh”. A letra muito real, anti-hipocrisia, tudo de bom.

The Fear
Continua não sendo a que eu não consigo gostaaaaar daquele jeito, mas também não é pulável. O assunto é mais restrito, só se relaciona quem também passa pelas situações descritas, ou seja, famous people.

Not Fair
Muito boa. Uma das preferidas, agora. O clipe é tuuudo de bom. E a letra é uma obra-prima, ahuhuhuhaua. Muito interessante e, mais uma vez, bem realista para grande parte da população feminina do mundo. Acho.

22
Trilha de novela agora, aeaeae. Escrita para a irmã de Lily. Triste, mas verdade, como diz a música. Pessoas promissoras às vezes escolhem caminho errados e seus sonhos são destruídos.

I Could Say
Subiu no meu conceito depois de eu ver a letra. A típica música-da-libertação, que vemos em todos os álbuns hoje em dia, qualquer que seja seu gênero. Algo como I Will Survive do tempo atual, rs.

Back to the Start
Muuuuito boa a letra, nossa. Super identifiquei, em vários momentos. A gente sente o sentimento (!) nela, demais. E o ritmozinho do início já bota a casa toda à baixo.

Never Gonna Happen
Aquilo que eu disse, lembra o primeiro álbum pela criativade, pela inovação. Lembra básica em discos femininos, super verdade também. Refrão do ABBA, continuo achando.

Fuck You
Como disse a Lily no show, para cantar para aqueles que dizem o que você deve ou não ser, apoiados somente no ponto de vista deles. Fuck You very, very, very much, rs. Carpenters o início, sim.

Who’d Have Known
Linda demais essa. Fofa, fofa, fofa. O “today you accidentally called me baby” é a coisa mais CUTE desse mundo. Não acho muito Beatles agora.

Chinese
Já gostava antes de saber a origem. Sabendo que foi escrita pela Lily para sua mãe, achei perfeita. É aconchegante. “Nada melhor que colo de mãe” é o resumo dela.

Him
Melodia bonita. A letra faz chorar. Falar sobre esse assunto é uma coisa delicada, e ela fez com maestria. Lindo.

He Wasn’t There
Música na qual ela esculacha o pai dela só um pouquinho, mas depois “everything’s fine” ^^

Disco bom. Disco muito bom. GO, LILY!

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Os Delírios de Consumo de Becky Bloom

Posted by Roberta Lessa em abril 23, 2009

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Jovem jornalista tem a oportunidade de conquistar o emprego dos seus sonhos em uma famosa revista nova-iorquina, mas antes deve vencer dificuldades como a sua compulsão por compras para atingir o seu objetivo e melhorar sua vida profissional e pessoal.
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Kristin Scott Thomas, Joan Cusack, John Goodman
Status: nos cinemas
Gênero: comédia romântica
Adaptação do livro homônimo de Sophie Kinsella.

Pode parecer apenas mais uma comédia-romântica-mulherzinha-sapatos mas… ah, a quem eu quero enganar, esse filme é, de fato, isso tudo, hauhauha. Diferente do livro. Bem diferente.

Mesmo assim, amei muito. É óbvio que, como todas as adaptações cinematográficas de obras literárias, não tem como ficar uma coisa perfeita. E no filme foram mudadas muitas coisas em relação ao livro, mas ele cumpriu seu papel e com certeza divertiu quem leu e quem não leu.

É bacana por que, por trás das grifes e dos fru-frus, existe toda a trama das empresas e companhias e pans. Isso fica muito melhor explicado no livro, sim, mas também pode ser percebido no longa.

Hugh Dancy lindo, preciso nem comentar. Graças a DEUS não tiraram o sotaque britânico do personagem. Isla supreendendo, nem a conhecia antes… E, pasmem, ela é esposa do Sacha Baron Cohen, cruz. Joan Cusack ficando velha. John Goodman idem. O resto é meio resto. Ah, a Kristin fodástica, como sempre.

Pode ter gente que acha babaquice, mas essas pessoas compulsivas por compras (shopaholics) são realmente doentes. É um vício como qualquer outro, que não pode ser ignorado e deve ser tratado. Mas não do jeito que vemos no filme, hauahuha 😛


Não é o que você está pensando: é muito mais legal que Legalmente Loira, ok?

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Those summer nights…

Posted by Roberta Lessa em abril 13, 2009

Apresento a todos os desinformados desse mundo, um dos filmes que eu mais amo nessa vida:

grease2
Grease – Nos Tempos da Brilhantina

Musical do final dos anos 70, com o mega-ultra-hiper-super xuxu John Tavolta (amo ele até hoje, tá. E não enche u.u) e com a Olivia Newton-John, que não fez mais nada de bom na vida depois do filme, mas nele, pelo menos, fez seu papel muito bonitinhamente.

Adoro tudo. Desde a época, das roupas, dos costumes, do climinha até as músicas. Principalmente as músicas, trilha-sonora perfeita. Nessas horas que tu para e pensa: pqp, nasci na época errada.

Recomendo para quem gosta de musical. Para quem não gosta, vai um recado: deixa de ser DESALMADO e passe a gostar! Tenho dito u.u

Obs: Post sem sentido. Tá, já deu pra sacar que hoje eu tô afim de escrever, néam?

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Lily Allen – It’s Not Me, It’s You

Posted by Roberta Lessa em fevereiro 3, 2009


SIM! Graças a Deus, vazou ontem o novo álbum da Lily *-* Anos esperando, e, pam! Do nada, finalmente! Dei uma primeira ouvida e, como sempre, achei todas as músicas iguais, he. Mas isso sempre acontece, toda vez que eu ouço um disco pela primeira vez. Bem, minhas impressões sobre as músicas, depois de ouvir pela terceira vez cada uma, hihi:

01 – Everyone’s At It
O início para mim é do Panic At The Disco, haha. É bacaninha, lembra um POUQUÍSSIMO Friday Night do Alright, Still. Boazinha. Boa de abrir álbum.

02 – The Fear
Apesar de ser o primeiro single, ainda não me conquistou completamente. Boa para ouvir na estrada. A letra é legal para os fãs, que acompanharam algumas coisas chatas da vida da Lily ultimamente.

03 – Not Fair
Não é country, mas parece uma coisa meu faroeste, bang-bang. Dá vontade de cavalgar, hauahuaha. O refrão é totalmente bate-pé, rs

04 – 22
Acho que essa é a tal música para a irmã dela. Boa pela letra também; musicalmente é muito comum.

05 – I Could Say
Parece muito The Fear. Ainda está em observação.

06 – Back To The Start
Uma das preferidas! Realmente, Lily traiu o movimento, ahuahuah ^^ Eletropop total isso. Mas com um pianinho bom. O refrão rapidinho grita “se joga, amiga”.

07 – Never Gonna Happen
Uma das preferidas, se não for a favorita. Essa sanfoninha AHAZA e traz o que eu gostava no Alright, Still: a inovação e originalidade. O refrão é do Abba, total.

08 – Fuck You
Carpenters TOTAL o pianinho do início. Atóron *-* E NUNCA vi alguém mandar um “Fuck You!” com tanta doçura na minha vida. Lindo, hauhauha. Ah, foi escrita para o Bush, fikdik.

09 – Who’d Have Known
Beatles, oi? Me lembrou um pouco, hm. A letra, que eu ainda não vi, parece ser boa também.

10 – Chinese
Não pega muito até o refrão “num sei o que Chinese and watch TV”. Meio Cold Play. Tenho que ver a letra ainda.

11 – Him e 12 – He Wasn’t There
Como meu WMP junta o final de uma música com o início da outra, eu nem notei quando mudei. Ainda estão em observação também.

O It’s Not Me, It’s You não superou o Alright, Still. Nem de longe. Mas foi melhor do que eu esperava, depois da Lily passar por tanta coisa. Acho que me agradou mais que o IASF, da Bey, porque a expectativa era menor mesmo. Gostei. Vale por Fuck You e Never Gonna Happen, hoho *-*
 

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A única que pode

Posted by Roberta Lessa em março 20, 2008

Imagem acima: a capa do novo álbum da Madonna, “Hard Candy”. Combinando totalmente com o título, temos tia Mad vestida de pugilista (hard), com o fundo infantil de docinho (candy).

Depois do dançante e arrasante Confessions on a Dance Floor, a rainha do pop volta ao cenário musical mais na moda. Oi? É.

O disco, que será lançado dia 29 de abril desse ano, tem faixas produzidas por ninguém mais, ninguém menos que Timbaland, garantia de sucesso hoje em dia. O primeiro single (música de trabalho) do novo projeto é 4 Minutes, uma música com batida forte, refrão grudento e participação de Justin Timberlake, o queridinho do Timbo. Quer mais?

Eu dou mais. Trecho de um post de um da Madonna em sua maior comunidade no Orkut:

“O álbum Hard Candy é um sucesso! Isso é o que o site Amazon.com nos mostrou hoje ao ter Hard Candy, o novo album da Madonna, sem nenhum single, nenhuma divulgação e nenhum clipe, ao atingir a posição #35 na parada de CDs mais vendidos do site (a principal) sendo isso, sim senhoras e senhores, (mesmo faltando mais de 1 mês para o CD chegar as lojas) o melhor desempenho da Madonna em toda história do Amazon.com em menor tempo de tempo e divulgação, um sucesso que não se via há tempos. Com a capa divulgada hoje e isso tendo causado um verdadeiro estrondo em centenas e centenas de sites internacionais e nacionais o CD disparou mais de 120 posições e agora está em #35, rumando para o #1, provavelmente em poucas semanas com o lançamento do clipe, ou talvez uma bela subida quando 4 Minutes, o primeiro dos 3 supostos singles confirmados até agora (inclua as incrivelmente elogiadas Give It 2 Me & Miles Away nisso), chegar às rádios daqui 2 dias.”

Uau. Eu, que nem sou fã tiete da Mad, já estou ficando nervosa para o lançamento tão esperado do disco. Tracklist, para os curiosos:

01. Candy Shop
02. 4 Minutes
03. Give It 2 Me
04. Heartbeat
05. Miles Away
06. She’s Not Me
07. Incredible
08. Beat Goes On
09. Dance 2night
10. Spanish Lessons
11. Devil Wouldn’t Recgonize You
12. Voices

E Beat Goes On contará com a participação de Kanye West. Desculpem o uso da palavra, mas esse álbum será fodid* (com censura, para não ficar tão feio, rs).

Porque ela é uma das duas únicas pessoas no mundo que sabem fazer carão depois dos 40 anos de idade. A outra é Tina Turner 😉

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Deu a louca em Hollywood (Epic Movie)

Posted by Roberta Lessa em março 18, 2008

Quando a gente pensa que existe tanta informação no mundo, que nada a partir de agora será original, vem alguma coisa e muda inteiramente o nosso pensamento. O filme Deu a Louca em Hollywood (Epic Movie) é um exemplo disso, pelo menos para mim.

A cada filme da franquia Tá Todo Mundo em Pânico (Scary Movie) que ia sendo lançado, eu ficava espantada com a criativade das paródias exibidas nos filmes. Apesar de serem quatro deles, nenhum ficou repetitivo ou cansativo, não perdeu a linha cômica e nem apelou demais, como outros filmes do gênero costumam fazer.

Depois de ver o quarto longa da série, saí da sala (não de cinema, de casa mesmo :P), pensando: “Nossa. Vai demorar para conseguirem inventar uma série de paródias tão boa quanto essa.”

Eu realmente acreditava nessa idéia. Haha, como estava enganada, rs.

Ontem, eu estava no meu quarto, e minha mãe gritou da sala: “Roberta, põe no 64”.

64, aqui em casa, é o canal Telecine Pipoca. Já fiquei meio desanimada, pois lá só são exibidos filmes dublados, e eu não sou muito chegada a eles. Mas coloquei, em consideração a minha mãe, rs.

Antes mesmo da imagem aparecer, eu já sabia do que se tratava, porque temos NET Digital aqui, e a barra de informações já tinha aparecido: Deu a Louca em Hollywood. Em um primeiro momento, eu pensei “ah, que droga, aquele filme…”, pois já tinha ouvido falar dele, e já tinha me convencido que ele seria chato e que nunca chegaria aos pés dos Scary Movies.

Só que, na hora que a imagem apareceu, estava passando exatamente a cena que parodiava o filme Piratas do Caribe: O Baú da Morte (Pirates of the Caribbean – Dead Man’s Chest). Eu, como fã³² da trilogia bucaneira, resolvi, então, prestar atenção, e dar uma chance ao filme.

Menina, não é que eu gostei? A atuação do cara que faz a paródia de Johnny Depp como Jack Sparrow estava muuuito boa! Engraçada e realmente parecida com a do Johnny. Enfim, gostei bastante.

O filme já estava pela metade, e eu odeio³² ver filmes começados, mas, como já disse antes, resolvi dar uma chance a este. Smart choice, Robeta!

Adorei todas as cenas que vieram depois, desde a tapada da Lucy, que, aliás, é interpretada pela totalmente sonsa e engraçada Jayma Mays (te cuida, Anna Faris!), passando pelo Willy Wonka-mutado-em-quase-Michael-Jackson, até os X-Men. Hoje, tive a oportunidade de ver legendado (graças a Deus), no Telecine Premium. Muito² melhor: até o jeito de falar de Darrell Hammond estava igual ao de Johnny Depp. Além de rever o sumido Crispin Glover, eterno George McFly, de De Volta Para o Futuro (Back to the Future). Perfeito!

É um filme totalmente nonsene? É. Quem não gosta de filmes de besteira pura vai gostar? Não. Mas quem adora³ se acabar de rir com paródias dos blockbusters mas vistos dos últimos anos, não poder perder. Acredite: não chega a bater, mas consegue se igualar ao nível dos meus queridos Scary Movies. Também, é dos mesmos criadores 😛

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