Uma Pessoa Zen

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Archive for the ‘vida’ Category

Guerra à Biologia

Posted by Roberta Lessa em outubro 13, 2009

Preciso… não, preciso não, péssimo começo.

NECESSITO URGENTEMENTE começar meu curso de graduação.

Não pode ser para ano que vem, nem para mês que vem, nem semana que vem. Quero para ontem.

Gosto do colégio, sim. Vou sentir saudades, sim. Mas se tiver que fazer mais uma prova de Biologia (leia-se: decorar 300 nomenclaturas que não vão servir para muita coisa na minha vida), eu vou explodir.

É, minha implicância é com Biologia sim.

Pense: Física, Química e Matemática, basta entender. Se você entender, decorar fórmulas não é necessidade, é consequência. Quando você sabe como chegar nela, a fórmula não precisa ser decorada.

A mesma coisa para a área de humanas: História, Geografia, Sociologia e Filosofia meio que se fundem numa coisa só, uma depende da outra. Quando você tem um pouco de inteligência e bom senso, consegue entender e dominar todas. E, mais uma vez, se você entende, nomes acabam sendo gravados como consequência.

Sobra, então, Biologia e a área de línguas, onde temos Português, Literatura, Inglês e Espanhol.

Português e Inglês para mim não é dificuldade, porque estão dentro do meu sangue. Acerto por intuição, sei a matéria por intuição, não preciso decorar nem me preocupar muito.

Literatura é meio non-sense, mas é gostoso viajar nas doideiras literárias.

O meu problema, então, ficaria sendo Espanhol, língua a qual não sou muito chegada. Mas interpretação de texto acaba me seduzindo, então ponto para Espanhol por, simplesmente, ser uma linguagem.

Agora sobra a Biologia. Ah, a Biologia…

Não vou dizer que é totalmente desinteressante, porque algumas coisas são até legais de saber e tudo mais.

Exatamente como eu disse: ALGUMAS coisas são legais de saber.

Agora, você já deu uma olhada na matéria de biologia do Ensino Médio no Brasil? Pois é.

É MUITA informação, MUITAS nomenclaturas que se confundem em características muito parecidas.

Diferente das outras matérias, em Biologia você TEM que decorar para aprender. Não existem revoluções com motivos justificáveis (ou não) em Biologia. Não existem fórmulas que você comprova com experimentos.

Não. É só muito blábláblá sobre agnathas, glândulas uropigianas, triblásticos e por aí vai.

Esse é o tipo de informação que não é mais necessário ser passado a alunos do Ensino Médio porque qualquer um deles que tenha acesso a Internet terá essas informações.

(Decoreba é o tipo de coisa que deveria, nos tempos atuais, ser proibída.)

Claro, é importante entender as relações entre os seres vivos no meio-ambiente, mas isso não acontece.

Alunos do Ensino Médio decorando a matéria 5 minutos antes da prova

Não sei se devido ao sistema falho de ensino, mas hoje em dia temos turmas inteiras tentando decorar aqueles nomes difíceis apenas minutos antes da prova.

Decoram os nomes, não entendem nada. Apenas reproduzem aqueles nomes nas provas e, pasmem! Conseguem notas boas. E são aprovados.

Então para que continuar essa hipocrisia que tem alguém aprendendo alguma coisa, de fato, dentro das salas?

Diminuam logo a quantidade de matéria de Biologia do Ensino Médio. O excesso de informação prejudica o aprendizado. Se fossem menos tópicos abordados, o aproveitamento seria muito maior.

Vamos entender, povinho, não apenas decorar. Biologia sendo a excessão, lógico 😉

P.S.: Quando digo “Guerra à Biologia” e nas outras tantas vezes que utilizei o termo durante o texto, me refiro à matéria escolar apenas. Acho o trabalho dos biólogos sérios fascinante e de extrema importância para o futuro do nosso planeta.

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Coisas necessárias

Posted by Roberta Lessa em abril 13, 2009

Outro dia bati um papo sobre as coisas da vida com alguns amigos meus. Depois de litros de conversa, elaborei uma lista de coisas imprescindíveis (que isso, gastei agora) para se viver bem:

001- Empatia
Se colocar no lugar do outro é absolutamente necessário. Antes de criticar o próximo, dá uma verificada se o errado não é você.

002- Falsidade
Ninguém sobrevive no mundo atual sendo autêntico. Pode-se até tentar, mas você não vai conseguir: desiste. Ser falso, em grande parte das vezes, é a melhor solução. Não mentir; apenas omitir o que você realmente pensa, a fim de evitar desintendimentos desnecessários.

003- Educação
Essa já vem meio que no mesmo pacote da falsidade. Às vezes uma pede a outra, e a outra pede a uma. Respeito entra por aqui também.

004- Silêncio
Esse vale ouro sim. A famosa “cara de paisagem” ajuda nessas horas, onde ficar quieto é o melhor discurso que você tem a fazer.

005- Capacidade de dizer “Não!”
Não se comprometa com aquilo que você sabe que não vai conseguir realizar. Não aceite coisas que são desconfortáveis para você só para agradar o próximo. É claro, se for um pequeno sacrifício por alguém que você ama, tudo bem. Mas favores incontáveis para aquele seu colega folgado… Bem, vocês entendem.

006- Noção de que tudo é relativo (Flexibilidade)
Nenhuma das regras dessa lista poderão ser aplicada em 100% dos casos. Tudo merece e até mesmo requer uma avaliação muito bem estudada da situação.

007- Noção de que a vida nem sempre é justa
Não é mesmo. Não significando que isso é ruim. Às vezes a injustiça nos dá força para lutar mais pelo que queremos, e alcançar nossos objetivos ainda mais rápido.

Esses são os primeiros itens. Pretendo chegar a 100, mas só depois de muito experiência de vida. Não vou sair inventando só para chegar num número redondo; só adiciono um item quando sinto que aprendi a dita lição.

Sim, esse post ficou parecendo um texto sobre Direito, rs. Mas eu supero 😉

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Crise. Hein?

Posted by Roberta Lessa em março 24, 2009

Ontem, os dois últimos últimos tempos de aula da minha turma foram de história.

Por estarmos estudando a quebra da bolsa de 1929, o professor abriu uma brecha em sua explicação para falar sobre a atual crise econômica que vem atingindo o mundo nos últimos tempos.

Só tenho uma coisa a dizer: é coisa de doido!

No início da explicação do professor, a turma toda prestava atenção. Para o fim, somente eu e mais, o que? 5 alunos estavam de queixos caídos com a complexidade do assunto.

Economia é muito interessante, mas é para gente maluca. Acho que fico mais feliz fazendo minha Comunicação Social mesmo, rs

Não que eu tenha dúvidas quanto a o que eu vou escolher, mas é sempre bom pensar outras possibilidades. Já cogitei Química também, mas é outra coisa de doido.

Eu gosto bastante desses dois campos, mas não sei se aguentaria ouvir falar de átomos, estequiometria, massa, seguradoras, ações e holdings para toda a vida, hauhauaaha.

Prefiro jornalismo mesmo, porque, dentro dele, fala-se de tudo e mais um pouco.

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Acho

Posted by Roberta Lessa em março 7, 2009

Acho que acordei em Vegas. Ou dormi em Tokyo?

Waking Up In Vegas – Katy Perry
Tokyo Drift – Teriyaki Boyz

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Teimosia

Posted by Roberta Lessa em janeiro 30, 2009

Tiops anssim: como as pessoas são teimosas e mente fechada, não? Meu Deus.

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Escrever

Posted by Roberta Lessa em janeiro 14, 2009

Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever. Eu quero escrever.

Oi.

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Férias: yeah!

Posted by Roberta Lessa em novembro 30, 2008


Eu sei que lá pelo meio de dezembro eu já vou estar morrendo de tédio e saudades da escola, mas esse inicinho de férias é muito bom.

Dormir até meio-dia, ver filmes o dia inteiro e ficar até 3 da madrugada jogando buraco com a família e falando muita mer… besteira? Não tem preço, cara, não tem *-*

É claro, ir no cinema algumas vezes está na minha programação, mas empurra isso um pouco mais para lá: por enquanto eu quero ficar só no relax.

Dia 19 próximo tem a estréia de Crepúsculo, mas, devido à grande procura de ingressos, eles já estão sendo vendidos. Vou comprar o meu terça de manhã, não quero perder o primeiro dia, poxa 😉

Mal posso esperar para ouvir Decode no cinema *-* Tá, eu sei, era para eu estar na expectativa por causa do filme e sim, eu já VI Decode ao vivo de fato, no show do Para, mas a sensação de ouvir uma música que você gosta na sala de cinema é muito boa, rs

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Do conteúdo das postagens

Posted by Roberta Lessa em novembro 27, 2008

Tá. Essa porcaria tá desatualizada pra caramba por que, para variar, eu tenho medo de escrever aqui. É, medo.

Já li em 150 milhões de blogs, sites, e pans que não devemos fazer de nossos blogs nosso diários, que ninguém vai se interessar se você foi na casa da Mariazinha ou da Clarinha, até porque ninguém que vai ler seu blog sequer conhece as duas. E os meus primeiros blogs, back in 2005, eram todos assim. Talvez até um pouco mais inúteis, mas seguiam essa linha de “Querido Diário”.

E o que eu estou acostumada a ver em blogs por aí, hoje em dia, são textos cabeças. Reflexivos. Filosóficos. Eu até tentei ser um pouco assim, não nego, mas acabo de perceber que não dá.

Percebi que nem sempre vou ter um assunto interessante e universal para escrever sobre, mas a vontade de bater nas teclinhas e postar aqui está sempre presente. Então, porque não continuar a linha do “Querido Diário”?

Outra coisa que andei reparando sobre minha pessoa foi que eu não guardo memórias. Até guardo, mas por, no máximo, dois ou três meses. Outro dia, um colega de infância veio me falar sobre um epísodio que ocorreu eu nossa escola uma vez, quando tínhamos 6 ou 7 anos, e eu não consegui me lembrar, apesar de que, pelo jeito que ele falava, era uma coisa que todos que passaram por teriam obrigação de lembrar.

Nem preciso ir tão longe: se meus amigos atuais comentam alguma coisa qualquer sobre o início do ano letivo de 2008, eu lembro muito vagamente. E fico triste vendo isso acontecer, porque esse ano foi bom, e eu já esqueci muita coisa dele.

Acho nesse problemas mais um motivo para escrever aqui que hoje eu fui na casa da Mariazinha e da Clarinha, para que, no futuro, possa me lembrar dessas visitas, visto que agora sou a pessoa mais desmemoriada que eu conheço.

E é dessa forma grossa e tosca que eu termino meu post de hoje 🙂

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Resumo dos últimos meses

Posted by Roberta Lessa em setembro 23, 2008

1- Estou sem PC, logo, impossibilitada de viver minha vida virtual normalmente.
2- Paramore: sim, amo, acabo de descobrir (mentira, foi em abril) e sim, vou ao show. Adóro *-*
3- Maroon 5: ainda sofrendo por não saber se tendo menos idade do que a censura pemite (16, tenho 15), posso entrar com responsável. Mas, se Deus quiser, 7 de novembro tô eu lá xD
4- Kylie: não vai dar, só em SP. Droga.
5- Twilight, Crespúsculo: muito bom, aguardando o filme e o segundo livro ansiosamente.

Por último, e mais importante, “Mamma Mia!” MUITO bom, perfeito, excelente, e, uau. Fui ver três vez, coleciono ingressos e pretendo ir mais.

Resumo bem sintetizado, espero ter tempo e paciência para desenvolver cada uma das idéias de forma mais clara.

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Enquanto isso, durante o surto…

Posted by Roberta Lessa em abril 22, 2008

Tá. Não é novidade para mim que me inspiro para escrever logo após surtos de emoções fortes. Mas acho que nunca escrevi durante esse surtos, muito menos um de fúria, como eu vou fazer agora.

Não sei porque escolhi fazer jornalismo. Minto, sei sim. Porque quero me tornar escritora, e começar como jornalista vai me dar o status que eu preciso para conseguir lançar o primeiro livro. Mas não é somente isso.

Amo escrever, sim, e descobri que realmente gosto de escrever textos jornalísticos. Nada com muitos números e porcentagens, pois o texto fica meio que sem alma, mas crônicas devem ser um máximo.

Mas vamos nos concentrar no que eu quero falar, na verdade: jornalismo na sua essência. Um indivíduo que toma conhecimento do fato, anota os principais pontos, e redige um texto para que ele seja veiculado em meios de comunicação, com o propósito de informar e alertar as pessoas.

Isso costumava ser a definição de jornalismo. Mas cada vez acho mais que é apenas a definição da palavra.

Vou acabar chegando num assunto que não queria comentar aqui: o caso Nardoni. Não quero comentar por, 1) ser totalmente clichê, 2) ser uma atrocidade e uma falta de respeito ficar falando sobre isso como se fosse um caso de filme policial, como muitos andam fazendo e 3) minha opinião diverge da maioria esmagadora dos brasileiros. Oi? É.

Mas minha opinião não vem ao caso. Então, o que vem?

A porcaria do sensacionalismo feito pela imprensa. Ok, digam o que quiser: o casal é culpado. Mas o sensacionalismo feito por exatamente todos os canais e jornais é tanto quanto eles.

Inúmeros réporteres comentam o seguinte sobre a entrevista do casal acusado no Fantástico: “Eles, durante a entrevista, falam as mesmas coisas que nos depoimentos, sempre as mesmas frases.” Agora, me diga: se eles falassem outras coisas, o mundo inteiro não os chamaria de divergentes e inconstantes?

Um exemplo que prova isso: o promotor do caso, que, por sinal, parece ser um excelente promotor, diz: “Eles na entrevista ao programa choraram, mas, nos depoimentos na delegacia, não mostraram esse tipo de emoção.” Afinal, o que vocês querem? Que eles se mantenham sempre iguais, ou que variem?

Realmente, eu não acho que sejam inocentes: quem de nós é? Mas não sei se os acho culpados, também. Estou com, o que poderíamos chamar com o termo legal, a dúvida razoável. Acredito na perícia, mas não acredito em vizinhos que, com certeza, estão morrendo para aparecer na Globo. Mas esse não é o assunto, então, por favor.

Espero que um dia eu consiga transformar algo, por menor que seja, nessa indústria relativa à mídia. Claro, nem tudo será revertido, mas esse exagero dos fatos e todas essas “alfinetadas” feitas por jornalistas que eu considerava sérios está cada vez me desgastando mais.

Ufa, fiquei até tonta agora. Desculpem se fui incoerente ou confusa em algum momentos, mas, vocês sabem: é o calor do surto 😉

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Ser mau na Internet

Posted by Roberta Lessa em abril 11, 2008

É, engraçado. Eu adoro estar inspirada para escrever. Só que eu só me inspiro quando fico extremamente feliz ou meio triste. Eu gosto de estar extremamente feliz. Logo, eu também gosto de estar triste? OMG, não posso estar virando EMO, Deus, não deixe que isso aconteça x.x

Anyway, vamos ao assunto do post 😀 Ser mau na Internet. Oi? É.

Ó frequentadores e frequentadoras de comunidades do Orkut! Quem nunca passou pela seguinte experiência:

Você acaba de criar seu primeiro Profile no Orkut. Sabe que é a onda do momento, que as pessoas que não têm são excluídas dos círculos sociais, que é mais uma grande invenção virtual, enfim, que o barato é da hora.

Ainda sem muita experiência, coloca uma foto basiquinha no perfil, vai completando todos os campos da descrição pessoal, mente na hora do “Aparência”. Começa a procurar seus amigos mais próximos e familiares. Deixa (e recebe) seu primeiro Scrap. Até que você repara num detalhe a mais, que só tinha ouvido falar bem vagamente: comunidades.

Todos os seus conhecidos sempre falam “Ah, fiz uma comunidade pro fulano!”, mas, como não tinha Orkut, boiava completamente. Uau, agora você tem, e pode explorar! Mas, calma, ainda é seu primeiro dia.

Durante a primeira semana de vida de seu Eu Virtual, algum dos 20 amigos que já te adicionaram te manda o seguinte recado:

“Fla, lesskk !! Cara , entra aew na minah comu, num é vírus naum!!
Bjaum, colega!”

E um link. Comu, você deduz rapidamente, abreviação de comunidade. Uau², enfim, você vai saber que raios é isso. E clica no link.

Uma nova página do site de relacionamentos é aberta. Logo de cara, você vê a foto do seu amigo com uma cara/pose engraçada do lado esquerdo da tela, e o título “Eu amo/conheço/adoro/venero/idolatro/odeio o Fulaninho de Tal”. Observando por mais tempo, vê mais amigos seus em comum com o Fulaninho ali do lado -> são os membros da comu. Pessoas que amam/conhecem/adoram, enfim, o pequeno de Tal.

Você vai descendo a página. Tópicos. O que? Clica no link, oras!

Clicou. Título do primeiro: “Defina de Talzinho com uma palavra!” Aí você pensa, “ah, é como se fosse um chat… mas as pessoas não estão conversando em tempo real, como no MSN… pra que serve isso?”. Volta pra capa da comu, clica no segundo tópico “hauaha, eu AMO esse lesk!”. Mais um monte de baboseira inútil de friend to friend.

Então, chega a decepção. Achou que atrás daquela tela azul se escondia um mundo divertido, interativo e emocionante, pra agora encontrar um monte de gente babando ovo dum cara chato pra caríolas? x.x

Revoltado, você desloga. Seu Orkut fica lá, parado, durante mais de um mês. Até que um dia, como aquele negócio é um vício, mesmo para quem ainda não conhece, você volta a ter a curiosidade de explorar, não consegue aceitar que aquilo seja tão desinteressante assim. Algo deve ser legal!

Você loga de nova. Quase nenhum recado novo e uns 3 pedidos de aceitação de amigo. Tudo ok. Agora começa a sua jornada de explorador do novo mundo: ao invés de clicar em links que te mandam, que tal sair clicando em tudo? Seja o que o senhor Büyükkökten quiser!

Como sua curiosidade era por comunidades, você clica nesta palavra no menuzinho azul ali de cima, que nem tinha reparado que existia da primeira vez que esteve ali. Então, uma busca aparece! Você pensa: o que raios eu tenho que escrever na busca? Hmmm. “Nossa, sempre fui fã de Seinfeld. Vou jogar, e ver no que dá!”

Eis que aparece o seguinte como resultado da busca:

“Seinfeld Brasil
18.710 membros
Seinfeld – A melhor comédia de todos os tempos.
Regras:
Regra nº 1) Sem telefonemas no dia seguinte…. “

Pera lá! 18 mil membros? Mas, mas, mas… a comunidade do Fulaninho tinha 43! Mais de 18 mil pessoas possuem Orkut (sim, agora parece bobeira, mas eu duvido que você nunca tenha pensando nada parecido)??

É link? Clica.

Passa pelo mesmo processo no qual você fez anteriormente na comu do de Talzinho. Só que, dessa vez, nota uma diferença: os tópicos. Sim! Tópicos legais, divertidos, um excesso gigantesco de informação! Uau, que bacana!!

Naquele momento, várias idéias vêm a sua cabeça! Você pensa “Nossa, quantos fãs da série como eu! Só que eu tenho uma dúvida: qual é o nome do cara que fazia o gordinho? Vou perguntar para essas pessoas, elas são tão legais e informadas!”

É agora que o caminho desse iniciante no mundo Orkutal se divide em dois: dois destinos diferentes.

Tipo 1:
Nosso querido iniciante é uma pessoa altamente possuidora de senso. Ele já percebeu que, na descrição da comunidade, existem regras. E, dentre elas, a proibição de abrir um tópico para tirar dúvidas: já existe um tópico “oficial“, seja lá o que o for, para tal ação. Você clica no link, chega lá, faz sua pergunta. É totalmente bem recebido, e começa uma linda história de amizade com os membros, de amor com a comunidade e de vício com o Orkut.

Tipo 2:
Nosso querido iniciante está no calor da descoberta, o calor do momento! Está tão feliz por ter finalmente descoberto a nova terra, que passa despercebido pela descrição da comunidade: é óbvio que ali só deve estar escrito “para quem gosta dessa série legal,” assim como era na comu do Fulano!

Não sabendo da proibição que o tipo 1 conseguiu tomar conhecimento, ele abre o seguinte tópico:

“Gente, me ajuda aew!
como é o nome do carinha que faz aquele personagen gordinho engraçadão? vlw, fuiz!”

No auge da sua excitação, você não vai sair dali enquanto não te responderem. Fica dando F5, só esperando pela sua primeira interação Orkutal.

Eis que o membro Joãozinho te responde:

“É personagem –‘”

Você acha aquilo estranho, mas leva na esportiva por causa do emotion bonitinho. Muito educadamente, responde ao Joãozinho:

“Pow, cara, foi malz! Mas dava pra você responder a minha dúvida?”

Quando acaba de enviar essa nova mensagem, outras três já estão no tópico:

Marieta:
–‘ [2]

Juliene:
–‘ [3]

Marquinhos:
–‘ [4]

Ora, por que aquele monte de gente tá falando a mesma coisa e colocando um número nada a ver do lado do que disse? Você sente que algo não está bom. Já se sentindo envergonhado, posta:

“Gente, alguém poderia ajudar?”

Dali a 5 minutos, a resposta:

Paulinho:
Aff, a inclusão digital… Marquinhos, qq vc fez no feriado?

E daí em diante, começa um chat entre o Marquinhos e o Paulinho. Um pergunta pela mãe do outro, que fala da irmã do vizinho e assim vai. E a tua dúvida, {PALAVRÃO}? Você, se sentindo excluído com aquela situação, escreve, desesperado e desamparado, em Caps Lock:

“CARAMBA, GENTE, DAVA PRA ALGUEM ME RESPONDER, PO!”

Aí vem o Marquinhos:
Ih, gente, revoltou a criança. Vai jogar Game Boy vai ;*

Impressionado, triste, envergonhado, humilhado e assustado com tamanha hostilidade, você desloga do Orkut. Fica ainda alguns segundos olhando para a tela, sem entender o por que das pessoas terem sido tão rudes contigo. Fecha o browser e desliga o PC. Dali em diante, vai entrar no Orkut pra trocar scraps e joinar nas comunidades dos Fulaninhos da vida: pelo menos elas são seguras.

Acredito que eu não esteja falando nenhuma mentira. O intuito do post é alertar os mais experientes no Orkut: POR QUÊ ficar sacaneando e humilhando os novatos? “Ah, eles nem se dão o trabalho de ler as regras…” RAIOS! Eles nem sabem que isso existe, e onde achá-las! É claro, quando a pessoa erra uma vez, é avisada, e erra outra, já podemos começar a dar uma zoadinha, porque ela não é idiota de não entender o recado: obviamente se fez de desentendida. Mas quando é a primeira falha dela?

É muito comum hoje em dia encontrar milhares de “–‘” e “AFFs” espalhados por esse tipo de situação. É difícil ser compreensivo com quem está começando agora?

Vamos rever nossos atos. Nós julgamos e às vezes esculachamos legal as pessoas sem nem saber o como, quando e onde. Vamos tentar ser um pouco mais pacientes, e dar uma chance aos que estão chegando agora.

Eu já até cometi alguns pequenos atos como esse por aqui. Mas logo vi que não tinha nada a ver, pelos motivos citados acima. Hoje em dia fico irritada, e, dependendo da situação, enojada de ver o tratamento que certas pessoas dão aos “newbies”. Ser mau na Internet já deixou de ter graça há muito tempo. Vamos parar, ?

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Não subestime os feinhos

Posted by Roberta Lessa em março 22, 2008

Essa vai para as menininhas por aí, na faixa dos 11 aos 17 anos: não subestimem os rapazinhos feinhos que queiram algo com vocês.

Acredito que todas já passaram pela seguinte situação: você conhece aquele garoto super legal, educado, romântico, inteligente, respeitoso, enfim, ele tem N qualidades. Só tem um problema: ele não é atraente fisicamente. Tem os dentes tortinhos, ou é um pouquinho acima do peso, ou usa um óculos completamente sem noção de moda, ou todas as acima. E as pessoas começam a comentar que ele é gamado em você. Ou até ele mesmo vem te falar sobre isso.

E agora, Joséia, o que você faz? As reações possíveis são as seguintes:

a) Dar um fora boniiiiito nele, daqueles com direito a palavrões inimagináveis;
b) Parar totalmente de falar com ele, para a criatura se mancar e ver que não tem nenhuma chance com você;
c) Se afastar um pouco dele, mas manter contato e ser educada, para não magoar o pobrezinho;
d) Conversar com ele numa boa, tentar aumentar a auto-estima dele dando umas dicas sobre certas coisas e assuntos da vida.

As duas primeiras são, com certeza, as mais ocorrentes. Pelo menos pela minha experiência de vida e observação de outrem, sei que elas são.

Agora, vamos ao ponto: acho melhor você se ligar enquanto há tempo. Oi? É.

Vamos pensar nos contos de fadas, no sapos que viram príncipes. E se isso acontece na vida real também? Pois eu te digo que acontece. Muito.

Tudo ok você não querer nada com ele, às vezes nem só por ele ser sem graça, mas por você realmente não sentir nada por ele. Mas não custa nada ser educada, caso, no futuro, as coisas venham a mudar.

Um exemplo conhecido. Contemplem a pequena pessoa abaixo:

Não role a página ainda. Tente adivinhar como é esse menininho gordinho e sem gracinha de Stand By Me hoje em dia. Com certeza você o conhece, principlamente se for fã de séries. Ops, já estou falando demais. Pensou? Eu te mostro como ele é agora:

Ficou :O? Pois é. Todo mundo fica. Para mais fotos e informações, taca Jerry O’Connell no Google ^^ Sim, é o Woody, da agora finalizada série Crossing Jordan. Morram todas que o sacanearam e/ou zombaram dele quando o mesmo era mais cheinho.

Outro exemplo que me deixou de queixo caído recentemente é um pouquinho mais atual: Josh Peck.

Sim, é o Josh, do seriado juvenil Drake e Josh. Todos o conhecem assim, gordinho. Mas vocês já deram uma olhada em como ele está atualmente? Vejam:

Mais uma vez: morram. Informações, o Grande Google está aí para vocês 😉

Acho que deu para vocês pegarem a idéia do post, não é mesmo? É claro, nós devemos respeitar as pessoas SEMPRE, independente de como elas são ou serão. Mas como eu sei que tem muita menina com a cabeça vazia por aí, não custa nada tentar ensinar algo a elas de uma forma, digamos, diferente 😀 Encerrando de um jeito que também não tem muito a ver comigo, mas atingirá o “público-alvo”:

“He was a skater boy
She said ‘see you later, boy’
He wasn’t good enough for her
Now he’s a super star
Slamin’ on his guitar
Does your pretty face see what he’s worth?”

Sk8r Boi – Avril Lavigne

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Modas passageiras… que duram!

Posted by Roberta Lessa em março 19, 2008

Estou feliz de ter criado esse blog, porque agora posso desabafar coisas que não saiam de mim só falando com meus amigos. O assunto de hoje será minha indignação com o que chamo de “Modas Passageiras Que Duram Mais Que o Esperado.” Oi? É.

Existem certas coisas no mundo cultural atual, que, para mim, assim que surgiram, seriam modas rápidas, que logo cairíam no esquecimento, mas duram até hoje, incrível e estranhamente. Vamos a elas ^^

Desenhos animados de bichinhos
Hoje fui ao cinema ver Horton e o Mundo dos Quem, mais para acompanhar minha mãe e meu irmão, de nove anos, do que para assitir ao desenho. Não estou criando o post para avaliar o filme, que até foi bonitinho, mas seu gênero: desenho animado de bichinho.

Essa é a primeira moda passageira que eu quero falar sobre. Começou com Formiguinhaz e Vida de Inseto, em 1990 e final do século, e dura até hoje.

A Pixar e a Dreamworks, os dois maiores estúdios de animação de todos os tempos, vêm, desde esses dois filmes, competindo para ver quem leva mais crianças que amam ver animaizinhos falando às salas de cinema. Só que eles andam pecando pelo exagero. Madagascar, por exemplo: seria uma cópia de Selvagem? Tá Dando Onda foi na onda do sucesso de Happy Feet? Os Sem Floresta seria igual a O Bicho Vai Pegar? E que tal Nem Que a Vaca Tussa, Bee Movie, Por Água Abaixo, Procurando Nemo, Ratatouille?

Vocês conseguiram perceber a overdose de criaturinhas falantes presente nas telas nos últimos tempo? Além do cinema ter praticamente virado um zôo, as histórias vem sempre duplicadas: um filme da Pixar e outro da Dreamworks, com o mesmo enredo e as mesmas espécies :S

Não estou dizendo que não gosto desses filmes. Ok, alguns realmente não me atraem, mas a maioria “distrai”, como diz minha mãe. Mas o exagero mata.

Cada vez que vou ao cinema, para ver qualquer filme que seja, sempre tem um trailer de filme de animalzinho falante passando. Pode ser legal para os de 2 a 10 anos, mas, para mim, já cansou 😛

Funk
Assunto delicado: não condeno nem julgo quem gosta. Pelo contrário: você gosta de ouvir e dançar? Seja feliz fazendo-o, porque só se leva da vida a vida que se leva 😉 Mas não me obrigue a curtir junto contigo.

Em 2000 e início do século, surgiram coisas como um bonde de um certo rapaz apelidado de tigrão, um tapinha que não doía, uma dança de uma motocicleta e uma atolada (seria uma mulher ou uma baleia? :x). No início dessa “onda”, eu pensava “WTF????” (what the fuck – se não sabe a tradução, melhor continuar sem saber ^^). Era estranho mas eu aceitava, pois não tinha contato com a coisa, afinal, tinha apenas 7 aninhos, rs. O tempo foi passando, mudei da minha escola pequena para “O Grande Santa Mônica”. E aí que o negócio ficou estranho.

Comecei a frequentar as festinhas que o pessoal que cresceu em colégios grandes já estava acostumado. A gente chegava na festa, o pessoal ainda tava se familiarizando com o local. Iam se soltando aos poucos, dançando um pouco de Beyoncé ali, Avril aqui, Britney acolá. Tocava um pouquinho de axé, Ivete, Babado e derivados. E então chegava “o” momento: ao primeiro som de uma batida de funk, a pista simplesmente lotava. Até então, eu não tinha presenciado nada igual: meninas de sainha, com a mão no joelho, balançando a derriere para lá e para cá. Não de um jeito igual ao do Tcham; uma coisa bem mais estranha. E as letras? Prefiro nem comentar, e também acredito que vocês todos saibam do que eu estou falando, rs.

Estranhei no início, cheguei a tentar fazer também, e consegui. Consegui aparentemente, mas não gostava daquilo: cada vez que eu jogava a perna pra cima, virava de lado, colocava a mão no joelho e abaixava, me sentia “não eu”, falsa, desconfortável e deslocada. Fora a dor desesperante que aquilo dava nas minhas pernas (devo convensar: é um ótimo exercício). Pensava, mais uma vez, “WTF?”. De tanto passar por essas experiências, eu me toquei que simular movimentos sexuais durante uma dança em uma festa não era para mim.

Nem me abalei: sabia que aquela moda ia passar logo, como todas as outras do mundo. Cara, estou até hoje esperando entrar numa festa e não ouvir as palavras “abaixa”, “abre”, “segura” e “relaxa” com conotação sexual. E o pior: se ainda fosse como alguns anos atrás… O funk costumava ser um dos momentos das festas. Agora, ele é o tempo todo.

Nas últimas que fui, no máximo 10 músicas internacionais foram tocadas. Talvez umas 5 de axé, mais uns 2 forrós e o “momento flashback”, que anda sendo composto por músicas dos anos 90. Que flashback o que, da década que nós nascemos? C’mon, povo!

Além de tocar o tempo todo, as coreografias e a letras andam cada vez mais explícitas e vergonhosas. Numa festa que fui ano passado, eu estava descansando, sentada em uma das mesas, conversando, quando olhei para o lado e me deparei com uma bunda. É, uma bunda. Balançando, para lá e para cá. Não dava para ver nada da pessoa. Só a região traseira. Imagina a situação embaraçosa quando vi que era uma conhecida minha? Morri de vergonha: por mim, por ela, pelo mundo.

Meninos fazem o “vem quicando” uns com os outros. Meninas se “engancham” e fazem sei-lá-o-que. Medo. Sério mesmo, fico com medo de certos momentos nas festas.

Repetindo: não tenho nada contra quem gosta! Estão certíssimos de fazerem o que querem e gostam, desde que não prejudiquem a vida deles e de outrem. Mas realmente gostaria que a moda passasse, para que eu pudesse voltar a me divertir nas horas dançantes das festas.

Big Brother Brasil
Tá. Agora podem me apedrejar de vez, mas acho BBB o FIM da picada mais “finalista” do mundo.

Um exemplo curto: noutro dia eu estava assistindo ao show do MSN da Beyoncé, em Tokyo, no canal Multishow. Tudo lindo, maravilhoso, dispensando comentários. De repente, um aviso é mostrado na tela: a programação seria interrompida para que fossem exibidos 20 minutos de BBB. Pensei em tirar do canal, mas o controle estava looonge, então, morri de preguiça. Deixei no mudo, afinal, o que eram 20 minutos?

Assim que a imagem de dentro da casa começou a ser exibida, entrei em choque. Eram duas participantes cortando tomate na cozinha. Só. Simples. Nada misturado com nada. Tá ok. Vim mexer no PC. Passados 10 minutos, olhei para a TV de novo. As duas participantes cortando outra coisa (não lembro o que era). Legal, útil à beça. Mais 10 minutos, hora em que meu show deveria voltar a ser exibido. Olho para a televisão: as duas estão jogando os tomatinhos dentro da panela. Mais 10 minutos. Ops, soma tudo. Meia hora? Haam, não eram “20 minutinhos”? Mais 10. Já chingando, enfurecida, eu resolvo parar para ouvir a conversa. A coisa mais inútil do mundo. Quando estava quase desistindo, cortam a imagem daquelas duas infelizes, e a televisão volta a mostrar a minha diva. Oh, gosh.

BBB foi legal no primeiro, que era novidade. No segundo, eu via só alguns dias da semana. No terceiro, só os paredões. No quarto, só vi a final. No quinto, só soube dos finalistas. Agora, a partir do sexto, a parada cansou horrores. Dá até enjôo chegar na quarta-feira na escola e N número fulanos e fulanas virem perguntar para mim “e aí, quem saiu ontem?” Olho para pessoa e respondo: “e eu tenho cara de que vê Big Brother?” Aí a criatura diz “ah…” e já me olha com uma cara de quem diz “sem cultura”. Será que a sem cultura sou eu mesmo? Pergunta se a pessoa conhece Beatles, se conhece Chico Buarque, se conhece Alfred Hitchcock ou Steven Spielberg. Ou se já leu Jane Austen, ou Machado de Assis, ou Agatha Christie? Não conhecer algum desses, tudo bem, mas dou a minha cara a tapa que a pessoa não faz a mínima idéia de quem seja nenhum deles.

Claro, uma pessoa pode ver BBB, à vontade. Mas não fala que é cultura não. Não fala que é educativo não. Porque não é. Então eles dão a desculpa “ah, mas a televisão serve para entretenimento e diversão!” Sua diversão é ver gente cortando tomate? Dá uma volta na cozinha da casa de algum conhecido, garanto que tem alguém lá que corta um de vez em quando 😉

Mais uma vez: nada tenho contra quem gosta das coisas citadas acima. As pessoas têm que fazer o que gostam, desde que não prejudiquem a si mesmos nem a outros. Mas eu começo a me sentir deslocada nesse mundo no qual todos gostam de ir ao cinema para ver bichinho falando, ouvir e dançar “vou pro baile sem calcinha” e assistir gente cozinhando, rs.

Escrevi demais (para variar) 😡

Momento Fotolog:

Bruna, eu, Dessa e Natasha

Churrasco de níver da Dessa! Parabéns, Xuxu ^^

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